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24 Agosto 2020

No Carmelo de Santa Cruz y San José, ela é conhecida como Madre María Mónica del Niño Jesús. Mas, na Argentina, ela é conhecida como Ir. Mónica Astorga Cremona e, acima de tudo, como a freira ou a madre das mulheres trans.

A reportagem é de Francesco Lepore, publicada por Linkiesta.it, 21-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Há anos, a carmelita descalça, que é prioresa do único mosteiro de clausura da Diocese de Neuquén, na Patagônia, Argentina, está empenhada em ajudar as mulheres trans que recorrem a ela a saírem das condições de dificuldade ou da prostituição, a encontrarem um emprego ou aprenderem um ofício.

Nessa atividade, ela encontrou a oposição de amplos setores da Igreja, mas sempre pôde contar com o apoio de Jorge Mario Bergoglio, primeiro como arcebispo de Buenos Aires (onde a hermana Mónica nasceu em 1967), depois como papa.

Em várias cartas, Francisco expressou o seu encorajamento para um projeto que, iniciado há três anos pela freira, viu a sua plena realização no dia 10 de agosto passado, em benefício daqueles que são marginalizados da sociedade.

“Na época de Jesus – assim disse o papa em uma carta há alguns anos – os leprosos eram expulsos do mesmo modo.”

Trata-se do “Condomínio Social Protegido para Mulheres Trans”, chamado La Costa del Limay, que, localizado no bairro Confluencia, de Neuquén, e composto por 12 miniapartamentos, representa o primeiro conjunto habitacional permanente do mundo para pessoas trans em situação de vulnerabilidade.

Trata-se de um edifício de dois andares, com seis apartamentos de 40 metros quadrados em cada andar, um amplo salão de uso comum e um parque de 120 metros quadrados.

Quem se beneficia desse espaço, em forma de comodato, são 12 mulheres trans entre os 40 e os 70 anos, que participaram do auge da alegria há 10 dias, na inauguração saudada com alegria também por Francisco.

Na última carta enviada à religiosa, ele escreveu: “Cara Mónica, Deus, que não foi ao seminário nem estudou teologia, te retribuirá abundantemente. Rezo por ti e pelas tuas meninas. Não se esqueçam de rezar por mim. Que Jesus te abençoe e a Virgem Santa te cuide. Fraternalmente, Francisco”.

Apesar de ser fiel aos ritmos da vida do claustro e de não conceder entrevistas com facilidade (em um post no Facebook, ela pedia para não ser chamada, não tendo “nada a dizer”), a hermana Mónica decidiu falar sobre o seu projeto com o Linkiesta.

Eis a entrevista.

O que a levou a se empenhar com tanto entusiasmo pelas mulheres trans?

Tudo começou há 14 anos. Algumas mulheres trans me pediram ajuda para deixarem de se prostituir. Eu, então, perguntei que sonhos elas tinham, e uma delas, Katiana, me disse: “Ter uma cama limpa para morrer”. Há 11 anos, a diocese emprestou uma casa e quartos para realizar várias atividades. Em 2017, eu pedi à prefeitura um terreno: eles cederam o terreno, e veio um convite do gabinete do governador para preparar um projeto habitacional. Depois de três anos, o projeto é uma realidade concreta.

Francisco lhe escreveu uma carta em resposta à sua, na qual você contava como havia sido a inauguração do condomínio. Mas ele também fez isso perto da cerimônia?

O papa conhecia a nossa comunidade antes mesmo de se tornar bispo e, em 2009, veio nos visitar. Naquela ocasião, eu informei a ele que eu estava acompanhando as mulheres trans, e ele me disse: “Não abandone o trabalho de fronteira que o Senhor te deu”. Eu escrevo para ele quando quero compartilhar algo com ele. Poucos dias antes da inauguração, ele me escreveu: “Compartilho a tua alegria pelos apartamentos. Felicitações e bênçãos. Estou ao teu lado. Vai em frente e nunca abandona a oração. Uma saudação afetuosa à comunidade. Por favor, continua rezando por mim. Jesus te abençoe e a Virgem Santa te cuide. Fraternalmente, Francisco”.

Você é superiora de um mosteiro de clausura. Quando entrou no Carmelo, você imaginava que se aproximaria das mulheres trans? Como você consegue conjugar a vida de contemplação com tal atividade?

Eu entrei no Carmelo há 35 anos. Sempre pensei que a minha oração e a minha vida deviam ter como objetivo cuidar daqueles que são descartados pela sociedade. Desde o primeiro dia, pedi a Jesus que me mostrasse os rostos e os nomes das pessoas. Além disso, sou uma simples mediadora. Levo a minha vida em um mosteiro. As mulheres trans vêm aqui para rezar e conversar, envolvem-se em alguns projetos, e eu me comunico por e-mail ou telefone com as pessoas para ajudar.

Santa Teresa d’Ávila às vezes foi incompreendida pelas autoridades eclesiásticas da época. Em 1578, o núncio apostólico na Espanha, Filippo Sega, chegou a defini-la como “fêmea inquieta e vagabunda”. Na sua opinião, se a fundadora do Carmelo vivesse hoje, teria assumido e aprovado o seu compromisso com as mulheres trans?

Não tenho dúvidas de que hoje Santa Teresa faria o mesmo e muito mais.

Você falou do apoio de Bergoglio desde quando ele era arcebispo de Buenos Aires. Você já encontrou hostilidade por parte do clero de Neuquén?

Na Igreja local, são muito poucos aqueles que aprovam essa atividade.

Violência, discriminação e homicídios de mulheres trans não param na Argentina e no mundo. O que você acha que as autoridades civis deveriam fazer para impedir isso?

Acho que ninguém está realmente interessado nas pessoas trans, e é por isso que eles não fazem nada.

No dia 19 de agosto, você postou no Facebook uma foto da bandeira transgênero por ocasião do 21º aniversário da sua concepção por Monica Helms. Você não tem medo de ser acusada de ideologia também pelos católicos, como acontece com muita frequência com quem defende os direitos das pessoas LGBTI?

Já me acusaram de tudo. Acho que eles não têm mais nada a me dizer.

Apesar dos diferentes tons pastorais do Papa Francisco, na Igreja Católica ainda existe muita indiferença e, muitas vezes, hostilidade contra as pessoas LGBTI. O que você acha?

Ainda há um longo caminho a ser feito na nossa amada Igreja. É preciso interpretar o Evangelho. É preciso informação e formação. Mas acredito que isso está avançando pouco a pouco.

 

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