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EUA devem se preparar para novas revelações de abusos sexuais, afirma arcebispo Scicluna

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18 Novembro 2019

Um dos aliados mais próximos do Papa Francisco na luta contra os abusos sexuais clericais elogiou a Igreja dos EUA por dar “um passo à frente” em relação às novas diretrizes globais do Vaticano para responsabilizar bispos, ao exigir um sistema de denúncia terceirizado, que deverá entrar em vigor no ano que vem.

A reportagem é de Christopher White, publicada por Crux, 15-11-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O arcebispo Charles Scicluna, de Malta, que atua como secretário adjunto da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, disse que a Igreja dos EUA tem sido “profética” em sua resposta aos escândalos de abuso do clero há quase duas décadas, exigindo que todos os diáconos, padres e qualquer pessoa que trabalhe com menores de idade passem por verificações de antecedentes e demandando auditorias diocesanas independentes.

No entanto, ele também disse que a decisão de excluir os bispos dessa mesma supervisão na Carta de Dallas em 2002 era uma “lacuna”.

Ao mesmo tempo, em declarações na Universidade de Notre Dame na última quarta-feira, Scicluna alertou que os norte-americanos devem estar preparados para novas revelações semelhantes às do relatório do Grande Júri da Pensilvânia de 2018, que registrou décadas de abuso de menores nas mãos de clérigos, especialmente porque inúmeros Estados estão passando por investigações semelhantes.

“As pessoas precisam estar preparadas para essa narrativa”, alertou.

O arcebispo maltês participou do fórum “Reconstruindo a minha Igreja: crise e resposta”, organizado pelo reitor da Notre Dame, Pe. John Jenkins, e moderado pelo editor-chefe do Crux, John Allen, no qual ele conversou com os estudantes sobre a crise dos abusos sexuais clericais.

Durante os 90 minutos do evento, Scicluna voltou ao tema da necessidade de colocar as vítimas no centro da resposta da Igreja.

Refletindo sobre os 20 anos de escuta aos sobreviventes de abuso, ele disse: “Agora estou bastante convencido de que, a fim de entender a natureza surpreendente do abuso por parte do clero, você precisa se encontrar com os sobreviventes”.

“A minha experiência de me encontrar com as vítimas é o que chamo de ‘solo sagrado’”, acrescentou, dizendo que há uma “dimensão espiritual” nos escândalos de abuso, e que a solidariedade com as vítimas é “um modo de estar perto dos sofrimentos de Cristo”.

O arcebispo – que atuou como um dos principais organizadores da cúpula sobre os abusos realizada em fevereiro no Vaticano, quando o Papa Francisco convocou os presidentes de todas as Conferências Episcopais do mundo para Roma, em parte para iniciar um consenso global sobre o porte da crise –, embora desejasse que os frutos “fossem mais abundantes”, também disse que, “na Igreja, você aprende a ser paciente”.

Ele apontou para a rápida publicação do motu proprio Vos estis lux mundi, a nova lei da Igreja que torna obrigatória para todos os clérigos e membros de ordens religiosas a denúncia de casos de abuso sexual clerical às autoridades da Igreja, inclusive quando cometidos por bispos ou cardeais, como um sinal esperançoso de que a Igreja está virando a página ao lidar com esses casos.

Em várias ocasiões durante o evento na Notre Dame, ele reiterou que os núncios papais em cada país são essenciais para a implementação das novas normas, se se quiser ter sucesso.

Em junho passado, apenas um mês após a publicação do Vos estis, Scicluna disse que havia sido convidado por Francisco para falar com núncios de todo o mundo reunidos em Roma. Na ocasião, ele os desafiou no sentido de que eles “tinham que ir atrás de cada bispo” para garantir que eles cumpram a implementação da nova lei.

“Eu realmente acredito que o papel do representante papal no país é facilitar essa recepção”, disse ele, embora reconhecendo que ainda existem “dificuldades na cultura” de certos países na adoção de tais padrões.

O arcebispo recebeu várias perguntas sobre duas das questões candentes mais discutidas ao se tentar entender as causas do abuso: o celibato sacerdotal e a homossexualidade – que ele insistiu que não são causas de abuso.

Em vez disso, ele incentivou um aprofundamento do entendimento da natureza da castidade.

“O que estamos enfrentando aqui não é apenas um déficit no entendimento do celibato, mas também uma traição ao compromisso assumido perante o povo de Deus. Não há nenhum nexo entre a má conduta e a lei do celibato”, disse.

“Para viver de maneira casta e celibatária, você precisa estar apaixonado por Jesus e pelo povo de Deus”, afirmou, referindo-se à exigência do celibato obrigatório aos padres por parte da Igreja.

“Seremos castos quando estivermos verdadeiramente apaixonados”, argumentou. “Quando você está realmente apaixonado, você cuida das pessoas que ama. Você não abusa delas.”

Com base nos dados disponíveis, ele disse que a maioria das vítimas de abuso é do sexo masculino e pós-pubescente, mas refutou a ideia de que a orientação homossexual é uma causa-raiz dos abusos a priori.

“É sempre perigoso culpar uma categoria de pessoas”, afirmou.

Ao longo das últimas duas décadas, Scicluna tem sido responsável por investigar alguns dos abusadores mais notórios da Igreja, principalmente o Pe. Marcial Maciel Degollado, fundador da Legião de Cristo, que se revelou um abusador em série. Ele também liderou a investigação no Chile, onde produziu um relatório de 2.300 páginas para Francisco, resultando em uma grande mudança na compreensão do papa sobre a situação no país e que levou à renúncia em massa dos bispos católicos do país.

Ao concluir suas observações, Scicluna enfatizou mais uma vez a necessidade de colocar as vítimas no centro, insistindo que escutar as experiências delas é o ponto de partida necessário para a reforma.

“Nunca acertaremos enquanto não aprendermos a escutar às vítimas sobreviventes. Se pensamos que vamos resolver isso sem elas, estamos errados”, disse ele à multidão.

“Elas não são nossos inimigos. São irmãos e irmãs que estão muito feridos. Eles fazem parte de nós, e nós fazemos parte deles.”

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