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05 Abril 2018

"Nos discursos de vários candidatos, politização das migrações era quase sinônimo de criminalização dos migrantes. “A crise migratória” ou “crise humanitária” – como costumam definir a situação – representa um risco para a entrada de pessoas indesejadas, inclusive de terroristas. Expatriar os “clandestinos”, fechar as fronteiras e endurecer as leis imigratórias, eis um dos programas mais salientados por Matteo Salvini, por exemplo, líder da coalizão de centro-direita na Itália", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais, 04-04-2018.

Eis o artigo. 

Embora a Semana Santa já tenha passado, um fato ocorrido na quinta-feira santa, na Igreja de San Michele Arcangelo, diocese de Oria, em Manduria, província de Taranto, Itália, causou não pouca polêmica entre os participantes à celebração. O caso foi notícia no Nuovo Quotidianio di Puglia, depois reproduzido pelo Correiere della Sera (2 de abril), um dos mais importantes jornais italianos. Exatamente na missa da quinta-feira-santa, o pároco daquela Igreja cancelou a cerimônia do lava-pés “porque entre os fiéis participantes no ritual deveriam estar os imigrantes”, confirmam ambos os periódicos. Por sua vez, os imigrantes escolhidos para representarem os apóstolos, prevendo com antecedência o rechaço, não compareceram para a celebração. “Se eles tivessem vindo, eu não estaria aqui”, disse o sacerdote na homilia.

Os fiéis não deixaram de se manifestar através do Fecebook. “Vergonhosamente, nesta noite o racismo subiu os degraus do altar”, postou um. E outro: “Na contramão do Papa Francisco, chegamos ao fundo”. Por fim, um terceiro: “Felizmente, na Igreja ainda temos gente que acolhe e defende os direitos dos imigrantes”.

Semelhante recusa, entretanto, representa apenas a ponta visível de um iceberg que, hoje em dia, flutua incólume pelas águas turvas da conjuntura europeia. Dois fatores são predominantes no momento histórico atual. O primeiro refere-se à politização do fenômeno migratório. Este, de fato, constituiu um dos eixos mais debatidos nas últimas eleições de uma série de países, tais como Áustria, Alemanha, Polônia, Itália, França, entre outros. Nos discursos de vários candidatos, politização das migrações era quase sinônimo de criminalização dos migrantes. “A crise migratória” ou “crise humanitária” – como costumam definir a situação – representa um risco para a entrada de pessoas indesejadas, inclusive de terroristas. Expatriar os “clandestinos”, fechar as fronteiras e endurecer as leis imigratórias, eis um dos programas mais salientados por Matteo Salvini, por exemplo, líder da coalizão de centro-direita na Itália. Não sem razão, em maior ou menor grau, nota-se uma virada à direita na política econômica de todos os países citados – para não falar da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.

O segundo fator é, digamos, o lado invisível do iceberg. Esses programas e essas políticas anti-migratórias são reflexo de uma mentalidade oculta e, por isso mesmo, bem mais preocupante. Na surdina, boa parte da população (como também boa parte da mídia) apoia a intolerância e a intransigência frente às chamadas “ondas migratórias” que desembarcam nas costas da Itália, Espanha, Grécia... Mesmo com as rotas balcânica e mediterrânea truncadas pela União Europeia através de acordos com a Turquia e a Líbia, respectivamente, os imigrantes continuam chegando. Em menor número, é verdade, mas com a mesma vontade de trabalhar e a mesma teimosia de lutar por um futuro alternativo. Sintoma do rechaço à migração, é a despudorada emergência de grupos de extrema direita, neofacistas ou neonazistas, com ataques pontuais e sistemáticos a pessoas, casas de acolhida e organizações que lutam pelos direitos dos recém-chegados.

Aqui os dois fatores se cruzam e se entrelaçam, num risco crescente em espiral progressiva. Diante das migrações, fala-se de “problema” e de “ameaça”, mas tais perigos não vêm dos migrantes, e sim da cegueira, discriminação e xenofobia de uma extrema direita entrincheirada em seus privilégios e em suas fortalezas de bem-estar. Em lugar de pontes, como insiste o Papa Francisco, propõem a construção de muros. Barreiras cada vez mais intransponíveis aos “extra comunitários”. Voltando às palavras do Pontífice, cresce a “globalização da indiferença” contra a “cultura do encontro, do intercâmbio e da solidariedade”.

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