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No 'átrio’ dos jovens

Foto: Pixabay

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02 Outubro 2018

Quanto mais nos aproximamos do Sínodo dos Bispos, que se realizará em Roma em outubro próximo, mais se multiplica a floração dos textos dedicados ao tema que naquela assembleia será discutido, ou seja, a atual tipologia juvenil. Às vezes, são análises setoriais (triunfa a atenção à infosfera em que os jovens vivem, muitas vezes ignorando ou deixando de lado o mundo real), outras vezes estamos na presença de olhares panorâmicos mais gerais. Não raro se tem a impressão de ler mapas elaborados por peritos que dissecam fenômenos incrustando-os em seus algoritmos sociológicos sem se sujar demasiado em descer diretamente para a verificação concreta de territórios um tanto repelentes ou, de qualquer forma, extremamente móveis e estranhos. Nós também gostaríamos de nos assomar ao limiar deste horizonte, conscientes de arriscar a reedição de estereótipos já amplamente declinados por outros.

O artigo é de Gianfranco Ravasi, publicado por Il Sole 24 Ore, 30-09-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Por esta vez não entraremos no âmbito que é mais específico para nós, o religioso. Mas - com base nos testemunhos oferecidos pelos "átrios dos estudantes", desenvolvidos no quadro do "Átrio dos Gentios" (Cortile dei Gentili), ou seja, no diálogo entre crentes e não crentes – vamos propor algumas notas em torno de dois nós gerais, o modelo antropológico que está se configurando e as novas coordenadas das relações sociais. São apenas esboços temáticos que, aliás, agora já atingem a fenomenologia dos próprios adultos. É óbvio que a questão antropológica seja complexa, levando em consideração o fato de que não existe nem mesmo um conceito compartilhado de "natureza humana" (as teorias de gênero, embora hoje privilegiadas em relação a ontem, são um emblema disso).

Vamos indicar, então, apenas o fenômeno do eu fragmentado, ligado à primazia das emoções, a aquilo que é mais imediato e gratificante, ao acúmulo linear de coisas mais que de aprofundamento dos significados. A sociedade, de fato, tenta satisfazer todas as necessidades, mas apaga os grandes desejos e contorna os projetos mais amplos, criando assim um estado de frustração e, especialmente, de desconfiança no futuro. A vida pessoal está repleta de consumos, mas, ao mesmo tempo, sente-se vazia, desbotada e às vezes espiritualmente extinta. Floresce, assim, o narcisismo, ou seja, a autorreferencialidade que tem vários emblemas simbólicos como a “selfie”, o fone de ouvido, ou até mesmo a 'tribo' homologada, a discoteca ou a exterioridade corporal.

Mas há também uma deriva antitética na rejeição radical expressa por causa do protesto com fim em si mesmo, o bullying brutal ou a violência verbal e icônica das páginas das mídias sociais, ou a indiferença geral, com a queda na dependência de drogas ou com os próprios suicídios em jovem idade.

Configura-se, assim, um novo fenótipo da sociedade. Para tentar uma exemplificação significativa desse segundo aspecto da nossa análise - remeto à vasta documentação sociológica elaborada ininterruptamente - propomos uma síntese através de uma frase do filósofo Paul Ricoeur: "Vivemos em uma época em que à bulimia dos meios corresponde a atrofia dos fins”.

De fato, domina a primazia do instrumento em relação ao significado, especialmente se último e global.

Basta pensar na prevalência da técnica (a chamada "tecnocracia") na ciência; ou no domínio das finanças na economia; no aumento do capital em vez do investimento produtivo e de trabalho; no excesso de especialização e ausência de síntese em todos os campos do conhecimento, incluindo a teologia; na mera gestão do Estado em relação ao verdadeiro projeto político; na instrumentação de comunicação virtual que substitui o encontro pessoal; na redução das relações para a mera sexualidade que marginaliza e por fim erode a paixão e o amor; no excesso religioso devocional que resseca no lugar de alimentar a fé autêntica e assim por diante.

Um exemplo emblemático "social" é aquele expresso por uma afirmação já consolidada há tempo: "Não existem fatos, apenas interpretações", afirmação que envolve um tema tão fundamental como o da "verdade" (e até mesmo de "natureza humana"). Como é sabido, na cultura clássica (por exemplo, o mito da "planície da verdade" a ser conquistada, desenvolvido no Fedro de Platão) a verdade é objetiva, nos precede e nos excede até o ponto de ser identificada com a eternidade e o infinito divinos nas várias teologias ("Eu sou o caminho, a verdade, a vida", proclama Cristo).

A tarefa da pessoa é a busca da verdade, tornando-a própria, isto é, subjetiva. Diferente é a atitude contemporânea. O filósofo Maurizio Ferraris, estudando os resultados sociais no ensaio Postveritàe altri enigmi (Pós-verdade e outros enigmas, Mulino, 2017), comentava: "Frase poderosa e promissora na primazia da interpretação, porque oferece como recompensa as mais belas das ilusões: aquela de estar sempre certo, independentemente de qualquer desmentido". Basta considerar o fato de que agora os políticos mais poderosos desfraldam sem hesitação suas interpretações e pós-verdades como instrumentos de governo, e as fazem proliferar de modo a torná-las aparentemente, "verdadeiras". Ferraris concluía: "O que poderia ser um mundo ou mesmo simplesmente uma democracia na qual seja aceita a regra de que não há fatos, mas apenas interpretações?". Especialmente quando essas fake news são o resultado de uma manobra enganosa ramificada ao longo das artérias virtuais da rede informática?

Muitos outros são os temas que se entrelaçam na experiência contemporânea, não apenas juvenil, mas comum a todos. Vamos pensar nos problemas levantados pela ecologia e sustentabilidade (ver Laudato si'), em relação aos quais os jovens são particularmente sensíveis, ou o mencionado achatamento da economia sobre a finança que cria a enorme acumulação de capital, mas também sua fragilidade "virtual", gerando graves crises sociais e, em conexão, a praga do desemprego ou do subemprego mal remunerado. Também vamos pensar em temas mais específicos, como o nexo entre estética e cultura, em especial a importância das novas linguagens musicais para os jovens e assim por diante.

Importante, porém, é reiterar que a atenção às mudanças de paradigmas sócio-culturais nunca deve ser nem um ato de mera execração, nem à tentação de se isolar em oásis protegidos, voltando nostalgicamente a um passado mitificado. O mundo em que vivemos hoje é rico em fermentos e desafios direcionados à cultura e à própria fé, mas também é dotado de grandes recursos humanos e espirituais dos quais os jovens muitas vezes são portadores: basta citar a solidariedade vivenciada, o voluntariado, o universalismo, o anseio pela liberdade, a vitória sobre muitas doenças, o extraordinário progresso da ciência, a autenticidade testemunhal exigida pelos jovens às religiões e à política, e assim por diante. Mas esse é outro capítulo muito importante para escrever em paralelo ao esboçado até aqui e que vai além da abordagem limitada que escolhemos. Ele deverá necessariamente envolver também o horizonte religioso que deve ser confrontado com um fenômeno generalizado como o da secularização, um tema que merece uma análise específica.

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