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Em seu oitavo ano como papa, Francisco tentará “baixar a temperatura”?

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13 Março 2021

Nessa sexta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou um plano de ajuda ao combate ao coronavírus de 1,9 trilhão de dólares, após a aprovação pela Câmara e pelo Senado, tornando-o o pacote de estímulo econômico mais ambicioso proposto por um presidente estadunidense desde o governo Johnson nos anos 1960. É o ápice da agenda dos primeiros 100 dias de Biden e uma conquista notável para os padrões políticos convencionais.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado em Crux, 12-03-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ao tentar explicar como isso aconteceu, Ezra Klein, do New York Times, ofereceu recentemente uma interpretação intrigante: basicamente, argumentou Klein, Biden trocou a celebridade pela política.

Revendo a cobertura da mídia convencional, Klein constatou que, mesmo bem depois da eleição, Trump aparecia duas vezes mais nas manchetes do que Biden e ainda está bem à frente nas pesquisas do Google. Neste momento, o estadunidense típico poderia passar dias sem ouvir nada pessoal do homem, ou sobre o homem, que, na verdade, é o seu presidente, mas seu ex-comandante-chefe continua quase onipresente.

No cerne desse fenômeno, sugere Klein, está uma estratégia consciente de Biden, enraizada em uma conclusão-chave das ciências políticas contemporâneas: a saber, a polarização negativa agora é a força mais poderosa na vida pública. As pessoas nem sempre estão motivadas a apoiar uma ideia porque alguém de quem gostam apoia, mas quase sempre são levadas a se opor a uma ideia se alguém de quem não gostam a apoia.

Ao evitar se tornar o centro das atenções – ninguém na Casa Branca, por exemplo, se referiu ao programa de estímulo como o “Plano Biden” – o presidente reduziu o incentivo para os conservadores rejeitarem as suas políticas por tabela. Como as pesquisas mostram que a medida de estímulo está cerca de 10-20 pontos à frente do próprio Biden em termos de favorabilidade, a estratégia parece estar funcionando.

Os porta-vozes de Biden chamam a estratégia de “baixar a temperatura”. Isso vem à mente ao pensar sobre o estado do papado de Francisco, que marca seu aniversário de oito anos neste sábado.

Aparentemente revigorado pela crise do coronavírus, o Francisco de 84 anos ainda tem uma agenda ambiciosa para a Igreja e o mundo.

Internamente, sua lista de tarefas apresenta uma reforma de longa data da Cúria Romana, uma limpeza abrangente na gestão do dinheiro, a luta contra o abuso sexual clerical, o empoderamento das mulheres e dos leigos, uma forma mais colaborativa (“sinodal”, para usar o termo que ele usa) de tomada de decisões e muito mais.

Externamente, o papa apresentou uma visão para um mundo pós-Covid que se transforma em um sentido mais profundo de fraternidade humana e solidariedade, justiça econômica para os povos mais pobres do mundo, proteção do ambiente natural e o fim dos conflitos armados.

Um fator que complica a realização dessa agenda é que a polarização negativa também é uma força poderosa no catolicismo. Para o bem ou para o mal, o Papa Francisco, assim como praticamente todas as figuras públicas desta época, é divisivo. Entre alguns católicos, ele inspira um apoio fervoroso; entre outros, talvez uma minoria relativamente pequena, mas determinada, ele provoca ceticismo reflexivo e oposição.

Sob essa ótica, talvez Francisco poderia roubar uma página do manual de Biden e sair do centro das atenções, pelo menos tanto quanto o seu cargo e as suas responsabilidades públicas permitam.

Como poderia ser isso? Em geral, isso significaria reduzir seu próprio perfil público e permitir que partes da sua agenda sejam levadas a cabo por outros, sejam esses “outros” atores individuais, grupos ou instituições.

Pode-se suspeitar que as limitações relacionadas ao coronavírus seriam uma vantagem na redução do perfil do papa, uma vez que isso significa que não há eventos públicos de grande escala em Roma nem viagens internacionais. No entanto, os mesmos limites se aplicam a outras figuras públicas também. Portanto, em um sentido relativo, eles não fazem muito para redistribuir a luz dos holofotes.

É claro, o papa não pode deixar de lado as demandas da governança – ele não pode parar de nomear bispos, ou emitir decretos, ou aprovar orçamentos, ou qualquer outra coisa necessária para manter a Igreja funcionando, tudo aquilo que inevitavelmente gera notícia.

No entanto, ele poderia evitar mais os meios não oficiais de chamar a atenção, como conceder entrevistas, aparecer em documentários, publicar livros, fazer ligações e enviar cartas que acabam na mídia, e se envolver em gestos “privados” que obviamente pretendem se tornar públicos.

Nesse ínterim, Francisco poderia encorajar outros a promoverem as suas prioridades, quer isso signifique autoridades vaticanas (que geralmente são menos conhecidas e, portanto, menos polarizadoras), bispos de todo o mundo, lideranças de movimentos e ordens religiosas, ou outros atores da cena católica.

Assim como, em grande parte, o programa de estímulo de Biden, uma boa parte da agenda papal goza de forte apoio público. Quase todos defendem uma maior transparência e responsabilização, a maioria apoia papéis maiores para mulheres e leigos, e, em uma Igreja na qual dois terços de seus membros agora estão no mundo em desenvolvimento, grande parte da agenda de justiça social do pontífice repercute amplamente.

Assim como na política estadunidense, a dimensão polarizadora no debate católico sobre esses assuntos muitas vezes não é o conteúdo de uma determinada proposta, mas sim quem está por trás dela e quem é contra.

Ao longo dos últimos oito anos, o Papa Francisco mostrou-se hábil em ler os sinais dos tempos, sopesando aquilo que a Igreja e o mundo precisam dele em um determinado momento.

O que o exemplo de Biden sugere, por mais divergentes que sejam os dois casos, é que aquilo que a Igreja e o mundo talvez precisem exatamente agora do Papa Francisco é simplesmente menos – isto é, menos personalidade, para abrir espaço para mais políticas.

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