02 Abril 2019
CINQUENTA ANOS DO ASSASSINATO.
• 26/05/1969 - Assassinato por torturas infligidas por homens do exército no Recife, do DOI-CODI, de padre Antonio Henrique Pereira neto, com o fito de atacar e destruir o trabalho do arcebispo Dom Helder Camara. Coordenador da Pastoral da Arquidiocese de Olinda e Recife. Professor e especialista em problemas da juventude, ele desenvolverá suas atividades junto ao Arcebispo Dom Helder Pessoa Câmara. Por sua destacada posição, firmemente contrária aos métodos de repressão utilizados pelo governo, tendo como destaque a missa que celebrou em memória do estudante Edson Luiz de Lima Souto, Padre Antônio Henrique passou a receber constantes ameaças de morte por parte do chamado CCC. No dia 26/05, foi sequestrado, por este mesmo CCC. Seu corpo foi encontrado, no dia seguinte, em um matagal existente na Cidade Universitária de Recife, pendurado de cabeça para baixo, em uma árvore, com marcas evidentes de tortura – espancamento, queimaduras de cigarro, cortes profundos por todo o corpo, castração, e dois ferimentos produzidos por arma de fogo. No inquérito aberto no Tribunal de Justiça de Pernambuco, para apurar as circunstâncias da morte de Padre Henrique, foram acusados como responsáveis pelo sequestro, tortura e morte Rogério Matos do Nascimento, delegado Bartolomeu Gibson, investigador de polícia Cícero Albuquerque, tenente José Ferreira dos Anjos, da Polícia Militar, Pedro Jorge Bezerra Leite, José Caldas Tavares e Michel Maurice Och. Entre as testemunhas de acusação, estavam a mãe do Padre Henrique, Sra. Isaias Pereira, e uma investigadora de polícia, de nome Risoleta Cavalcanti, que acusaram as pessoas acima mencionadas, não só por este assassinato, mas também, pelo ametralhamento que deixou paralítico, em 1969, o líder estudantil recifense, Cândido Pinto de Melo. Segundo o Desembargador Agamenon Duarte de Lima, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, “Há provas da participação do CCC no assassinato do Padre Henrique, mas é possível que também esteja implicado no episódio o Serviço Secreto dos Estados Unidos, a CIA.” Do inquérito, resulta o arquivamento. Ninguém foi condenado, apesar de testemunhos e provas irrefutáveis.
A criação de uma sub-embaixada brasileira em Jerusalém conseguiu o inimaginável: unir israelenses e palestinos em oposição à proposta.
Para os palestinos, é um insulto reconhecer a cidade internacional de Jerusalém como uma cidade exclusivamente israelense. Para o governo de Israel, a decisão de não mudar a embaixada e ainda por cima criar uma possibilidade intermediária inédita diminuem o "momentum" que Netanyahu tinha ganho com a decisão de Trump de mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém.
E, claro, é uma decisão que não aproxima a região da tão esperada paz e os palestinos da tão merecida dignidade e cidadania.
Show de diplomacia.
Agora há pouco, quando voltava para casa, encontrei na saída do mercado uma sra que me disse: vc é o padre lá de baixo. Vão te matar! Vc defende vagabundos. Respondi: podem me matar estou sempre desarmado, sou alvo fácil!
Bispo dom José Francisco Falcão, em missa ontem em Brasília, falando de Caetano Veloso: "Tem um imbecil que nos anos 70 cantou que é proibido proibir. Gostaria de dar veneno de rato para ele". Dom José Francisco Falcão de Barros é um bispo católico, auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil. Cursou Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Possui mestrado e doutorado em direito canônico pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, em Roma, na Itália. Foi indicado bispo em 2011 durante o governo do papa Bento XVI. Se a fala é essa cometeu grave pecado e disse aberração anti-Evangelho. Deus tenha piedade de nós.
Bispo militar brasileiro propôs dar veneno de rato para Caetano Veloso.
Contra Deus e o Evangelho:
É pecado mortal.
O presidente do Uruguai, Tabare Vasquez, exonerou toda a cúpula do Exército ao constatar que ela estava acobertando crimes de tortura, assassinato e desaparecimento de corpos de presos políticos ocorridos durante a ditadura militar naquele país.
Se a moda pega...
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Breves do Facebook - Instituto Humanitas Unisinos - IHU