11 Setembro 2018
“Obrigado, Papa Francisco” escreve o cardeal de Viena, Christoph Schönborn, no "Antworten" (Respostas) no jornal "Heute", e reproduzido por Settimana News, 07-09-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.
O Papa Francisco está passando por dias difíceis. Sua maneira aberta de chamar as coisas pelo nome não encontra simpatia em todos os lugares. Nem mesmo no Vaticano. O filme tocante de Wim Wenders mostra-o como um homem que realmente pensa tudo o que diz e que também vive o que diz. Quando, cinco anos atrás, o Card. Jorge Bergoglio foi eleito papa, trouxe um novo sopro para a Igreja. Nada de pompas, nada de roupas suntuosas. Ele deseja "uma igreja pobre com os pobres".
Ele se apresenta como alguém que combate a injustiça, a exploração e defende o meio ambiente. Seu coração pertence aos pobres e àqueles que vivem à margem da sociedade, aos refugiados e migrantes. E com grande decisão, procede contra os abusos sexuais na Igreja.
É justamente sobre este ponto que seus oponentes agora o atacam. Esclareceu muito pouco? Acobertou muitas coisas? As críticas vêm dos círculos da Igreja que querem se livrar dele o mais rápido possível. O Papa Francisco admitiu seus erros. Decisivo é aprender com eles. É isso que o Papa Francisco mostrou fazer. Agradeço a Deus por este pastor convincente. Obrigado, Papa Francisco".
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