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Vaticano não aceita gays, nem mesmo entre os seminaristas. Artigo de Marco Marzano

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28 Mai 2018

“Os seminários estão cheios de gays, assim como, consequentemente, as casas paroquiais, os mosteiros e as outras estruturas católicas. Alguns seminaristas e padres homossexuais se abstêm de ter uma vida sexual ativa, muitos outros não.”

A opinião é do sociólogo italiano Marco Marzano, professor da Universidade de Bergamo, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 26-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Encontrando-se com os membros da Conferência Episcopal Italiana no Vaticano, o Papa Francisco fez uma afirmação importante: evitem, disse o papa aos bispos italianos, que gays entrem no seminário e afastem os estudantes sobre cuja identidade sexual vocês têm até mesmo a menor dúvida.

O papa reiterou, assim, também nesse ponto, em perfeita continuidade com seus antecessores, a católica tolerância zero em relação aos gays, a exclusão absoluta dos homossexuais da vida da Igreja. Se se trata de simples fiéis, embora apresentem, como afirma o Catecismo, “uma inclinação objetivamente desordenada”, eles podem ser acolhidos com misericórdia, mas somente contanto que renunciem a toda forma de vida sexual e se mantenham castos e puros. No caso daqueles que, entre eles, aspirem a se tornar sacerdotes, lembrou o papa, apenas a inclinação, por si só, já deve se tornar causa de imediata exclusão.

As palavras de Francisco nos comprovam que o papa está ciente da existência e das dimensões do “problema”, como ele o definiu. Depois de termos lidado com o clero pedófilo, declarou o papa, aproximando os dois fenômenos, também deveremos lidar com o homossexual.

A premissa da qual o papa partiu está correta: os seminários estão cheios de gays, assim como, consequentemente, as casas paroquiais, os mosteiros e as outras estruturas católicas. Alguns seminaristas e padres homossexuais se abstêm de ter uma vida sexual ativa, muitos outros não.

A partir da literatura científica internacional, chegam algumas confirmações interessantes desse dado. Um dos mais renomados estudiosos da vida sexual do clero, Richard Sipe, ao analisar uma amostra de grandes dimensões, defendeu que cerca de 30% do clero estadunidense são homossexuais, e que um terço desses 30% têm uma vida afetiva e sexual ativa, às vezes acompanhada de um grave sentimento de culpa.

Na opinião de outros estudiosos, os dados fornecidos por Sipe devem ser corrigidos: de acordo com Nines, mais de 40% do clero são homossexuais, enquanto, de acordo com Cozzens, a estimativa deve ser corrigida para cima, e os padres gays são entre 45% e 50% do total. A existência de uma verdadeira subcultura gay nos seminários é confirmada (às vezes com aborrecimento por parte daqueles que são excluídos) pelos resultados de outras pesquisas sociológicas.

Para além de suas reais dimensões, eu acredito que, se realmente querem banir a homossexualidade entre os funcionários da organização, o papa e os bispos devem tomar algumas decisões potencialmente muito dolorosas. Por exemplo, o papa deveria começar afastando da Igreja os bispos “até mesmo suspeitos” (para usar a sua linguagem) de serem homossexuais.

A mesma dureza deveria ser usada por parte dos bispos em relação ao clero submetido a eles e especialmente em relação aos reitores, prefeitos e professores encarregados de formar os futuros padres. Com que credibilidade um reitor de um seminário homossexual pode expulsar um seminarista gay? E o que acontece, que dinâmica psicológica se instaura se um padre gay se torna o pai espiritual de um seminarista igualmente homossexual?

Em segundo lugar, seria preciso que a Igreja potencializasse os seus instrumentos inquisitoriais para encontrar, também reforçando o recurso a psicólogos profissionais, a presença de gays entre os estudantes dos seminários. Uma atividade inquisitorial rigorosa é necessária, porque os seminários estão repletos de jovens que não estão cientes ou que não aceitam sua “inclinação” por pessoas do mesmo sexo e que vão ao seminário justamente para não levantarem o problema da própria sexualidade, para removê-lo.

Além disso, para remediar o fato de que a expulsão dos gays determinaria um verdadeiro colapso nas vocações, e levando-se em conta que a Igreja europeia já está, desse ponto de vista, em uma situação muito difícil, será preciso encorajar fortemente a importação de funcionários provenientes daqueles territórios (por exemplo, a África), onde há grande abundância de clero.

Por fim, provavelmente deveria ser desencorajado o recurso a um vestuário tradicional demais, composto por longas batinas, rendas e floreios variados, por trás do qual, muitas vezes, se oculta uma homossexualidade mais ou menos reprimida.

Feita uma lista resumida de coisas que a Igreja deveria fazer se quisesse combater a presença de gays em seu interior, resta dar um modesto conselho aos gays católicos. Por que se obstinar em esperar que venha qualquer abertura de uma organização irredutivelmente inimiga da liberdade e da diversidade sexual?

Por que não escolher outro lugar, e eles existem (penso, por exemplo, na Igreja valdense), para se transcorrer serenamente a própria existência de cristãos e de homossexuais, sendo aceitos e considerados como seres humanos perfeitamente iguais a todos os outros?

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