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Personalidades francesas se encontrarão com o Papa Francisco em torno da Laudato Si’

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21 Agosto 2020

Um grupo de quinze personalidades do mundo eclesial e ecológico, entre as quais está a atriz Juliette Binoche, deve ir ao Vaticano no dia 3 de setembro para se encontrar com o Papa Francisco. Uma maneira de unir forças, com a esperança de avançar as linhas.

A reportagem é de Marie-Lucile Kubacki, publicada por La Vie, 20-08-2020. A tradução é de André Langer.

No dia 3 de setembro, um grupo bastante excepcional viajará ao Vaticano para se encontrar com o Papa Francisco, de trem, depois de ônibus. Entre eles estão personalidades do mundo da ecologia, ativistas como Pablo Servigne, especialista em colapsologia e coautor de Comment tout peut s'effondrer : petit manuel de collapsologie à l’usage des générations présentes (Como tudo pode desmoronar: um pequeno manual de colapsologia para o uso das gerações presentes, com Raphaël Stevens, Seuil, 2015), Valérie Cabanès, advogada comprometida com o reconhecimento de um “ecocídio” – ponto sobre o qual o Papa Francisco também se posicionou publicamente, em novembro passado, em um discurso aos participantes do XX Congresso da Associação Internacional de Direito Penal –, e a atriz Juliette Binoche – ela assinou, junto com outras personalidades durante a crise da Covid-19, um manifesto publicado no Le Monde para convidar dirigentes e cidadãos a trabalharem juntos por uma profunda reforma dos objetivos, valores e economias.

Uma pequena revolução silenciosa

“A ideia, explica Raphaël Cornu-Thénard, um dos protagonistas do projeto, arquiteto e fundador da Anuncio e do Congrès Mission, é estender uma ponte entre a Igreja e o mundo secular, para criar mais ligações entre os movimentos ecológicos não católicos e a Igreja”. Um dos grandes pontos fortes dessa road-trip verde é a diversidade de perfis. Católicos e não católicos, homens e mulheres, todos sensíveis às questões ambientais, mas diversamente engajados.

Além das personalidades mencionadas, o grupo de cerca de quinze pessoas também inclui Éric de Moulins-Beaufort, arcebispo de Reims e presidente da Conferência dos Bispos da França, Laurent Landete, subdiretor-geral do Collège des Bernardins, Gaël Giraud, diretor de pesquisa no CNRS e sacerdote jesuíta, Elena Lasida, professora do Instituto Católico de Paris (ICP) e doutora em Ciências Econômicas e Sociais, Xavier Houot, diretor ambiental de uma grande empresa, Aurélien Gonthier, jovem agricultor de Loiret, Damien Nodé-Langlois, professor da SVT, apicultor – ele atua na Proteção Jurídica de Jovens, assim como Maxime e Elena de Rostolan, empreendedores ambientais, na área da agroecologia e da permacultura.

A história desta louca epopeia começa cinco anos após a publicação da Laudato Si’. Em novembro de 2019, a assembleia plenária dos bispos franceses em Lourdes decidiu, sob a liderança de seu novo presidente, Éric de Moulins-Beaufort, iniciar seus trabalhos com um dia e meio de trabalho sobre a ecologia. Cada bispo foi encorajado a convidar dois leigos sensíveis à noção da ecologia integral.

O encontro foi um sucesso, e outras edições estão previstas. Sem fazer barulho, produziu-se uma pequena revolução. Durante várias horas, os bispos ouviram testemunhos e deixaram-se interpelar. A fórmula convenceu Raphaël Cornu-Thénard, Laurent Landete e Éric de Moulins-Beaufort a prolongar a experiência com uma viagem a Roma, para encontrar o Papa Francisco. “Nós participamos de vários encontros de lideranças ambientais e, cada vez, sentimos uma atenção especial do Santo Padre pelo trabalho que vinha desenvolvendo na área da ecologia”, relata Raphaël Cornu-Thénard.

Qual é o objetivo deste encontro? “Cada um terá um tempo para fazer sua intervenção, em seguida provavelmente haverá perguntas”, responde Raphaël Cornu-Thénard, que não quer dar um quadro muito importante para permitir que a troca ocorra da forma mais livre possível.

“O objetivo, responde Gaël Giraud, é perguntar ao Papa Francisco como ele avalia a recepção deste grande documento que é a Laudato Si’, sendo minha opinião que, paradoxalmente, talvez seja melhor recebido em círculos não católicos do que nos círculos católicos. Para mim, esta encíclica é o documento mais importante da Igreja desde o Concílio Vaticano II e implica uma mudança: sendo ao mesmo tempo plenamente fiel à tradição cristã, revela e explica opções muito fortes no seu interior em relação à Criação, às outras religiões, ao diálogo ecumênico...”.

E Gaël Giraud continua: “O segundo ponto é que aqueles que estarão lá, e que não são necessariamente cristãos, podem dizer como recebem a encíclica”. Por fim, conclui o padre jesuíta, “gostaria de lhe perguntar o que espera de um grupo como o nosso, onde há homens, mulheres, clérigos e leigos, pessoas engajadas na Igreja e pessoas que não o são... porque esta composição é fiel a um certo estado de espírito da encíclica!”

Na verdade, se o caminho leva a Roma, o sentido da viagem está tanto no ponto de chegada como no caminho. “O que é interessante nesta fórmula, comenta Elena Lasida, não é apenas o fato de encontrar o Papa, mas tudo o que isso gera de encontros no grupo. Ninguém nos chamou para nos reunirmos e fazer algo juntos, principalmente uma viagem, mas nós a faremos. É improvável e é muito bonito, porque é exatamente o que há por trás da ecologia integral, na minha opinião, que é, no fundo, um deslocamento, um descentramento, um convite para sair. Na verdade, nos colocamos a caminho juntos, criamos vínculos, do mesmo modo como tudo está ligado na Laudato Si’, com a ideia de que há espaço para algo novo hoje”.

Para cada um dos membros, o Papa representa alguém diferente, mas para todos, ele se expressa como portador de um chamado ousado e de esperança. “Fazer esta viagem no contexto da Covid-19 não é trivial, continua a economista, porque vimos que a pandemia veio para confirmar, por um lado, o prognóstico de crise e, por outro, o fato de que, se quiséssemos, poderíamos ter tomado decisões políticas que poderiam fazer a diferença, como fizemos durante a quarentena. Antes, tínhamos a impressão de estar submetidos a um rolo compressor e não poder fazer nada, e com a pandemia vimos que podemos agir, ou, como diria o Papa, que outro mundo é possível”.

Um processo estendido a outros países

Este processo, que vê personalidades do mundo eclesial e ecológico tentando unir suas forças, está acontecendo também em outros países. Gaël Giraud, por exemplo, acaba de ser recrutado como professor pela Universidade de Georgetown, em Washington (Estados Unidos), para criar e dirigir um centro de justiça ambiental. “Neste centro, explica o jesuíta, que foi economista-chefe da Agência Francesa de Desenvolvimento de 2015 a 2019, faremos pesquisas interdisciplinares com clérigos, leigos, acadêmicos e ativistas ambientais, mas também assessoraremos governos e teremos muito diálogo sobre políticas públicas com os países do Sul, completamente desamparados sobre questões ecológicas”.

Convencido de que a sociedade sofre muito com o trabalho solitário, quer montar uma plataforma onde todos, políticos, filósofos, economistas, possam trabalhar juntos. Vários grandes nomes já aceitaram se juntar a ele, como o economista franco-togolês e ex-ministro da Prospective do Togo, Kako Nubukpo, o professor sul-africano Mark Swilling, fundador do campus ecológico de Stellenbosch, na África do Sul, mas também estrelas em ascensão na pessoa de cinco jovens pós-doutores. Antes mesmo da abertura de seu centro, Gaël Giraud já tinha sido contatado por dois governos.

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