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Dar aos padres a oportunidade de falar sobre sua vida emocional

Foto: Pxhere

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05 Junho 2018

“Nenhuma história de salvação tem outra ligação primária que não com a realidade, e a realidade associa-se ao nosso corpo e às nossas emoções”, afirma Michael Davide Semeraro,irmão religioso, membro da Comunidade Beneditina da Koinonia de la Visitation no vale de Aosta, no noroeste da Itália.

A entrevista é de Céline Hoyeau, publicada por La Croix International, 04-06-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Ele é o autor de um livro sobre a sexualidade dos padres (La vérité vous rendra libres: Spiritualité et sexualité du prêtre – A verdade vos tornará livres: Espiritualidade e Sexualidade dos Sacerdotes, tradução livre).

Eis a entrevista.

Quais são os significados dos escândalos de abuso sexual dentro da Igreja nos últimos anos para o senhor?

A primeira reação é indignação, mas não é o bastante. Temos que pensar sobre o significado desses escândalos.

Precisamos nos dar espaço para refletir sobre a forma como a Igreja lida com as dimensões emocionais e sexuais dessas vidas de liderança religiosa, se quisermos mudar a situação.

Com o desenvolvimento das ciências sociais e depois do Concílio Vaticano II, o modo como discutimos e expressamos a sexualidade mudou.

Antes, era considerada algo inerentemente mau, mas agora é cada vez mais vista como um elemento da vida espiritual. Os sacerdotes devem ter em consideração em relação às próprias reflexões e experiências de humanidade. Isso não elimina a possibilidade de ter uma vida de castidade, mas a teologia da proibição que exige o celibato já não é mais defensável. A Igreja precisa adotar uma abordagem totalmente nova, por se deparar com esta ruptura gritante. Precisará abordar todos os ramos e setores e, particularmente, o clero.

Ou seja, as noções de encarnação precisam voltar à religião?

Exatamente. Partimos do pressuposto de que a espiritualidade apenas consegue resolver tudo, mas a graça tem que ver com a natureza e, como disse o Papa Francisco, a cultura também. Retomar o mistério da encarnação a partir de um lugar central, como ele nos pede, tem sérias consequências.

Toda nossa devoção ao Evangelho está ligada à carne. Nenhuma história de salvação tem outra ligação primária que não com a realidade, e a realidade associa-se ao nosso corpo e às nossas emoções

O perigo é que os padres, que, com grande generosidade e amor, dão aos outros a possibilidade de se abrir intimamente, podem não conseguir se expressar ou confessar de forma plena, o que é arriscado.

Temos de dar-lhes a possibilidade de falar sobre a vida emocional, sobre as alegrias da vida de castidade, mas também das dificuldades, dos desafios e dos erros.

Quando nos fechamos, por medo e culpa, aumentamos nossa fragilidade e vulnerabilidade. Isso vale para todos, e também para os sacerdotes. Falar livremente e sem medo, reconhecendo as fraquezas, é um passo crucial no desenvolvimento pessoal e em novos caminhos.

Como podemos sair deste ciclo?

Temos que mudar a forma como pensamos o ministério ordenado.

Quando as pessoas acham que sua consagração vem das alturas, que são pessoas sagradas, privilegiadas pelo contato direto com Deus, isso pode levar a uma ilusão de que têm poder infinito sobre os outros e que não precisam seguir os códigos morais que os outros devem seguir.

Colocam-se em pedestais e acabam adotando uma mentalidade de casta.

É a tentação de que o Papa Francisco falou na exortação apostólica sobre a santidade, Gaudete et exsultate, a tentação do Gnosticismo e do elitismo.

Para sair dessa mentalidade de casta, temos de começar com um passo muito importante: nos colocar no mesmo nível dos outros, mesmo que haja um ministério diferente para eles.

O Papa Francisco destaca essa questão quando fala aos sacerdotes: a ordenação presbiteriana e a consagração monástica são formas de viver o batismo no serviço à comunidade.

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