• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo, segundo a OMS

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

11 Setembro 2019

O suicídio continua sendo a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, alerta a Organização Mundial de Saúde em um relatório.

A reportagem é de Rémi Barroux, publicada por Le Monde, 10-09-2019. A tradução é de André Langer.

Quase 800 mil pessoas morrem a cada ano por suicídio em todo o mundo, quase o dobro de mortes por malária ou homicídios. “A cada quarenta segundos, uma pessoa põe fim à sua vida no mundo”, anuncia a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório divulgado nesta segunda-feira, 9 de setembro, “Suicídios no mundo”, segunda edição depois do primeiro relatório publicado em 2014.

O suicídio continua sendo a segunda principal causa de morte, atrás dos traumatismos provocados no trânsito, entre jovens de 15 a 29 anos. É a segunda principal causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos, atrás das condições maternas, e a terceira entre os rapazes nessa faixa etária, atrás dos acidentes de trânsito e da “violência interpessoal”.

A OMS também lembra que 79% dos suicídios ocorrem em países de baixa e média renda. Se a taxa global foi estimada em 2016 em 10,5 por 100 mil habitantes, as taxas variam de 5 a 30. A agência da ONU também especifica que menos da metade dos Estados-membros (80 em 183) possui dados de boa qualidade, especialmente em países de baixa renda.

20% dos suicídios são cometidos com pesticidas

No entanto, as estatísticas por continente ou região permitem visualizar os países onde o suicídio é mais comum. Na Europa, se a taxa na França é de 12,1 por 100 mil habitantes, eleva-se para 26,5 na Rússia, 25,7 na Lituânia ou ainda 18,5 na Ucrânia. Na América, os Estados Unidos têm uma taxa relativamente alta, com 13,7, mas muito atrás do Uruguai, 16,5 ou do Suriname 23,2.

Na África, os países com as maiores taxas de suicídio são o Lesoto (28,9), Costa do Marfim (23) e Uganda (20). Em outras partes do mundo, principalmente na Ásia, os países com as maiores taxas de suicídio são a Coreia do Sul com 20,2, a Índia com 16,5 ou ainda o Japão com 14,3.

Esse desequilíbrio entre economias desenvolvidas e países em desenvolvimento também explica a importância dos pesticidas na execução do ato. Como afirma a OMS, “os métodos mais comuns são enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo”.

“Os pesticidas estão entre os produtos mais facilmente acessíveis, especialmente em grandes países rurais como a China ou a Índia. 20% dos suicídios no mundo são cometidos com pesticidas, porque não são apenas os agricultores que usam esses produtos e, acima de tudo, que têm acesso fácil a eles”, diz Mark Van Ommeren, psicólogo e coordenador do serviço de saúde mental da OMS.

A alta toxicidade de muitos produtos químicos

Em um relatório específico produzido em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), “A prevenção do suicídio: indicações para os serviços de registro e regulação de pesticidas”, também publicado na segunda-feira, 9 de setembro, a agência de saúde da ONU estabelece o vínculo entre o acesso a pesticidas perigosos e o número de suicídios. Ela estima que “entre 110 mil e 168 mil suicídios por ingestão de pesticidas ocorrem anualmente em todo o mundo”, 95% dos quais em países de baixa e média renda.

Cerca de uma década antes, a OMS já tinha feito um alerta sobre esse problema e sugerido estratégias para limitar o número de suicídios. Uma delas foi o uso de “caixas fechadas a chaves” para armazenar esses produtos perigosos. “Útil, mas não suficiente”, diz Mark Van Ommeren. “Os suicídios costumam ser gestos impulsivos e, se os meios são inacessíveis ou muito complexos de acessar, pode ser suficiente para reduzir o seu número. Por outro lado, quando as pessoas atentam contra a sua vida por envenenando, se o produto ingerido é menos perigoso, as chances de sobrevivência são maiores”, diz o psicólogo.

A alta toxicidade de muitos produtos químicos – que incluem o paraquat e o propanil para herbicidas, o fosfeto de alumínio para matar roedores ou ainda o monocrotofós (proibido na Europa) e o paration, para inseticidas – significa que “as tentativas de suicídio por ingestão geralmente levam à morte, especialmente em situações em que não existe antídoto ou instalações médicas próximas”, diz a OMS.

Diminuição das mortes no Sri Lanka e na Coreia do Sul

O objetivo é, portanto, pressionar pela proibição dos produtos mais perigosos, alguns dos quais já são proibidos em certas regiões do mundo, incluindo a Europa. De acordo com este relatório, existem muitas evidências de que “a proibição do uso de pesticidas muito perigosos pode reduzir as taxas nacionais de suicídio”.

E cita o exemplo do Sri Lanka, onde uma série de proibições resultou em uma queda de 70% no número de suicídios entre 1995 e 2015, salvando a vida de 93 mil pessoas. Na Coreia do Sul, onde o herbicida paraquat foi responsável por dezenas de milhares de suicídios nos anos 2000, sua proibição em 2011 resultou em uma redução de 50% nas mortes por ingestão de pesticidas nos dois anos seguintes.

“É notável que as mortes por autoenvenenamento sejam menores nos países de alta renda, onde os pesticidas mais perigosos estão proibidos, onde as restrições de uso são maiores e onde os pulverizadores profissionais usam meios mecânicos e tecnológicos”, indica o documento.

Segundo a OMS, uma proibição mundial dos produtos mais perigosos impediria dezenas de milhares de mortes a cada ano.

Leia mais

  • Renúncia suprema. O suicídio em debate. Revista IHU On-Line Nº. 515
  • Na sociedade em que a morte é tabu, suicídio é o maior. Entrevista especial com Karen Scavacini. Revista IHU On-Line Nº. 515
  • A redução da taxa de suicídios e a proibição do uso de pesticidas
  • As taxas de suicídio no mundo. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Como uso de agrotóxicos sem orientação e proteção põe agricultores brasileiros em risco
  • Sem pudor. A Monsanto e o Roundup à base de glifosato
  • Suicídio de estudantes causa comoção nas redes sociais e reflexões em escolas
  • É preciso quebrar o tabu sobre o suicídio. Entrevista especial com Robert Paris
  • Suicídio entre jovens hoje é um fenômeno mundial e uma questão de saúde pública
  • Cerca de 11 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no Brasil
  • Oito Estados têm suicídios e mutilações sob suspeita de ligação com Baleia-Azul
  • ‘Como é possível, na era da felicidade, não ficar doente de tristeza?
  • Suicídio de doutorando da USP levanta questões sobre saúde mental na pós
  • Setembro amarelo e a relevância em falar sobre o suicídio
  • Suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo
  • Combater o tabu para evitar o suicídio
  • Combate ao suicídio indígena depende de políticas de prevenção da vida e da cultura dos povos. Entrevista especial com Lucia Helena Rangel
  • Suicídios de jovens indígenas motiva denúncia internacional
  • Ciberbullying: Adolescentes falam do suicídio das meninas que tiveram imagens íntimas expostas na internet
  • Aumentam os índices de assassinato, suicídio e mortalidade infantil de indígenas, aponta relatório do Cimi
  • Psiquiatra comenta explosão de casos de depressão no Brasil
  • O "país do Carnaval" é recordista em casos de depressão na América Latina
  • "Bomba-relógio" de suicídios: Como uma mescla de agrotóxicos, depressão e dívidas abala grupo de agricultores gaúchos
  • "Alternamos embriaguez eufórica com depressão que arrasa"
  • "País precisa de ousadas medidas anti-depressão"
  • Álcool é responsável por ao menos 80 mil mortes por ano nas Américas, alerta OMS
  • Crise econômica de 2008 pode ser causa de milhares de suicídios no mundo
  • A era da ansiedade e do medo líquido. Artigo de Marco Belpoliti
  • “Vivemos uma era de ansiedade irracional”

Notícias relacionadas

  • Brasil, paraíso dos agrotóxicos

    "Tivesse o Brasil governo legítimo voltado ao desenvolvimento social e iniciativa privada menos rentista, quantos assentamentos e[...]

    LER MAIS
  • 'Não me considero culpada': o polêmico testemunho da secretária do braço direito de Hitler

    LER MAIS
  • Prevenção ao suicídio indígena também é foco do Setembro Amarelo

    LER MAIS
  • Para Chomsky, mal-estar social ameaça a democracia

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados