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26 Junho 2018

O cardeal Leopoldo José Brenes Solórzano, de Manágua, lidera uma procissão de bispos que o acompanharam desde sua cidade até Masaya. Com quase 80 anos, o cardeal, em uma batina branca, carrega em suas mãos o Santíssimo Sacramento. Os bispos da procissão foram cercados por muitas pessoas da cidade de Masaya.

A reportagem é de Charles Albert Bareth, publicada por La Croix International, 25-06-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

"Nós queremos paz! Queremos justiça! ”, gritavam os massayanos quando os bispos se aproximaram. Alguns ficaram de joelhos, muitos caíram em prantos.

Em meio a hinos sendo tocados no distrito de Monimbo, os bispos pedem para que o povo permaneça calmo.

“Nem mais uma morte”, exigiu o bispo auxiliar, Silvio José Báez, de Manágua.

Situada no caos, Masaya, - que fica a cerca de uma hora de Manágua, capital da Nicarágua -, está abertamente em guerra com o governo autoritário do ex-revolucionário sandinista, Daniel Ortega.

No poder há mais de uma década, o presidente de 72 anos foi reeleito em 2016 com uma taxa de abstenção de 70%, em circunstâncias criticadas pela oposição e pelos Estados Unidos.

Depois de uma tentativa impopular de reformas e concessões, o país transbordou em violência em abril. Desde o dia 18 do mesmo mês, quando começaram as primeiras manifestações, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) registrou 212 mortes e 1.337 feridos.

Masaya está no centro da revolta. Neste lugar, significativo de resistência indígena à conquista espanhola, os habitantes começaram a se opor à polícia e às tropas paramilitares depois da morte de 20 pessoas.

No entanto, as barricadas, que têm bloqueado as ruas desta cidade de quase 150 mil habitantes, foram abertas em 21 de junho para a procissão do Santíssimo Sacramento.

No coração do diálogo, a Igreja da Nicarágua procura construir uma ponte entre Ortega e os manifestantes. Tendo negociado a libertação de vários manifestantes em abril, o cardeal Brenes aceitou a proposta de Ortega de servir como intermediário, apelando ao governo para "evitar todos os atos de violência".

Tanto o cardeal quanto os bispos da Nicarágua convidaram ambas as partes para uma reunião de conciliação - sem qualquer resultado até o momento.

Ortega se recusa a deixar o poder. O ex-revolucionário está muito familiarizado com as maquinações da revolta popular, tendo participado da revolta contra o ex-ditador Anastasio Somoza.

"A Nicarágua pertence a todos nós, e aqui estamos", afirmou no mês de maio, em uma grande reunião ao norte de Manágua.

No entanto, a família de Ortega dita as regras gerenciando boa parte deste pequeno país de 6 milhões de habitantes, que é o mais pobre da América Central.

A esposa de Ortega, Rosario Murillo, é vice-presidente desde 2016.

Um dos principais projetos industriais do país, o canal transoceânico, está sendo gerenciado pelo filho de Ortega, Laureano Ortega. Ele também ocupa o cargo de conselheiro presidencial para investimento estrangeiro. Várias organizações de mídia também estão sob o controle dos membros da família Ortega.

Diante do poder de estrangulamento da família Ortega, os adversários do presidente foram limitados a protestos e barricadas.

"Se tivéssemos armas, seriam armas contra armas. É realmente desigual e injusto", disse um dos habitantes de Masaya.

A Igreja está tentando sustentar o diálogo entre os dois lados neste país, maioritariamente cristão - com 58% de sua população sendo católica e 23% evangélica.

Mas em algumas cidades, como em Diriamba, não muito longe de Masaya, várias Igrejas tocam suas campainhas à noite para avisar a população quando as forças armadas tentam desmantelar as barricadas.

Em Masaya, os bispos dizem que desejam “impedir outro massacre, orando com nosso povo”.

Em 21 de junho, o cardeal Brenes e o núncio apostólico, arcebispo Waldemar Stanisław Sommertag se encontraram com o Comissário Geral Ramon Avellán, na sede da polícia de Masaya. O objetivo deste encontro era exigir um fim definitivo da repressão.

É improvável que essa demanda seja atendida, dada a inflexibilidade teimosa do governo.

Mas o cardeal Brenes não parece desistir.

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