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01 Junho 2020

Há um fino fio obscuro, semelhante à coroa de um terço, que une Trump, Bolsonaro, Le Pen, Salvini, Orbán e Putin: o oxímoro de um cristianismo integralista esvaziado do Evangelho e transformado em uma religião civil nacionalista, que não proclama a fraternidade e a libertação anunciada por Jesus de Nazaré, mas grita o slogan “Deus, Pátria e Família”, como cimento identitário em tempos de globalização, migrações e multiculturalismo.

A reportagem é de Luca Kocci, publicada em Il Manifesto, 29-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Um programa político-cultural, com um arsenal de símbolos (crucifixos, terços, estátuas marianas), que une os líderes da direita populista, em um projeto de reconquista com cheiro de incenso, mas desprovido de fé. Uma estratégia transnacional, filha do espírito do tempo, mais do que de uma real coordenação, embora existam ideólogos itinerantes entre o Atlântico e a Europa, e hierarcas eclesiásticos que, no entanto, devem fazer as contas com um pontífice cujo magistério social e cuja prática pastoral remam na direção oposta.

Essa é a tese ilustrada em “Dio? In fondo a destra. Perche i populisti sfruttano il cristianesimo” [Deus? No fundo à direita. Porque os populistas exploram o cristianismo], de Iacopo Scaramuzzi, vaticanista da agência Askanews (Ed. Emi, 144 páginas).

Uma viagem que começa em 1917, ano das aparições de Fátima, nos anos 1930, transformada em Nossa Senhora anticomunista (a Rússia soviética “se converterá”), vitoriosa graças à consagração ao seu “Imaculado Coração”. E, nessa veste, é utilizada ainda hoje.

Utilizada por Salvini – mas quem sugere é o senador ultracatólico Fontana, ex-ministro da Família no governo de Conte –, que nunca se separa, pelo menos em favor das câmeras, do seu terço de bolso e várias vezes confiou a si mesmo e a Itália toda ao “Imaculado Coração de Maria”.

Utilizada por Bolsonaro, que há um ano também consagrou o Brasil ao “Imaculado Coração de Maria”, mas não à Nossa Senhora negra de Aparecida (padroeira nacional), mas sim à de Fátima, branca e sobretudo anticomunista. Embora o próprio Bolsonaro, depois, também tenha participado dos ritos dos evangélicos, cada vez mais numerosos e influentes no Brasil, portadores de um programa rigidamente conservador (não ao aborto, ao casamento gay e às questões de gênero).

Utilizada por Orbán, que, junto com outros líderes da direita internacional e com o cardeal Zen (acérrimo inimigo dos acordos China-Vaticano), em setembro de 2019, foi justamente para Fátima para uma peregrinação organizada pela International Catholic Legislator Network, uma espécie de “Internacional Integralista”.

Do outro lado do Atlântico, lado norte, está Trump e, pelo menos até o seu afastamento da Casa Branca, o seu ideólogo teocon de confiança, Steve Bannon, o “padroeiro” da operação que visa a instalar na Cartuxa de Trisulti a Academia do Ocidente judaico-cristão, “uma escola de gladiadores de direita, os soldados das próximas guerras culturais que deverão defender o Ocidente”, de acordo com a definição do próprio Bannon, amigo também de Salvini, Orbán e das Le Pen.

Trump intercepta as ansiedades da direita cristã, que, anteriormente, defendia o Tea Party e agora vota nele em bloco, considerando-o como a última possibilidade de inverter a tendência da mudança cultural e econômica do país após os anos de Obama. O único capaz de reconstruir aqueles Estados Unidos brancos e cristãos, caros a uma parte do episcopado católico estadunidense, mas também a muitos pastores protestantes, em uma espécie de “ecumenismo do ódio”, como bem sintetizaram o jesuíta Spadaro e o presbiteriano Figueroa na revista La Civiltà Cattolica.

O amigo-inimigo Putin não é diferente. Em Moscou, o ideólogo de confiança se chama Aleksandr Dugin (há dois anos, convidado romano dos fascistas da Casa Pound para falar sobre o choque apocalíptico entre globalismo e populismo), e a Igreja não é a católica, mas sim a ortodoxa do Patriarca Kirill, informante do KGB nos tempos em que Putin o liderava e hoje, junto com o presidente russo, defensor dos valores tradicionais contra os novos direitos civis, começando pelos reivindicados pelos gays.

“De Roma a Washington, de Moscou a Paris, de Budapeste a Brasília... o modus operandi é o mesmo, a narrativa é a mesma, repetem-se os mesmos inimigos, as mesmas contraposições”, escreve Scaramuzzi.

E os novos populistas de direita, junto com os seus sacerdotes, “recorrendo ao grande caldeirão da história da Igreja, onde abundam guerras religiosas e cruzadas, condenações aos infiéis e excomunhões aos hereges, controle social e conservadorismo, usam o sagrado para demarcar territórios, distinguir inimigos, erradicar as diversidades”.

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