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Eleição de políticos evangélicos depende muito do entorno que igrejas proporcionam

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02 Setembro 2020

O sucesso do apoio que políticos buscam e recebem de denominações evangélicas, pentecostais e neopentecostais, depende menos do pastor e mais da estrutura, por menor que seja, que essas denominações, boa parte sem uma institucionalidade centralizada, podem oferecer.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

A avaliação está descrita no texto “Igrejas evangélicas como máquinas eleitorais”, de autoria do professor emérito Reginaldo Prandi, do doutorando Renan William dos Santos, e do doutor em Sociologia Massimo Bonato, publicado na revista USP. O artigo, diz a síntese, “compara as relações de religiões brasileiras com a esfera política a partir de dois plano distintos: o das concepções políticas dos fiéis e o da atuação eleitoreira das igrejas”.

Tomando como base pesquisa do Instituto Datafolha de dezembro de 2016, que entrevistou 2.828 pessoas maiores de 16 anos distribuídos em 174 municípios, os pesquisadores concluíram que os dados mostram a fragilidade do argumento de políticos evangélicos de que representam uma grei “numa espécie de cruzada moral contra os avanços liberalizantes defendidos por grupos LGBT, feministas, laicistas” e outros.

Também é volátil a aceitação de recomendações de lideranças religiosas para que seguidores votem neste ou naquele candidato, o alardeado poderio político dos pastores. A pesquisa do Datafolha anotou que 89,7% dos católicos, 78,8% dos protestantes históricos e 75,8% dos pentecostais e neopentecostais reportam explicitamente não levar em consideração a campanha de seus líderes religiosos para políticos ligados às igrejas.

Também é minoritária, apontaram os pesquisadores, a “fatia daqueles que acham que os políticos ligados ao próprio segmento religioso são melhores que os demais: 11,4% entre os católicos, 13,5% entre os protestantes históricos, 16,5% entre os pentecostais e neopentecostais, e 15,6% entre os adeptos de religiões afro-brasileiras” têm essa percepção.

Os próprios pesquisadores se perguntam: de onde vem, então, a força das lideranças evangélicas para, ainda assim, elegerem candidatos a cargos legislativos e executivos? “Se a resposta não está na mensagem, isto é, no convencimento fundamentado nas crenças e valores da religião, ele deve estar, então, na própria instituição religiosa”, constatam.

A própria igreja, assinalam, “é que se torna central para funcionar como uma espécie de ‘máquina eleitoral’, muitas vezes tão ou mais efetiva que os próprios partidos políticos”. Onde estaria, então, a força dessa máquina eleitoral? O artigo destaca, em primeiro lugar, “a mão-de-obra que as igrejas evangélicas podem fornecer à sustentação de uma candidatura. Tal mão-de-obra consiste em obreiros e voluntários que atuam de forma análoga aos cabos eleitorais nos bairros e arredores das igrejas”.

Um segundo elemento é a proximidade que essas igrejas têm com os seguidores, uma rede de contatos de divulgação e execução de serviços essenciais. É o crente que é dono de uma gráfica, o irmão que tem carro de som, o advogado... “Essa gama de contatos fornece a qualquer candidatura um capital social não contabilizado que permite alcançar círculos muito mais distantes daquele centrado no bairro da própria comunidade religiosa”, apontam.

Como um terceiro ponto, os pesquisadores arrolam a arrecadação de recursos. “Os próprios dízimos, esmolas, ofertas e outras formas de donativos não tributáveis oriundos dos fiéis engrossam, assim, o poderio financeiro mobilizável pelos líderes religiosos”. Ou seja, recursos dessas fontes podem ser canalizados a campanhas, constituindo-se, nesses casos, “um verdadeiro caixa dois de difícil fiscalização”.

A pesquisa conclui, pois, que as igrejas se mostram como um celeiro de lideranças político-religiosas que podem dispor “de uma capilaridade sem igual, alcançando desde comunidades carentes até círculos empresariais; um amplo repertório simbólico, que lhe permite comunicar com variados tipos de demandas” e, por fim, “uma via de financiamento livre dos constrangimentos impostos aos canais tradicionais da prática política”.

O artigo está disponível aqui.

 

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