• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Evo Morales x Carlos Mesa: 3 possíveis saídas para a crise política na Bolívia após a eleição presidencial

Mais Lidos

  • “O Brasil é uma sociedade onde sentimos muito amor ao Cristo. Mas como continuar juntos, em uma sociedade com muitos contrastes? Como fazer com que seja possível viver algo de modo mais igual?”, questiona o prior de Taizé em primeira visita ao Brasil

    “O profetismo não é denunciar as coisas, mas viver e abrir caminhos de esperança”. Entrevista especial com irmão Matthew, prior de Taizé

    LER MAIS
  • Eichmann em gaza. Artigo de Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: entre as Inquietações do tempo e o desejo de Unidade. Artigo de Faustino Teixeira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

03 Novembro 2019

Ruas bloqueadas com troncos de árvores, pedras e latas de lixo. Barulhos de explosão de dinamite e bombas de gás lacrimogêneo. Manifestantes tomam as ruas de várias cidades da Bolívia.

A reportagem é de Boris Miranda, publicada por BBC News Mundo, 30-10-2019.

Nove dias se passaram desde a controversa eleição presidencial em que Evo Morales foi reeleito em primeiro turno para seu quarto mandato consecutivo — e as denúncias de suposta fraude e manipulação dos resultados não diminuem.

Greves, panelaços noturnos e bloqueio de ruas e avenidas são alguns dos recursos usados pela oposição boliviana para expressar sua rejeição à vitória do presidente.

Em paralelo, Morales convocou partidários dos sindicatos dos operários e camponeses, assim como funcionários públicos, a demonstrar seu apoio.

E foi assim que simpatizantes do governo e da oposição acabaram medindo forças nas ruas.

As maiores manifestações ocorreram na segunda-feira nas cidades vizinhas a La Paz e El Alto. Mas também houve protestos a favor e contra o presidente em praticamente todo o país.

Os manifestantes pró-governo afirmam que "vão defender a democracia" e o novo mandato de Morales, enquanto partidários da oposição prometem que vão fazer seu voto ser respeitado e não vão permitir que o atual presidente governe a Bolívia por mais um mandato.

"Ou vou para a prisão, ou vou para a presidência", declarou o ex-presidente Carlos Mesa, candidato da oposição que ficou como segundo colocado, diante de uma multidão na segunda-feira, alegando que a contagem dos votos foi manipulada, quando o resultado indicava que a disputa iria para o segundo turno.

Diante deste cenário, há, por enquanto, três saídas possíveis para a crise política, que custa milhões de dólares por dia ao país e já revela suas primeiras cenas de violência, protagonizadas por ambos os lados — pelo menos 30 pessoas ficaram feridas até agora.

1. Auditoria e segundo turno

A Organização dos Estados Americanos (OEA), a União Europeia (UE) e alguns governos da região defendem a realização de um segundo turno como a melhor saída para a crise.

Eles acreditam que este é o melhor caminho para as autoridades conseguirem recuperar a legitimidade.

O duro questionamento de organismos internacionais e subsequente pedido de segundo turno tiveram origem na maneira como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez a contagem dos votos, o que levou a suspeitas sobre a transparência do processo.

No dia da votação, o sistema de transmissão rápida de resultados foi suspenso abruptamente com 83% das urnas apuradas, quando o resultado parcial indicava um segundo turno.

Vinte e três horas depois, o sistema foi reativado com 95% das urnas apuradas, sinalizando a vitória de Morales no primeiro turno — mudança que foi classificada como "inexplicável" pela OEA.

Depois que o resultado oficial foi divulgado, o governo comemorou a vitória, enquanto a oposição foi para as ruas, sem reconhecer a conquista de Morales.

Diante da pressão local e dos questionamentos internacionais, o governo boliviano convidou a OEA, a UE e diferentes países para fazer parte de uma auditoria dos votos da eleição de 20 de outubro.

Na manhã de terça-feira, o governo boliviano também chamou Carlos Mesa para participar da auditoria, que ainda não tem data marcada, "para esclarecer suas dúvidas".

O governo anunciou que aceitaria participar de um segundo turno se as denúncias de manipulação de votos fossem confirmadas — e que a auditoria da OEA teria caráter vinculante.

"Que todas as urnas sejam verificadas. Se a fraude for comprovada ao final do processo, iremos para o segundo turno", afirmou Morales.

Essa opção, que passa por uma conciliação ou negociação, é a única saída política não violenta na opinião do cientista político Fernando Mayorga.

Em entrevista à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, ele afirma que o tempo é um fator-chave, dada a escalada de violência que o país já está enfrentando.

"O importante é que o conflito seja direcionado ao campo político e que os protagonistas sejam os partidos de Morales e Mesa, e não aqueles a favor de uma ruptura (oposição mais radical)", diz o especialista.

2. Triunfo do movimento de oposição

Entre os grupos civis da oposição e partidários de Carlos Mesa, cresce a ideia de que um segundo turno não é aceitável, se for comprovado que houve manipulação de votos a favor de Evo Morales.

Durante a manifestação em massa de segunda-feira em La Paz, a reivindicação de novas eleições se multiplicou entre os participantes, assim como o pedido de julgamento do presidente boliviano e das autoridades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela suposta fraude.

Na entrevista coletiva em que foi anunciado o resultado final da eleição, as autoridades eleitorais declararam que estavam agindo de boa fé, com transparência e idoneidade, apesar das duras críticas recebidas.

Na opinião do analista político Yerko Ilijic, o movimento de oposição que não reconhece a vitória de Morales tem uma natureza diferente dos conflitos que o governo enfrentou ao longo dos últimos 13 anos.

"A mobilização atual é despolitizada, não é militante, é bastante civil e tem muitos jovens", afirmou o pesquisador à BBC News Mundo. Ilijic destaca que esses grupos mobilizados têm a particularidade de ganhar força a partir de diferentes regiões da Bolívia e não se originaram em La Paz, como acontecia tradicionalmente, o que desnorteou a reação do governo.

O analista cita como exemplo Santa Cruz de la Sierra, a cidade mais populosa do país e que está há mais dias paralisada. Na opinião de Ilijic, a cidade recuperou o protagonismo que havia perdido na última década.

"Santa Cruz pode continuar dando o exemplo a outras regiões, e a mobilização pode continuar crescendo pelas frustrações que se acumularam e tiveram seu ápice com o que aconteceu após as eleições", conclui.

Morales advertiu que US$ 3,5 milhões são perdidos diariamente em decorrência da "greve política" realizada por Santa Cruz.

3. Evo 2020-2025

Se os movimentos de oposição mostraram sua força em Santa Cruz e La Paz, entre outras cidades, o governo não ficou para trás com uma enorme manifestação realizada em El Alto na segunda-feira.

Na cidade de Aymara, localizada a mais de 4 mil metros de altura e onde Morales sempre vence, dezenas de milhares de pessoas se reuniram para expressar seu apoio ao presidente.

Horas antes, um protesto de mineiros cruzou o centro de La Paz, detonando dinamites e entoando palavras de ordem em favor do governo.
Na avaliação do analista político Fernando Mayorga, os seguidores de Morales respondem dessa maneira à mobilização da oposição.

"Evidentemente, as duas coalizões apostaram nas ruas e, em grande parte, o governo faz isso em resposta ao que Carlos Mesa esboçou no dia seguinte às eleições", diz o especialista.

Desde a semana passada, Evo Morales convocou suas bases para "defender a democracia" e denunciou que as manifestações da oposição faziam parte de um plano de golpe de Estado com apoio internacional.

As organizações sociais que apoiam o presidente não hesitaram em atender à convocação de Morales — e agora as ruas bolivianas se tornaram o local em que governo e oposição medem forças.

Há décadas que uma eleição presidencial na Bolívia não se traduzia em protestos nas ruas e ameaças de violência. Muito menos em uma crise política ainda com final em aberto, na qual uma saída conciliatória parece ser a opção mais distante.

Leia mais

  • Bolívia sitiada pelas paralisações
  • Bolívia. Apuração preliminar mostra Morales à beira da vitória sem segundo turno
  • Resultados preliminares indicam segundo turno na Bolívia
  • Incêndios na Bolívia prejudicam Evo Morales a menos de dois meses das eleições
  • Bolívia. A eleição mais árdua de Evo Morales
  • Eleições de Argentina, Uruguai e Bolívia podem mudar a política regional
  • Bolívia. Em busca do 4º mandato, Morales enfrenta oposição de 8 candidatos
  • A Igreja boliviana pede a Evo uma “pausa ecológica” na Amazônia
  • Bolivia. Seca provoca escasez de agua y crisis en La Paz
  • Tribunal Internacional condena o governo boliviano por suas políticas anti-indígenas na Amazônia
  • Bolívia. A carta da oposição. Uma sociologia do 'mesismo'
  • Bolívia. Evo comemorou a sentença que permite sua reeleição
  • Bolívia. Evo Morales inscreve chapa para tentar outra reeleição
  • Bolivia 2019: masismo vs mesismo
  • 12 años de Evo. Entre el gobierno fructífero y el caudillismo pernicioso

Notícias relacionadas

  • Os 90 anos do "Comandante Fidel"

    No último sábado, 13 de agosto, o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, completou 90 anos. Obviamente, é um aniversário importa[...]

    LER MAIS
  • Chile discute aborto após menina de 11 anos engravidar de padrasto

    LER MAIS
  • Ni una menos: Peru diz basta à violência contra as mulheres

    LER MAIS
  • Evo revê sua gestão

    "A descolonização não é uma questão de discurso nem de leis, mas sim de transformação da sociedade", disse neste domingo o [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados