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Resposta à carta dos seminaristas

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31 Julho 2019

"Os seminaristas de hoje e os padres de ontem, ou os militantes de ontem e hoje, ou os padres da batina, precisam sentar em torno à mesa para reconhecer o sacrifício de converter o mundo, mas precisam partilhar o pão para que o testemunho de conversão seja o caminho autêntico de vida nova. Quem foi seminarista, quem é seminarista, quem será seminarista traz a marca do seu tempo. O que não podemos tolerar, o que não podemos admitir é uma Igreja que não educa e não forma", escreve Kauê Antonioli, padre da Paróquia Senhor Bom Jesus - Porto Alegre, RS.

O artigo responde ao texto Seminaristas: batalha perdida?.

Eis o artigo.

A formação sacerdotal no seio da Igreja sempre foi vista com muito cuidado e zelo, o que não exclui problemas e pecados por parte de alguns, pois onde há ser humano, há pecado, fragilidade e decepções. O que não exime nenhum formador de corrigir e formar os seminaristas a ele confiado, e quando necessário expulsar. Mas para falar de seminaristas precisamos falar de pessoas, em especial jovens.

Os jovens de nosso tempo são provenientes de diversas situações: pais de segunda união, pais separados, movimentos de jovens, alguns da PJ (Pastoral da Juventude), outros de movimentos de espiritualidade mais exigente (tradicional), jovens que conhecem as redes sociais, jovens que tiveram algum nível razoável de formação, jovens de famílias pobres, jovens que tem acesso a mais informações em maior velocidade. Esses são os jovens de muitas comunidades paroquiais espalhadas do Brasil. E são esses mesmos jovens que ingressam nos seminários, nas casas religiosas, e, assumem o compromisso do matrimônio e da família.

O tempo é mestre da vida, ensina o provérbio. E nesse caminho é necessário fazer uma autocrítica eclesial. O período das ditaduras na América Latina, e mesmo a influência externa dos países "desenvolvidos" na vida latino-americana fez brotar no seio eclesial uma nova teologia: a teologia da libertação. Fruto de uma reflexão proveniente da teologia política, unida com a realidade local, isto é, a pobreza, a má distribuição de renda e outras tantas desigualdades, foi sendo desenvolvida para que a partir dos fiéis nascesse uma busca por melhores condições de vida, dignidade e outras tantas realidades que a Igreja defendeu e continua a defender.

Porém alguns desses teólogos (e aqui não são todos mesmo) esqueceram de uma prática genuinamente libertadora: libertar do pecado e da morte. A redução de pecado há um sistema político e social desigual não resolve o problema nem da teologia, nem da antropologia cristã, nem da sociologia, tão pouco da pessoa. Meios genuinamente cristãos, as comunidades de base, por exemplo, se tornaram lugar de aliciamento partidário. Bem como do outro lado do fronte, os "senhores e senhoras" distintos da sociedade, membros de movimentos de grande valor na comunidade de fé, como Ação Católica, também aliciavam os seus para uma política do "Estado mínimo".

Na Igreja católica o "profetismo" desse período é muito grande. Há críticas aos governos, protestos, e tantas outras formas de profetismo dos fiéis. Mas "a boca fala do que o coração está cheio" (Mt 12, 34), foi tanta política pastoral, que os "reverendos" não sabiam mais falar de Deus para as pessoas, sabiam falar da Bíblia em chave política. E o povo sedento de Deus, ouvia um discurso de libertação unicamente política. Há que se dizer que a teologia da libertação contribuiu muito para um olhar mais profundo da fé no campo do social, mas também essa teologia esqueceu da fé.

"Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade", diz Lulu Santos. Com o término das ditaduras nascem as democracias modernas, nasce a internet, as enciclopédias são deixadas nas bibliotecas, a Igreja das "inchadas" vai ficando para trás... opa não é verdade, essa Igreja vai ainda por um tempo. No meio de tudo isso a Igreja vai deixando de ser "A Voz", e se torna, "uma voz". Parece que o profetismo fez o seu efeito, mas ninguém estava ali para "reconstruir a Igreja" (São Francisco de Assis). Voltando a democracia parece que a economia melhora, piora, melhora, piora. Os "salvadores" vão nascendo nos países, alguns passaram de "salvadores" para "centralizadores modernos" (ditadores, né?!). O novo milênio está aí, com suas novidades, e nós como Igreja olhamos para todos os lados e vemos os bancos se esvaziarem.

A Conferência de Aparecida é um grande caminho latino-americano, responde há dúvidas, mas outras nascem em uma velocidade jamais vista. Há mais de dez anos a velocidade das informações só cresce, a internet é lugar de ganhar dinheiro, de informação, de notícia, de encontros, crescem os blogs, os vlog’s, os influencer’s, os youtuber’s. O que hoje é dito, amanhã pode não ser verdade.

E, no meio de tudo isso, vem a crise de identidade. Quem é o ser humano? O que é ser homem? O que é ser mulher? Casar? Ser padre? Ser religioso ou religiosa? A vida é questionada em todos os sentidos. E os jovens que foram para o seminário são o reflexo mais claro dessa dúvida: jovens que estão querendo autenticidade, utopia, sonho e santidade. E a santidade é o que faltava na teologia da libertação. De outro lado se fala de seminaristas formados por “padres da internet”, grupos secretos da Igreja; porém esses grupos visualizaram a santidade com aquilo que a teologia da libertação apresentou em 1970: autenticidade, utopia, sonho. A santidade é desejo autentico de transformação, onde a conversão se faz necessária, onde não existe flexibilidade, mas retidão. A utopia não é só a música do grande Pe. Zezinho, mas a utopia é um desejo de transformação da realidade tão grande e intenso que faz militar por uma causa a conversão e a santidade. Por fim, o sonho. Esses grupos colocaram o céu como um sonho aos jovens, quase que impossível de se alcançar, e isso é uma coisa que o jovem gosta e precisa, desafio. Três características da prática libertadora da teologia são usadas hoje por um grupo de padres, talvez para aliciar para o “outro lado do fronte”.

O mais triste de ler nos artigos de alguns teólogos da libertação é ver que não há respostas para realidades que necessitam ser transformadas. O jovem de hoje, de ontem e do futuro sempre vai ser um “problema”, eles querem e precisam de desafios, de utopias, de autenticidade. Porém modelos arcaicos não respondem aos jovens de hoje, uma “Igreja marxista” não chama atenção de ninguém, uma “Igreja dos pobres” não chama atenção nem dos pobres, uma “Igreja dos ricos” também não chama atenção. Se quer discípulos, irmãos, cada vez que se apresentar uma Igreja em “luta de classes” haverá um grande problema: não seremos capazes de celebrar Eucaristia. Os seminaristas de hoje e os padres de ontem, ou os militantes de ontem e hoje, ou os padres da batina, precisam sentar em torno à mesa para reconhecer o sacrifício de converter o mundo, mas precisam partilhar o pão para que o testemunho de conversão seja o caminho autêntico de vida nova.

Quem foi seminarista, quem é seminarista, quem será seminarista traz a marca do seu tempo. O que não podemos tolerar, o que não podemos admitir é uma Igreja que não educa e não forma. Lá na década de 70 os padres eram formados no pós-Concílio, homens que foram provados com desistências em número grande que fizeram “tremer as bases”, e os seminaristas eram formados por Boff e seu grupo, diocesanos formados por religiosos, formação de fora, livros que os formadores não aconselhavam. Hoje é o Pe. Paulo Ricardo que influencia os seminaristas. Problema há dos dois lados, o que responde ao problema não são os “lados do fronte”, mas o tempo destinado a formação dos futuros padres. Onde há autenticidade, utopia, sonho e santidade há um bom caminho pedagógico de formação, pois há diálogo e há formação para a liberdade. Onde o seminário se torna uma “casa de estudantes de esquerda” ou um “mosteiro de clausura papal” não se forma para a liberdade, nem para um sacerdócio que seja serviço e santidade.

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