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12 Dezembro 2018

Protesto inusitado ocorreu durante evento sobre “carvão limpo” na COP24.

A reportagem é publicada por Observatório do Clima, 11-12-2018.

Um evento paralelo organizado pelo governo dos Estados Unidos em Katowice foi interrompido nesta segunda-feira (10) por um protesto incomum: enquanto os delegados americanos falavam, dezenas de manifestantes na plateia começaram a gargalhar. O “risadaço”, inédito numa COP, foi bem adequado ao evento, no qual os americanos tentaram vender “carvão limpo”. Num mundo em que os cientistas dizem que a humanidade tem apenas mais 12 anos para reduzir as emissões de carbono em 45%, falar em carvão limpo, de fato, é uma piada.

Depois das risadas, os manifestantes começaram a cantar “keep it in the ground” (deixe-o no subsolo, uma referência aos combustíveis fósseis), enquanto um dos organizadores do evento tentava inutilmente repreender os manifestantes dizendo que não era a vez deles de falar. O ato durou cerca de dez minutos.

Os americanos já deveriam desconfiar que sua conferência não ocorreria sem sobressaltos. Foi o evento mais concorrido da COP24, com uma fila enorme na porta da sala antes do início. O espaço ficou superlotado, com gente em pé e alguns jornalistas que não chegaram com antecedência suficiente barrados na entrada. Não houve transmissão ao vivo pela internet a pedido dos organizadores – algo raro em COPs, que transmitem todos os eventos paralelos.

Os EUA de Donald Trump vêm exercendo em Katowice seu tradicional papel de atrapalhar as negociações, determinante para o fracasso do Protocolo de Kyoto, mas abandonado durante os oito anos de governo Obama. No segundo mandato do democrata, os EUA se converteram num líder da ação climática, tendo sido os grandes responsáveis, juntamente com a China, pelo sucesso do Acordo de Paris. Em Katowice, os americanos se juntaram à Arábia Saudita, à Rússia e ao Kuwait para impedir que o relatório do IPCC que trata do aquecimento global de 1,5oC fosse destacado no livro de regras do Acordo de Paris.

Efeito Orloff

Quatorze pessoas da sociedade civil, a maioria dos países da ex-União Soviética, tiveram sua entrada negada ou foram deportadas da Polônia quando tentavam vir a Katowice participar da COP24. Dois ucranianos foram presos e soltos um dia depois. Um representante de uma ONG da Geórgia está há cinco dias detido no aeroporto de Katowice por ter-se recusado a ser deportado.

A denúncia foi feita pela ativista ucraniana Svetlana Romanko, da ONG 350.org, na COP24. O motivo alegado pelas autoridades polonesas foi “segurança nacional”: o país aprovou neste ano uma nova lei sobre segurança específica para a COP24, que vem sendo criticada pela oposição como excessivamente dura, permitindo enquadrar a sociedade civil. Segundo Romanko, os três detidos são todos membros de organizações nacionais reconhecidas em seus países. Uma petição on-line contra o governo polonês está circulando na internet e os ambientalistas fizeram queixa formal à ONU.

A Polônia vive desde 2006 um governo populista de direita, que já ganhou elogios de Donald Trump (e do novo chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, a propósito). Após a morte do presidente Lech Kaczynski num acidente aéreo na Rússia, em 2006, seu irmão Jaroslaw assumiu a Presidência e virou o país à direita, controlando a imprensa, perseguindo adversários e botando uma máquina de propaganda para rodar que dividiu o país entre “nós” e “eles”. O atual presidente, Andrej Duda (que abriu a COP24 dizendo que o país tem carvão para queimar por 200 anos e não abrirá mão desse recurso), é herdeiro político de Jaroslaw Kaczynski. O clima para qualquer ativismo tem sido desfavorável no país, o que pôde ser testemunhado no último sábado (8) pela presença policial sem precedentes na Marcha pelo Clima, evento já tradicional em COPs.

No sábado, o presidente da COP24, o chanceler polonês Michal Kurtika, foi questionado pela imprensa sobre as detenções e saiu-se com uma explicação à la “direitos humanos para humanos direitos”: “Temos o compromisso de permitir qualquer um que esteja disposto a participar construtivamente”.

E a boa notícia vai para...

Passou despercebida para muita gente, mas não para povos tradicionais do mundo inteiro, uma das únicas boas notícias da COP24 até aqui: após mais de duas décadas tentando ser ouvidos como partes legítimas da solução para a crise do clima, os indígenas enfim ganharam uma ferramenta para fazer isso na semana passada. A conferência de Katowice aprovou sob aplausos na semana passada a Plataforma dos Povos Indígenas e Comunidades Locais, que regulamenta um dos artigos da decisão que adotou o Acordo de Paris, em 2015.

O texto falava do estabelecimento de uma plataforma para fortalecer a resposta à mudança do clima entre povos indígenas e comunidades tradicionais. A plataforma foi estabelecida na semana passada – após uma briga entre os representantes da China e do Equador, que foram convidados a se retirar da sala e discutir lá fora –, com a aprovação de um texto que estabelece um grupo de trabalho para criar um plano de trabalho para implementar a plataforma.

Se isso parece para você uma dessas decisões do tipo “fazer uma reunião para marcar uma reunião”, é porque é. Só que as coisas avançam mesmo muito devagar na ONU e nunca antes em seus 26 anos de existência a Convenção do Clima havia chegado tão perto de ações concretas em relação aos indígenas. Para quem acha que eles não têm relação com o clima, lembremos que apenas as terras indígenas da Amazônia guardam o equivalente a 42 bilhões de toneladas de gás carbônico.

Fóssil do dia: O score

Até aqui, o antiprêmio “Fóssil do dia”, dado pelas 1.300 organizações unidas sob o guarda-chuva da Climate Action Network (CAN) aos países que mais atrapalham as negociações, vem sendo dividido assim na COP24: o Grupo Árabe lidera com dois, seguido de Polônia, Brasil, Estados Unidos, Alemanha e Suíça, cada um com um.

Leia mais

  • Mudanças Climáticas. Impactos, adaptação e vulnerabilidade. Revista IHU On-Line, Nº 443
  • COP24. Parolin: a mudança climática não é uma questão meramente técnica, mas moral
  • O alerta de clima na Cop24 em Katowice. Apenas doze anos para reverter a rota
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