03 Abril 2019
O Ordinariado Militar do Brasil publicou em sua página na internet uma Nota Oficial a respeito da matéria “Missa pela ditadura tem generais, viúva de Ustra e críticas a Caetano”, publicada pela edição eletrônica da revista Veja, no dia 1º de abril de 2019.
A nota é publicada por CNBB, 03-04-2019.
O Ordinariado Militar do Brasil é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, subordinada diretamente à Santa Sé, participa do Conselho episcopal Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A Sé episcopal está na Catedral Militar Rainha da Paz, na cidade de Brasília, Distrito Federal. O Arcebispo Militar do Brasil é o responsável por todas as capelanias militares católicas do Brasil.
Segundo o documento, a referida missa, celebrada na paróquia Militar de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília (DF), no dia 31 de março de 2019, às 19h30, foi em ação de graças pelas promoções dos oficiais generais do Exército Brasileiro.
No transcurso da homilia, gravada em áudio, o Ordinariato explicou que o celebrante apenas comentou exclusivamente as leituras litúrgicas do dia sem nenhuma referência ao cantor Caetano Veloso. Conheça abaixo, a íntegra da nota, que pode ser acessada aqui.
Sobre a missa em ação de graças pela promoção de oficiais generais do Exército Brasileiro
A respeito da matéria “Missa pela ditadura tem generais, viúva de Ustra e críticas a Caetano”, publicada pela edição eletrônica de VEJA, de 1º de abril de 2019, a Arquidiocese Militar do Brasil tem a dizer:
– A referida Missa, celebrada na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília (DF), no dia 31 de março de 2019, às 19h30, foi em ação de graças pelas promoções dos oficiais generais do Exército Brasileiro. Tais promoções ocorrem na referida data desde a década de sessenta do século passado;
– A Missa de ação de graças a Deus pelos oficiais generais promovidos é uma tradição em todas as capelanias e paróquias militares católicas, dentro e fora do Distrito Federal, desde o século passado;
– Sendo dia de domingo numa Paróquia militar, é natural a presença de militares ou familiares de militares na celebração da Eucaristia;
– Em nenhum momento do transcurso da Missa falou-se de “ditadura” ou de “golpe” ou se agradeceu a Deus por outro motivo senão pelos novos promovidos, um dos quais, o Gen. de Divisão Ayres, usou da palavra para agradecer a Deus;
– Em nenhum momento do transcurso da Missa fez-se alusão ao nome de qualquer cantor ou compositor;
– No transcurso da homilia, gravada em áudio, que comentou exclusivamente as leituras litúrgicas, ao se falar da atitude do filho pródigo ao abandonar a casa do Pai, em busca de uma liberdade sem proibição, aludiu-se ao correto significado de “liberdade”, que comporta um conjunto de restrições, portanto de proibições; de fato, dos dez mandamentos da Lei de Deus, seis são proibições. Daí que, na visão cristã, não se pode falar de “liberdade” e, ao mesmo tempo, de “proibição à proibição”;
Os cristãos procuram pautar sua conduta pela obediência à Verdade (1Pedro 1, 22), como de fato ela é.
Brasília, DF, 1º de abril de 2019
Dom Fernando Guimarães
Arcebispo Militar do Brasil
Dom José Francisco Falcão de Barros
Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil
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Ordinariado Militar do Brasil publica nota desmentindo matéria publicada em Revista Veja - Instituto Humanitas Unisinos - IHU