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Um robô de US$ 1 milhão conseguirá reviver o budismo? Templo japonês põe fé em Mindar, o sacerdote

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20 Agosto 2019

Um templo de 400 anos no Japão está tentando instigar interesse no budismo com um robô sacerdote que, acredita-se, transformará o rosto da religião – apesar de os críticos compararem o androide ao “monstro Frankenstein”.

O robô Kannon, à semelhança da deidade budista para a misericórdia, prega sermões no templo Kodaiji, em Kyoto.

A informação é publicada por South China Morning Post, 14-08-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Seus colegas humanos preveem que com a inteligência artificial Kodaiji poderá um dia adquirir sabedoria ilimitada.

“Um robô nunca vai morrer, só vai continuar se atualizando e evoluindo”, diz o sacerdote Tensho Goto. “Está aí a beleza de um robô. Ele pode armazenar conhecimento para sempre e de uma maneira ilimitada”.

“Com a inteligência artificial, esperamos que este robô cresça em sabedoria para ajudar as pessoas a superarem até mesmo os problemas mais difíceis. Ele está transformando o budismo”, completou Goto.

O robô em tamanho adulto, chamado Mindar, começou a ministrar os serviços religiosos no começo deste ano e pode mover o seu torso, os braços e a cabeça. Mas só as mãos, o rosto e os ombros são cobertos por silicone para replicar a pele humana.

Os mais jovens podem achar difícil se relacionar com um sacerdote zeloso como eu. A esperança é que o robô seja um jeito divertido de superar essa lacuna - Tensho Goto, sacerdote budista

Unindo as mãos em oração e falando em tom suave, o restante das partes mecânicas do robô mostra-se claramente.

Fiação e luzes a piscar preenchem a cavidade craniana de sua cabeça aberta na parte superior e circundam o seu corpo de gênero neutro feito de alumínio.

Uma câmera de vídeo minúscula instalada no olho esquerdo completa uma estranha estrutura semelhante a um ciborgue aparentemente tirado de um filme de suspense distópico hollywoodiano.

Desenvolvido ao custo de quase US$ 1 milhão em um projeto conjunto entre o templo zen e o renomado professor de robótica Hiroshi Ishiguro, da Universidade de Osaka, Mindar ensina sobre compaixão e os perigos do desejo, da raiva e do ego.

“Nós nos apegamos a um ego egoísta”, diz o sacerdote aos que o ouvem. “Os desejos mundanos não são outra coisa senão uma mente perdida no mar”.

Com a influência da religião declinando diariamente no Japão, Goto espera que o robô sacerdote de Kodaiji possa alcançar as gerações mais novas de um jeito que os monges tradicionais não têm conseguido.

“Os jovens acham que os templos são um lugar para realização de funerais e casamentos”, diz ele, tentando explicar este distanciamento para com a religião.

“Os mais jovens podem achar difícil se relacionar com um sacerdote zeloso como eu. A esperança é que o robô seja um jeito divertido de superar essa lacuna. Queremos que as pessoas vejam o robô e pensem sobre a essência do budismo”.

Goto insistiu, no entanto, que Mindar não é nenhuma artimanha para aumentar os rendimentos com o turismo.

“O robô nos ensina modos de superar a dor”, explicou. “Ele está aqui para salvar todos os que buscam ajuda”.

O povo japonês não tem nenhum preconceito contra robôs. Fomos criados com revistas em quadrinhos onde os robôs são nossos amigos - Tensho Goto, sacerdote budista

O androide piedoso profere sermões baseado no Sutra do Coração em japonês, com traduções ao inglês e chinês projetadas sobre uma tela para os visitantes estrangeiros.

“O objetivo do budismo é aliviar o sofrimento”, diz Goto. “A sociedade moderna traz outros tipos de estresse, mas o objetivo na verdade não muda há mais de dois mil anos”.

Uma pesquisa recente feita pela Universidade de Osaka mostrou um amplo leque de impressões por parte dos que viram o robô em serviço, com muitos manifestando surpresa sobre o quão “humano” ele transparecia.

“Senti um calor humano que não sentiríamos na presença de uma máquina comum”, diz um participante do estudo.

“No começo, pareceu pouco natural, mas, depois, ficou fácil acompanhar o robô”, respondeu um outro frequentador do templo. “Ele me fez pensar profundamente sobre o certo e o errado”.

Outros se mostraram menos convencidos, alguns insistindo que o robô era demasiado “fake”.

“O sermão foi desconfortável”, queixou-se um dos respondentes. “As expressões dele pareciam muito produtos de engenharia”.

O templo Kodaiji também foi alvo de críticas – a maioria de estrangeiros – por subverter a santidade da religião.

“Os ocidentais são os mais chateados com o robô”, diz Goto, observando as impressões amplamente positivas dos visitantes japoneses.

Obviamente uma máquina não tem alma - Tensho Goto, sacerdote budista

"Pode ser a influência da Bíblia, mas os ocidentais o comparam com o monstro Frankenstein”, acrescentou.

“O povo japonês não tem nenhum preconceito contra robôs. Fomos criados com revistas em quadrinhos onde os robôs são nossos amigos. Os ocidentais pensam diferente”.

Goto nega as acusações de que o templo, recentemente visitado pelo presidente francês Emmanuel Macron, seja culpado de sacrilégio.

“Obviamente uma máquina não tem alma”, diz ele. “Mas a religião budista não tem a ver com crer em Deus. Tem a ver com seguir o caminho do Buda. Então, não importa se ele esteja representado por uma máquina, um pedaço de ferro ou uma árvore”.

O templo insiste que a deidade da misericórdia é capaz de transformar-se à vontade e que o robô é simplesmente a mais recente encarnação.

“A inteligência artificial se desenvolveu até um ponto que achamos lógico que o Buda se transforme em um robô”, diz Goto. “Esperamos que ele toque os corações e as mentes das pessoas”.

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