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Cobrado por vídeo de Olavo de Carvalho, Bolsonaro ensaia freio ao guru do Governo

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23 Abril 2019

O ideólogo do bolsonarismo, o escritor Olavo de Carvalho, mais uma vez se vê no centro de uma celeuma interna no governo de Jair Bolsonaro (PSL), fomentada pelo próprio presidente. Responsável por indicar ao menos dois ministros brasileiros, o da Educação e o das Relações Exteriores, o nome de Carvalho voltou a aparecer com destaque depois que Bolsonaro publicou em seu canal oficial no YouTube um vídeo no qual o escritor chama o mandatário de mártir, tece um rosário de críticas a militares e aos neófitos deputados que foram ativistas no passado e hoje dão sustentação à gestão federal.

A reportagem é de Afonso Benites, publicada por El País, 22-04-2019.

O vídeo casou espanto. A primeira impressão é que o presidente estaria endossando o conteúdo, ou seja, criticando os membros que lhe dão suporte. Hoje, o Governo tem seis ministérios comandados por militares, além de ter o general da reserva Hamilton Mourão como vice. Mas, após forte repercussão negativa, o vídeo foi retirado do ar. No domingo, Bolsonaro – ou quem administra suas redes – apagou o vídeo postado em seu canal.

Nunca tinha visto uma ofensa tão grande aos militares. Além de ofensa, maluquices como dizer que militares brasileiros ajudaram os comunistas.
Detalhe: publicado por Jair Bolsonarohttps://t.co/BERr4vwwbz

— Gilberto Dimenstein (@GDimenstein) 22 de abril de 2019

Nesta segunda, o presidente pediu ao porta-voz do Governo que lesse à imprensa uma nota oficial na qual, pela primeira vez, admite que Olavo tem sido prejudicial à sua gestão. “Suas recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento dos objetivos propostos em nosso projeto de Governo”, diz trecho do documento lido pelo general Otávio Rêgo Barros. Na mesma peça, Bolsonaro reconhece ainda o papel do escritor em expor as “ideias conservadoras, que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pelas esquerdas e que tanto mal fez ao nosso país”.

O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente que administra as redes sociais do pai, acabou sendo apontado como possível responsável pela republicação do vídeo. Um tuíte enigmático reforçou essa impressão quando ele escreveu: “Começo uma nova fase na minha vida. Longe de todos que de perto nada fazer a não ser para si mesmos. O que me importou jamais foi o poder. Quem sou eu neste monte de gente estrelada?”

Mas, ainda que tenha partido de seu herdeiro, Bolsonaro sempre se diz responsável pelo que é publicado em seus canais. Quando indagado se o presidente sabia do conteúdo do vídeo reproduzido em sua conta oficial, o porta-voz leu novamente a nota à imprensa e disse que ela era “clara, transparente, límpida, como janela aberta”. Carlos acabou replicando o vídeo de Olavo em seu próprio canal no YouTube.

Nos últimos dias, aliados de Bolsonaro vinham reclamando insistentemente de Olavo. “Ele é uma péssima influência para o nosso presidente. Fala contra conta os militares, contra o PSL, contra todo mundo. É um estelionatário que acha que elegeu o Bolsonaro sozinho lá de seu exílio”, reclamou o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir. Esse deputado ainda chama o escritor de “macumbeiro do mal, que só faz mal ao país”. “Ele quer o quê? Indicar todos os ministros? Governar sozinho? Que se candidate”.

O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), manteve críticas duras também. “O Olavo de Carvalho perdeu o timing, ele não está entendendo o que está se passando no Brasil, até porque ele mora nos Estados Unidos. E ele não está apoiando o Governo, não está sendo bom”. Mourão e os militares do primeiro escalão são os alvos preferenciais de Olavo. O vice disse acreditar que outra pessoa teria partilhado o vídeo, que não o presidente.

No vídeo repostado por Bolsonaro, o escritor e autodeclarado filósofo segura um rifle enquanto fala com um interlocutor, no jardim de uma casa. A gravação dura pouco mais de seis minutos. É uma espécie de conversa com um admirador. Nela, ele afirma que os militares disseram que acabariam com o comunismo, mas não conseguiram e diz que eles só fizeram “cagadas”. “Qual é a última contribuição dos militares à alta cultura nacional? As obras do Euclides da Cunha. Depois foi só cabelo pintado e voz empostada. Ah, porra. E cagada, cagada”.

O vice, Mourão, rebateu: “Acho que ele, Olavo de Carvalho, deve se limitar à função que ele desempenha bem, que é a de astrólogo. Ele pode continuar a prever as coisas, ele é bom nisso”. Antes de ser professor autodidata de filosofia, Carvalho foi astrólogo e jornalista. Hoje, é um expoente da extrema direita brasileira, vive em uma espécie de auto-exílio nos Estados Unidos, de onde leciona pela internet.

Na gravação, Carvalho ainda diz que Bolsonaro é um mártir, por aguentar tanta intriga interna e sugeriu, pela segunda ou terceira vez, aos seus alunos que ocupam cargos no Governo a abandonarem seus postos. “Vão para casa, vão estudar, escrever livros, marquem essa época com as suas obras. Vocês viram tudo o que nós conseguimos fazer fora do Governo. Dentro do Governo, é isso mesmo o que vocês estão encontrando. É só intriga, é só sacanagem, só egoísmo, só vaidade, só isso que tem”, declarou mandando recado aos alunos de seus cursos de filosofia.

Entre os especialistas em ciência política, a sensação é que essas disputas por espaços internos de poder não interferem, num primeiro momento, na relação com o Congresso. Mas, se o presidente não botar limites frequentes nesses grupos, dificilmente terá o comando dos projetos e se deparará com um Legislativo que não se interessa pelas propostas do Executivo.

“Desde a eleição já se sabia que haveria disputas entre as principais alas de apoio a Bolsonaro, que são os militares, os evangélicos e o pessoal da economia. Só não se imaginava que seria tão rápido, assim”, avaliou o cientista político e professor Valdir Pucci. Para ele, o presidente deveria deixar de lado as pautas ideológicas assim como de incentivar brigas internas. A lógica de Pucci é que esse governo que se elegeu precisando ter um inimigo comum, que precisa sempre ser reinventado. “Novos inimigos são necessários para manter a base unida, a dúvida é quem será o próximo alvo”, afirmou o professor.

A nota de Bolsonaro sobre Olavo de Carvalho

Eis a íntegra da nota do presidente Jair Bolsonaro sobre o escritor Olavo de Carvalho: "O professor Olavo de Carvalho teve um papel considerável na exposição das ideias conservadoras, que se contrapuseram à mensagem anacrônica cultuada pelas esquerdas e que tanto mal fez ao nosso país. Entretanto, suas recentes declarações contra integrantes dos poderes da República não contribuem para a unicidade de esforços e consequente atingimento dos objetivos propostos em nosso projeto de Governo que visa, ao fim e ao cabo, o bem-estar da sociedade brasileira e o soerguimento do Brasil no contexto das nações".

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