20 Mai 2019
O Papa Francisco agradeceu, na manhã de sábado, o trabalho dos membros e voluntários da Federação Europeia dos Bancos Alimentares e alertou que “desperdiçar a comida é descartar as pessoas”
No seu discurso aos cerca de 200 membros presentes que se reuniram em Roma (Capital de Itália), o Papa argentino expressou sua gratidão pelo seu trabalho de “dar de comer a quem tem fome” porque “não se trata de assistencialismo, mas um gesto concreto e silencioso de solidariedade e caridade com os mais necessitados”, lê-se no site de notícias do Vaticano.
A informação é publicada por Ecclesia, 18-05-2019.
Aos participantes, Francisco disse que eles trabalham em prol dos mais necessitados “combatendo o desperdício de comida e recolhendo as sobras para serem distribuídas aos mais pobres”
No mundo complexo de hoje é importante que “o bem seja bem feito” e “não deve ser fruto de um mero assistencialismo, que não contribui para o desenvolvimento”, frisou.
Ao olhar para “a economia frenética”, o Papa Francisco expressou a sua preocupação e pediu uma “economia mais humana, que tenha alma e não espezinhe os mais frágeis, desprovidos de trabalho, de dignidade e de esperança”.
“A economia, que nasceu para cuidar da Casa Comum, perdeu a sua personalidade e ao invés de servir o homem, escraviza-o por meio de mecanismos financeiros. Como podemos viver bem se as pessoas são reduzidas a números?”, recordou.
“É preciso empreender caminhos saudáveis e solidários, mediante modelos de vida baseados na equidade social, na dignidade das pessoas, das famílias, do futuro dos jovens, do respeito pelo meio ambiente”, concluiu.
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«Desperdiçar a comida é descartar as pessoas», afirma Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU