16 Novembro 2020
Torcedores pelas suas seleções nacionais de futebol, a bispa Agnes Siguroardóttir, da Igreja Evangélica Luterana da Islândia, e o presidente da Igreja Evangélica Luterana da Hungria, Tamás Fabiny, assistiram a partida entre Hungria e Islândia, disputada na quinta-feira, 12 de novembro, no Puskás Arena, em Budapeste.
A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.
O time húngaro levou a melhor e venceu os islandeses por 2 a 1, de virada e com gol marcado aos 47 minutos do segundo tempo.
Antes da partida, Agnes e Tamás compartilharam um vídeo destacando a importância do futebol como “uma oportunidade de mostrar compreensão e respeito mútuos, de lugar pela dignidade humana e contra todos os tipos de racismo”.
O futebol é esporte popular nos dois países. Ele “pode ser uma diversão emocionante e familiar, reunindo diferentes gerações”, afirmou a bispa islandesa. “Não se trata apenas de competição. Ele também une culturas, nações e religiões”, disse. Lembrou, ainda, que atletas usam sua fama para denunciar o racismo e enfatizar o respeito pelos outros, “o que pode tornar o mundo um lugar melhor”.
No vídeo divulgado nas redes sociais, bispa e bispo destacaram que iriam torcer para os seus clubes e para assistirem um “jogo de futebol justo e agradável”, segundo matéria da Federação Luterana Mundial.
Leia mais
- O futebol como um drama da vida social no Brasil. Entrevista especial com Édison Luis Gastaldo. Revista IHU On-Line, Nº 334
- África do Sul, a primeira bispa mulher da Igreja Anglicana
- Dois únicos técnicos negros do Brasileirão escancaram o racismo: “Negar e silenciar é confirmá-lo”
- O encadeamento do racismo estrutural
- O futebol como filosofia
- A 3 meses da Copa, racismo é mais um 'fantasma' no futebol brasileiro
- Contra o racismo nada de bananas, nada de macacos, por favor!
- “No Brasil, temos a ideia de que os negros são inerentemente inferiores”
- Torcidas Queer e a homofobia nos estádios de futebol. Entrevista especial com Gustavo Andrada Bandeira
