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EUA. Latinos protestantes são mais conservadores e apoiam Trump mais que os latinos católicos

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04 Dezembro 2020

Eleitores latinos foram decisivos na última eleição para ajudar os Democratas a vencerem no estado do Arizona pela primeira vez desde 1996, mas na Flórida e no Texas, mais latinos expuseram os votos para o presidente Donald Trump.

A afiliação religiosa emerge como uma explicação para essa divisão política entre os latino-americanos.

A reportagem é de Alejandra Molina, publicada por National Catholic Reporter, 03-12-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“A religião é o maior divisor demográfico entre hispano-americanos”, de acordo com uma nova análise do Public Religion Research Institute (PRRI), no qual encontra que latinos protestantes são mais conservadores, votam no Partido Republicano e apoiam Trump mais que os católicos ou os que não têm afiliação religiosa.

Natalie Jackson, diretora de pesquisa do PRRI, disse que essa divisão religiosa poderia ajudar a explicar por que latinos votaram da forma como votaram nesta última eleição.

“Há muitas diferenças e divisões com o grupo, eles podem não estar todos considerados em um grande bloco”, disse Jackson.

A Pesquisa sobre Valores Americanos do PRRI de 2020 (PRRI's 2020 American Values Survey) encontrou que entre os latinos protestantes (seguidores de Igrejas cristãs separadas da Igreja Católica Romana), a identidade política está mais próxima entre os Republicanos (32%), independentes (31%) e Democratas (28%), enquanto latino-americanos católicos inclinam-se mais fortemente aos Democratas (41%) que Republicanos (19%) ou independentes (20%). Latinos sem afiliação religiosa são ainda menos identificados como Republicanos (7%) e mais aos Democratas (46%); 22% identificam-se como independentes.

As divisões são mais distintas quando se refere a Trump. O survey encontrou que 57% dos latinos protestantes aprovam o desempenho de Trump na presidência, contra um pouco mais que um quarto de latinos católicos (27%). A aprovação de Trump é ainda menor entre os que não têm religião (16%).

Quando se refere à economia, latinos católicos e não religiosos aprovam mais o desempenho de Trump (42% e 28%, respectivamente), mas ainda menos que protestantes (58%).

Jonathan Calvillo, um sociólogo da religião, professor na Boston University, disse que latinos congregados em comunidades evangélicas e pentecostais escutam com mais frequência a pregação de seus pastores e líderes a favor de Trump.

“Eu vejo muitos líderes que endossam Trump ou que pelo menos oferecem uma posição apolítica como ‘vamos apenas rezar para qualquer um que estiver na presidência, rezamos por nossos líderes’”, afirmou Calvillo em um podcast sobre a pesquisa do PRRI.

“Eu não tenho escutado vozes mais progressistas vindo dessas comunidades”, acrescentou.

Líderes evangélicos como o reverendo Samuel Rodriguez, presidente da Conferência Nacional de Líderes Cristãos Hispânicos, disse que os latinos se beneficiaram de Trump com as oportunidades econômicas e os julgamentos da Suprema Corte, que ele apontou “respeitarem a santidade da vida”.

Tony Suarez, vice-presidente da Conferência Nacional de Líderes Cristãos Hispânicos, disse que Trump é conhecido como um presidente que “lutará contra o comunismo, socialismo e cartéis”.

Para Calvillo, é importante considerar as diferentes teologias e estruturas de liderança de católicos e igrejas protestantes para melhor entender o alcance da visão entre os latinos. A pesquisa de Calvillo foca sobre como afiliações religiosas influenciam identidades étnicas entre latinos.

A pesquisa do PRRI também revela divergências religiosas entre os votantes latinos sobre questões de raça e imigração.

Latinos protestantes (50%) com mais frequência que latinos católicos (33%) e os sem religião (22%) afirmam que os assassinatos de pessoas negras por policiais são casos isolados. Eles também são mais favoráveis que os outros grupos em relação à forma como Trump enfrentou os protestos por justiça racial (45%, comparado com 30% de latinos católicos e 11% dos sem afiliação religiosa).

Quase metade dos latinos protestantes (48%) dizem que apoiam a construção de um muro na fronteira dos EUA com o México. Essa porcentagem é menor entre os católicos (34%) e os sem afiliação religiosa (15%). E 45% dos latinos protestantes apoiam uma lei de prevenção à entrada de refugiados no país, enquanto 31% dos católicos e 13% dos sem religião dizem o mesmo.

Nisso, Calvillo afirma ao Religion News Service, pode ajudar lembrar que a história católica da Teologia da Libertação, a qual vem da América Latina, pode “continuar se manifestando no contexto estadunidense”.

“Há padres que são muito inclinados à Teologia da Libertação. Essa forte ênfase na justiça social também se estende ao povo”, disse Calvillo.

Em seu livro recém-lançado, The Saints of Santa Ana, Calvillo examina como as “práticas da vivência religiosa” moldam a identidade étnica entre os imigrantes mexicanos católicos e evangélicos. O livro se concentra na comunidade de Santa Ana, uma cidade em Orange County, Califórnia, que é quase 80% latina.

Por meio dessa pesquisa, ele aprendeu que os paroquianos católicos muitas vezes tinham um forte senso de comunidade. As questões de justiça e equidade foram questões que afetaram seus vizinhos, disse Calvillo.

“Seja por uma teologia muito forte de justiça social ou apenas por eles investirem em seus bairros, havia esse senso de trabalhar em prol do bem comum”, disse Calvillo.

Embora a Igreja Católica tenha posturas conservadoras em questões como o aborto, Calvillo disse que, por meio de sua pesquisa na comunidade, ele viu que há a postura oficial da Igreja e, em seguida, “a maneira como é realmente vivida”.

Calvillo disse que os protestantes latinos, particularmente os evangélicos, têm um “forte senso de misericórdia e compaixão”, mas muitas vezes para eles isso está “enraizado nesses atos de evangelismo e conversão”. Há muito mais ênfase no relacionamento pessoal com Deus, disse ele.

Trump apela para esse tipo de individualismo e empreendedorismo, disse Calvillo.

Calvillo reconhece a resistência contra os latinos evangélicos. Ele mencionou comentários recentes feitos pelo ex-presidente Barack Obama quando sugeriu que os latinos evangélicos não se importavam o suficiente com a imigração e pessoas indocumentadas.

Para Calvillo, é importante destacar que os evangélicos latinos estão “engajados em boas obras e muitos deles são pessoas compassivas”, que são voluntários na Igreja ou ajudam a alimentar os sem-teto.

No entanto, o que muitas vezes falta nos espaços evangélicos latinos é uma “compreensão de como funcionam as injustiças e as desigualdades estruturais”, disse Calvillo.

“As pessoas pensam ‘se eu apenas mostrar compaixão e amor como indivíduos individualmente, então por que eu preciso fazer todas essas outras coisas que os progressistas estão me dizendo para fazer?’”, disse Calvillo.

A Pesquisa de Valores Americanos de 2020 do Public Religion Research Institute entrevistou 2.538 pessoas e teve uma margem de erro de 2,6 pontos percentuais. Os dados foram divulgados em meados de outubro e uma análise mais aprofundada dos latinos foi publicada em 17 de novembro.

 

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