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A Colômbia é inegociável para o Comando Sul. Artigo de Raúl Zibechi

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07 Junho 2021

 

“Sem a Colômbia, a estratégia do Pentágono e do Comando Sul fica órfã de pontos de apoio, esvaece. A Colômbia é o único país sul-americano que conta com saída para o Pacífico e o Caribe, além de ser a junta para o controle das estratégicas regiões andina e amazônica”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 04-06-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Nem o Pentágono e nem a oligarquia vão ceder às ruas e sociedade colombianas, porque temem perder tudo se derem meio passo ao lado. Estão dispostos a provocar um banho de sangue antes que ceder, inclusive farão o impossível para evitar uma derrota eleitoral em maio de 2022.

No xadrez geopolítico latino-americano, o Caribe é o mare nostrum do império, onde não pode admitir qualquer oposição, nem nações que saiam de seu controle. Duas já lhe escaparam e não pode admitir uma terceira, porque aceleraria seu já importante declínio como superpotência.

O mais importante geoestrategista estadunidense do século passado, Nicholas Spykman, defendia uma América mediterrânea que inclui México, América Central e Caribe, além de Colômbia e Venezuela, que deve ser uma região na qual a supremacia dos Estados Unidos não pode ser questionada, como destaca em sua obra America’s Strategy in Politics, citada pelo brasileiro José Luís Fiori.

Sem a Colômbia, a estratégia do Pentágono e do Comando Sul fica órfã de pontos de apoio, esvaece. A Colômbia é o único país sul-americano que conta com saída para o Pacífico e o Caribe, além de ser a junta para o controle das estratégicas regiões andina e amazônica.

A hipótese com a qual devemos trabalhar é a de que os Estados Unidos apoiarão o governo de Iván Duque, para além de alguma repreensão menor pelas ostensivas violações aos direitos humanos. O que está em jogo é tão importante que se permite passar por cima dos atropelos, do mesmo modo que se faz vista grossa à violência israelense na Faixa de Gaza ou diante da brutalidade da monarquia saudita no Iêmen.

A oligarquia colombiana é a mais rançosa e arcaica do continente. Nasceu da derrota do projeto de Simón Bolívar no alvorecer da nova república, firmou-se a ponta de bala e estilhaços, e teve dois momentos cruciais que explicam sua continuidade diante dos avanços populares.

O primeiro é o assassinato do líder liberal Jorge Eliécer Gaitán, no dia 9 de abril de 1948, que seria o muito provável vencedor nas eleições de 1950. Foi um líder popular que ganhou prestígio com sua intervenção no debate sobre o Massacre das Bananeiras, em 1928, e foi assassinado pela oligarquia e a CIA, dando início à guerra civil entre liberais e conservadores, que provocou mais de 300.000 mortes.

Com Gaitán, morre qualquer esperança de reforma agrária e de mudanças no domínio da oligarquia latifundiária, que naquele período estava sendo deslocada na Argentina pela rebelião operária de 17 de outubro de 1945 e os governos de Perón, e no Brasil pela gestão de Getúlio Vargas. Em outros países, como México e Bolívia, os latifundiários foram deslocados por sendas revolucionárias, ao passo que no Peru e no Equador as reformas foram encaradas pelas forças armadas, nos anos 1960.

O segundo é conhecido como Pacto de Chicoral. Foi a resposta dos proprietários de terras à burguesia reformista colombiana e ao presidente Carlos Lleras Restrepo (1966-1970), que pretendia realizar uma tímida reforma agrária inspirada na Aliança para o Progresso, para modernizar o país e fragilizar o movimento operário e camponês, como parte da luta contra o comunismo.

No dia 9 de janeiro de 1972, políticos e empresários assinaram o Pacto de Chicoral, um grande acordo das classes dominantes e o poder político para acabar com o reformismo agrário. Imediatamente, houve “a mobilização de batalhões do exército, a militarização de regiões inteiras, as prisões em massa, as longas permanências no cárcere em meio a maus-tratos e a liberdade de ação para os bandos de 'pássaros' dos latifundiários” [1].

O uribismo é filho desta história e mesmo que a DEA [Agência Antidrogas dos Estados Unidos] chegou a denunciar seus vínculos com o narcotráfico, o serviço que presta ao império é infinitamente mais valioso que os desatinos de seu principal aliado na Colômbia.

Os seguidores do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) controlam suficientemente as instituições judiciárias e eleitorais, policiais e militares para se perpetuar no poder, por meio de massacres e fraudes eleitorais, independente de uma vaga declaração de consortes como Luis Almagro.

Portanto, não surge no horizonte a possibilidade de mudanças em nível de Estado, nem por via eleitoral, nem por qualquer outra, tendo em conta a coesão adquirida pela classe dominante que se mostra disposta a tudo, sem fissuras, para seguir agarrada ao poder.

Cabe aos milhares de jovens mobilizados decidir o rumo de uma paralisação que já dura mais de um mês e que não se prevê o final. Já possuem a inspiração, após a convivência com a Guarda Indígena, que chamaram para aprender de sua experiência: autonomia e autogoverno para defender territórios e povos.

Nota

1. León Zamosc, La cuestión agraria y el movimiento campesino en Colombia, Cinep, Bogotá, 1987, p. 177.

 

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