• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Um "novo clericalismo" nas relações Estado-Igreja

Foto: Reprodução

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

19 Agosto 2019

Entre as mudanças que caracterizam política, cultura e relações de poder no país, uma está destinada a produzir efeitos importantes: um novo clericalismo. É uma forma atualizada das relações Estado/Igreja; inversão de tendência significativa na história da Itália. Os atores são os de sempre: a política, ou seja, parte dela, e expoentes eclesiásticos, pelo menos aquelas sensíveis ao aspecto do "poder". A transformação diz respeito a modos e manutenção das boas relações entre as partes.

O comentário é de Marco Garzonio, jornalista italiano, publicado por Corriere della Sera, 18-08-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

No clericalismo clássico, os partidos contavam com a influência eclesiástica e, em troca, concediam favores ou privilégios aos entes religiosos. Um aproveitamento mútuo em que, de fato, a Igreja prevalecia por pelo menos duas razões. Primeiro: era a política que precisava. Segundo: a dimensão eclesiástica era fortalecida por uma estrutura hierárquica compacta. Os elementos de dissenso dentro do mundo católico, reduzidos a minoria, acabavam por não ir além do testemunho.

Tais equilíbrios sumiram. As causas, múltiplas, vão desde o contexto geral (modelos de sociedade, cultura, economia, estilos de vida, comunicação) até um complexo de circunstâncias amadurecidas na Igreja.

Francisco chegou e o mundo católico italiano tem dificuldades para acompanhar a leitura das mudanças epocais e o papel do cristão feito por Bergoglio. O Papa, que veio das periferias do mundo, colocou no centro o evangelho da caridade e dos últimos, a dignidade do homem, a salvaguarda da criação e a gestão sinodal. Uma "revolução" implementada por Francisco de modos inusitados para a Itália, por exemplo: a revalorização de modelos de virtudes cristãs outrora minoritárias (Padre Mazzolari, Padre Milani, La Pira); a nomeação de bispos buscados fora das carreiras eclesiásticas; a intolerância com arranjos e gestão tradicionais da Conferência Episcopal Italiana - CEI; a recusa do envolvimento nos assuntos italianos e a reivindicação para si de se expressar em total liberdade sobre: ​​periferias, migrantes, dignidade do trabalho, economia a serviço do homem.

O desafio é gerir o desconforto entre a visão de Bergoglio e o "sempre foi feito assim" da catolicidade italiana, sabendo, no entanto, que isso comporta insuficiências e incrustações como: uma mortificação do aporte dos fiéis leigos; uma opinião pública na Igreja pouco promovida e menos ainda cultivada; uma mentalidade difundida, não só entre os católicos, de pouca consciência do valor da laicidade de cultura, política e instituições. A transição é o terreno fértil para o novo clericalismo.

Ecoam os gestos da primeira República feitos por Salvini, que ostenta símbolos cristãos e amplia os consensos. A diferença é que hoje não é a Igreja instituição que é chamada a aproveitar os efeitos de eventuais acordos. Aliás, olhando para os recentes posicionamentos tomados por Avvenire, Civiltà Cattolica, Famiglia Cristiana, a natureza oficial da Igreja reivindica autonomia e liberdade de pensamento e contesta as implicações desumanas de algumas escolhas feitas pelo líder da Lega (partido político de Salvini, vice-ministro italiano). Que, por sua parte, afirma receber estima e apoio de bispos, padres e grupos minoritários da Igreja bergogliana.

A bola está quicando em todos os lugares no mundo católico. A parte dela que se considera representada por Salvini e realmente contesta a teologia e a pastoral do Papa deveria se mostrar, buscar um confronto público e transparente, contrapor linhas alternativas sobre os grandes temas: pobreza, trabalho, migrantes, economia, democracia, paz, relações Estado/Igreja.

Se, por outro lado, religiosos e fiéis leigos pretendem afirmar-se dentro do universo eclesial, também utilizando a vertente do poder político emergente, tem via livre um novo clericalismo. Com que vantagens para os católicos e para a relevância e credibilidade para o mundo ainda precisa ser verificado. Tendo memória e termo de comparação de que conluios entre poder político e religioso sempre se revelaram infecciosos para os processos democráticos.

Leia mais

  • Itália. A Igreja se revolta contra o decreto dos migrantes
  • “Não ao rosário para fins políticos” Desavenças entre os católicos e chefe da Lega
  • Bergoglianos pela UE e a integração. A direita clerical se alia a Salvini
  • Giorgio La Pira, político italiano, rumo ao processo de beatificação
  • Francisco presta homenagem a Dom Milani e Dom Mazzolari: "Esta visita vai marcar a história da Igreja"
  • "Deus nos ajude a não ignorar novamente os profetas como padre Mazzolari"

Notícias relacionadas

  • Itália. Venceram as periferias enfurecidas

    LER MAIS
  • Itália. Voto católico liberado pela igreja

    LER MAIS
  • Itália. Votação questiona se o Papa é ouvido pelos italianos

    LER MAIS
  • Uma Itália antissistema, antieuro e anti-imigração

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados