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“Os Parlamentos não deveriam se expressar sobre a história, nunca”

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24 Janeiro 2020

Vamos tentar entender o momento atual com Alessandro Barbero, historiador, professor de história medieval na Universidade do Piemonte Orientale, autor de biografias e autênticas joias em prosa (incluindo a deliciosa Bella vita e guerre altrui de Mr. Pyle, gentiluomo, Prêmio Strega 1996).

A entrevista é de Daniela Ranieri, publicada por Il Fatto Quotidiano, 23-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor, você tem um séquito de fãs apaixonados que chegam às raias da devoção. Suas aulas “bombam” no YouTube. Não sendo você exatamente um influenciador, pergunto: a História, que a escola frequentemente leva a detestar, se tornou uma fonte de conforto?

Duvido que a História agrade porque as pessoas querem fugir dos assuntos atuais. Simplesmente, o passado é um lugar divertido para passar algum tempo. Também temos a ilusão de que sirva para aprender alguma coisa, para abrir um pouco as cabeças.

No início do século XX, Gaetano Salvemini escrevia que ninguém se importa com a escola pública. Ainda é assim hoje?

É dramático, mas é assim. Salvemini dizia que o trabalho do professor é duríssimo e mal remunerado. Chega-se com muita disposição e, depois de tanto labutar e dar aulas particulares para poder se manter, a disposição desaparece e fica apenas o cumpridor de tarefas.

Você teve palavras duras para a alternância entre escola-trabalho defendida por Renzi; não sabe que no mundo atual são mais úteis as habilidades sociais, como passar os produtos pelo leitor do código de barras numa loja de conveniências, do que a quantidade inútil de noções aprendidas na escola?

A escola não ensina um monte de coisas fundamentais. Não ensina você a fazer amor, que é muito importante. Já ouvi dizer "assim eles aprendam como funciona o trabalho". A questão é que não é a escola que precisa ensinar como o trabalho funciona.

Você recomendou cortar relações com quem fala de meritocracia: por quê?

A meritocracia é um enorme equívoco, baseado no fato de que é possível estabelecer o que é mérito e que é justo recompensá-lo, sem se preocupar com os custos. Os mecanismos da meritocracia podem ser facilmente distorcidos: tendem a recompensar os expertos e aqueles que se adaptam às regras do sistema e penalizam aqueles que realmente poderiam inovar.

O que você acha da recente resolução do Parlamento Europeu que equipara nazismo e comunismo?

Estamos fazendo o catálogo dos horrores! Hesita-se em dizer: somos governados por um bando de analfabetos. Mas ... Enquanto isso, os Parlamentos de todo tipo nunca deveriam se expressar sobre a história, sobre a memória, mesmo com a melhor das intenções. Nesse caso, as intenções nem eram as melhores. O Parlamento ficou enredado em uma resolução que vinha de países cuja história é totalmente diferente da nossa, que se obstinam em pensar que os nazistas eram melhores do que os comunistas, como a Polônia, onde se tenta não lembrar o entusiasmo com que muitos poloneses participaram do extermínio dos judeus. Em sua concepção distorcida, pode surgir a ideia de que a foice e o martelo causem horror tanto quanto a suástica. Na Europa Ocidental, isso não faz sentido. Os parlamentares entre aspas de esquerda votaram em algo que nem sequer entenderam o que era.

Então "fora Stalingrado" não é igual a "fora Hermann Göring"?

Não. O nazismo é uma ideologia inventada na Alemanha por Hitler e seus associados, durou 20 anos; ser nazista significa concordar com isso. O comunismo existe há 150 anos, em todo o mundo, teve milhões de fiéis e militantes. Em alguns casos, estes chegaram ao poder e cometeram crimes. Mas o comunismo nunca significou tomar o poder de enviar pessoas para os campos de concentração. Eram aqueles que lutavam pelos direitos das pessoas pobres e eles é que acabavam nos campos de concentração.

Comunista é um insulto.

Em alguma gaveta tenho uma carteirinha do PCI assinada por Enrico Berlinguer, com a foice e o martelo; quero ver alguém que venha me dizer que tenho que ter vergonha disso.

A teoria da substituição étnica tem fundamento?

Os italianos são o resultado da diversidade e também de desaparecimentos: os longobardos não existem mais. Evidentemente, não se deve subestimar o sentido de segurança que se tem ao saber que no mesmo andar no nosso prédio existe um vizinho que frequenta a mesma missa, nem dizer aos que ficam chocados "você é um idiota". Precisamos entender suas razões e explicar. Caso contrário, quem fica preocupado cai vítima dos charlatães do complô.

Salvini intercepta um medo ou é um charlatão?

Quem colocou em circulação o complô da substituição étnica é um idiota, os políticos se aproveitam do que lhes interessa se aproveitar.

Você acredita que esteja havendo um ressurgimento do antissemitismo?

Não, exceto na medida em que nesta sociedade extremamente fragmentada há indivíduos ou grupos que alimentam ódio injustificado por alguém e saem atirando. Mas não é um antissemitismo comparável ao que ocorreu no passado. A polícia e as classes dirigentes eram antissemitas. Hoje o antissemitismo é condenado por todos, não tem o apoio no poder. Alguns propositadamente confundem antissemitismo com oposição à política israelense. O antissemitismo é algo grave, como quando a senadora Segre recebe insultos online, mas aqueles são idiotas isolados. Há quem tenha interesse em impedir que o Estado de Israel seja criticado. Esse é um antissemitismo inventado.

Qual será a saída para o capitalismo predatório? Por que não pode haver uma revolução dos trabalhadores explorados e pobres?

Quem disse que não pode acontecer? São coisas lentas. Séculos podem passar quando um sistema injusto consegue ser aceito, talvez até criar consenso, e depois explode. Não há razão para pensar que esse capitalismo miserável esteja prestes a terminar, mas também não há certeza de que um dia a Revolução não possa chegar.

Você escreveu Carlos Magno, um pai da Europa. A Europa coincide com a União Europeia?

Quando nos venderam a União Europeia como uma grande esperança, a Europa significava a Europa Ocidental, países muito semelhantes que ficaram envolvidos nos dois desastres das guerras e queriam reinventar uma maneira diferente de estar juntos. A ideologia hoje dominante que vê apenas a vantagem econômica trouxe países em si gloriosos - Romênia, Bulgária, Polônia, Letônia - que, no entanto, não compartilhavam a história e a cultura da Europa Ocidental.

Mas mesmo em nosso bloco somos diferentes. Carlos I da Inglaterra decapitado, Luís XVI guilhotinado. A Itália, dizia Umberto Saba, é fratricida, não parricida.

Nós, italianos, não somos muito revolucionários por causa do impacto da Igreja e da Inquisição. Mas o Iluminismo, a separação entre Igreja e Estado, ter criado impérios coloniais, ter raciocinado sobre a tolerância e a liberdade, ter tido experiências de governo parlamentar: isso torna uma civilização comum.

Você está escrevendo um livro sobre Dante.

É a vida de um homem da Idade Média: estou interessado nesse homem reconhecido como um gênio em vida, imerso em seu tempo, que falava muito sobre si mesmo e que nos conta quando, aos 18 anos, conheceu a garota por quem se apaixonou, voltou para casa, se fechou no quarto e sonhou com ela nua.

O que está lendo?

Saint-Simon, as extraordinárias memórias da corte de Luís XVI em oito volumes. Cheguei ao quinto, estou me divertindo muito.

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