«Desperdiçar a comida é descartar as pessoas», afirma Francisco

Foto: Philip Cohen | Flickr CC

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Mai 2019

O Papa Francisco agradeceu, na manhã de sábado, o trabalho dos membros e voluntários da Federação Europeia dos Bancos Alimentares e alertou que “desperdiçar a comida é descartar as pessoas”

No seu discurso aos cerca de 200 membros presentes que se reuniram em Roma (Capital de Itália), o Papa argentino expressou sua gratidão pelo seu trabalho de “dar de comer a quem tem fome” porque “não se trata de assistencialismo, mas um gesto concreto e silencioso de solidariedade e caridade com os mais necessitados”, lê-se no site de notícias do Vaticano.

A informação é publicada por Ecclesia, 18-05-2019.

Aos participantes, Francisco disse que eles trabalham em prol dos mais necessitados “combatendo o desperdício de comida e recolhendo as sobras para serem distribuídas aos mais pobres

No mundo complexo de hoje é importante que “o bem seja bem feito” e “não deve ser fruto de um mero assistencialismo, que não contribui para o desenvolvimento”, frisou.

Ao olhar para “a economia frenética”, o Papa Francisco expressou a sua preocupação e pediu uma “economia mais humana, que tenha alma e não espezinhe os mais frágeis, desprovidos de trabalho, de dignidade e de esperança”.

“A economia, que nasceu para cuidar da Casa Comum, perdeu a sua personalidade e ao invés de servir o homem, escraviza-o por meio de mecanismos financeiros. Como podemos viver bem se as pessoas são reduzidas a números?”, recordou.

“É preciso empreender caminhos saudáveis e solidários, mediante modelos de vida baseados na equidade social, na dignidade das pessoas, das famílias, do futuro dos jovens, do respeito pelo meio ambiente”, concluiu.

Leia mais