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Espanha. A revolta feminista chega também até as mulheres da Igreja

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03 Março 2020

As mulheres da Igreja Católica, apoiadas por grupos religiosos e leigos, convocaram para uma primeira concentração, neste domingo, 1º de março, sob o lema Revolta das Mulheres na Igreja. Teólogas, integrantes de paróquias, fiéis, comunidades de base e algumas congregações religiosas levantam suas vozes contra a profunda discriminação que vivem por parte da hierarquia eclesial.

A reportagem é de Susana Albarrán, publicada por El Salto, 29-02-2020. A tradução é do Cepat.

Através do lançamento de um comunicado e da convocatória para o próximo 1º de março, para se concentrar em várias cidades, essas mulheres se juntam à ação global do movimento internacional Voices of Faith (conselho de mulheres católicas) pela igualdade e dignidade para as mulheres na Igreja católica.

Essas mulheres dizem que estão cansadas das inconsistências e do autoritarismo que percebem, situação que apenas mudará se houver uma profunda mudança em todos os níveis da hierarquia eclesial. Em seu comunicado, afirmam que “a instituição está ficando à margem das conquistas sociais em igualdade e corresponsabilidade”.

Nas palavras de Marifé Ramos, doutora em teologia e uma das porta-vozes dessa revolta, o “basta!” significa que, “desta vez, vamos sair também para o âmbito público, manifestarmos mais, levantar mais a voz, conectar-se mais com as redes do Estado espanhol, da Europa ... as redes e os meios de comunicação são agora nosso púlpito”.

O chamamento desta Revolta no início do mês de março, e a apenas sete dias da celebração do Dia Internacional das Mulheres, que todos os anos consegue globalizar as demandas do movimento feminista mundial, não é por acaso. “Com o movimento feminista, tivemos grandes conexões e laços, e muito bons relacionamentos”, explica Marifé, que acrescenta que muitas feministas que anteriormente sugeriam simplesmente abandonar a instituição, agora entendem a importância da fé para elas.

Outra porta-voz da revolta, Pepa Torres, religiosa e educadora social, considera que “isso faz parte de um movimento em que muitas de nós estamos há muito tempo, mas que, neste momento, fatos tão provocativos como o Sínodo da Amazônia e seu silêncio sobre o acesso das mulheres aos ministérios e os últimos relatórios sobre violência sexual contra freiras e a exploração do trabalho nos indicam que devemos continuar com mais força”. Para ela, essa revolta é como o 15M das mulheres da Igreja. Torres acredita que a igreja perdeu sua missão pastoral porque se concentrou no clericalismo, isto é, que se ocupa com aqueles que formam o clero - a maioria, homens -, esquecendo o cuidado e a atenção ao povo.

As reivindicações

As organizadoras da Revolta concordam em apontar um fato inquestionável, como o de que as mulheres representam uma maioria esmagadora. “A Igreja está impregnada do trabalho das mulheres e, no entanto, na maioria das vezes não nos veem”, enfatiza Ramos. “O que aconteceria com a Igreja se parássemos de fazer todos esses trabalhos?”, expressam no comunicado.

Reivindicam que se reconheça e visibilize seu trabalho, que reconheçam seus direitos, bem como tenham voz e voto nos mecanismos da instituição para participar diretamente da tomada de decisão. Além disso, pedem que se integre a teologia feminista como um motor de mudança, que se incorpore em todo documento a igualdade e a linguagem inclusiva e que a Igreja se una para denunciar as injustiças do sistema econômico neoliberal, que não apenas expolia territórios, mas também favorece a exploração laboral e sexual das mulheres.

Em Madri, recordam que no ano 2000 celebraram o Jubileu de Mulheres em frente à Catedral da Almudena. Vinte anos depois, voltam a fazê-lo. Será a partir do meio-dia de domingo, 1º de março, e convocam outras mulheres e grupos para além do âmbito confessional para se unirem a essa causa.

“Iremos nos mobilizar de maneira pacífica e criativa nas portas das catedrais. Fora, porque é assim que nos sentimos”. Barcelona, Bilbau, Santiago de Compostela, Sevilha, Santander, La Rioja, Valência, Saragoça e Madri são as cidades em que essa revolta de mulheres na Igreja começará. Perguntadas se reuniram-se e levaram suas reivindicações ou convidaram para a concentração a hierarquia da Igreja Católica, Marifé Ramos responde: “Para quê? Quando nascemos há 36 anos, enviamos ao episcopado uma carta dizendo que havíamos nascido como um grupo de Mulheres e Teologia para explicar sobre o nosso papel na Igreja e ainda estamos esperando a resposta. Se querem conversar, aqui estamos.”

Por sua vez, Torres ressalta que “essa mobilização não tem caráter rupturista, somos mulheres que querem sensibilizar homens e mulheres para que a Igreja cresça em algo que lhe é intrínseco e que até o século II foi assim, uma comunidade de iguais”.

Ao manifesto se juntaram mais de 50 grupos e dezenas de pessoas individualmente. Para a concentração deste domingo, insistem, estão convidados todos os que desejam compartilhar com elas, seja da hierarquia eclesial ou não.

A teologia feminista como motor de mudanças

Boa parte daquelas que convocam para a Revolta das mulheres na igreja são estudiosas da fé, mulheres com décadas de experiência em trabalho social e profissionais em diferentes áreas. Segundo Marifé Ramos, “no ano 2000, a teologia feminista ainda estava invisibilizada. Naqueles anos, “trabalhamos com as fotocópias de livros que conseguíamos no exterior e que traduzíamos. Agora, essa teologia é visível em algumas áreas de grupos altamente conscientes, está entrando em algumas áreas da universidade - há muitas boas publicações -, basta acessar a página da web da Associação de Teólogas Espanholas e lá estamos abrindo caminhos.”

As mulheres da revolta são claras ao apontar como a instituição religiosa exerce seu poder. “A instituição diminui, despreza, silencia as mulheres que a sustentam, a hegemonia masculina é legitimada e perpetuada sem nenhuma autocrítica”, mencionam em seu comunicado e afirmam a desproporção entre o número de teólogas preparadas e os postos que ocupam como docentes em faculdades teológicas e outros postos de responsabilidade.

Da mesma forma, veem a imperativa necessidade de abrir o acesso ao diaconato e ao presbiterato feminino. “Não é tão fácil, é que existem tetos que são de cristal e outras vezes são barreiras diretamente. “A pena é a desqualificação que existe para a teologia feminista sem conhecê-la. Acredita-se que seja o reflexo de quatro loucas soltas, mas não, temos uma preparação e formação que nos permitiu decidir. Aqui, tem água fresca, isso tem sentido”, afirma Ramos.

Essas mulheres reivindicam como parte da genealogia das mulheres na igreja figuras como Marguerite Porette, uma beguina que morreu na fogueira, Mary Ward, que queria ser jesuíta e foi presa, a sudanesa Josefina Bakhita, e María Teresa de Jesus, entre muitas outras. Consideram a teologia como um motor de mudança e consideram essencial continuar trabalhando para que se reconheça e valorize sua riqueza. Esforço que não se deterá, dizem, “até que seja eliminada a linguagem sexista das homilias, textos litúrgicos e documentos, e até que a moral sexual da Igreja deixe de culpar as mulheres”. “Colocou-se um véu sobre mulheres tão valiosas que transformaram a igreja e a sociedade, e muitas pagaram com suas vidas. Tudo isso é o que nos dá força, energia e coragem para dizer basta”, conclui Marifé.

Reivindicações

  • Reformas profundas dentro da Igreja que vá preenchendo o fosso das desigualdades;
  • Voz e poder de decisão em todas as estruturas da Igreja;
  • Acabar com a exclusão das mulheres no trabalho eclesial, incluindo o diaconato e o presbiterato;
  • Reconhecimento da teologia feminista ignorada até por teólogos mais progressistas;
  • Incorporação da linguagem inclusiva nos textos finais e pastorais;
  • Mudanças no direito canônico para reconhecer essa desigualdade;
  • Reconhecimento da diversidade do conceito de família e da diversidade sexual;
  • Reconhecimento da liderança das mulheres na Igreja e não apenas nas tarefas subsidiárias, auxiliares e de cuidado;
  • Denúncia pela Igreja do sistema econômico neoliberal que impede as pessoas de viver com dignidade.

 

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