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O caso Barros entre tensões, medos e expectativas

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15 Fevereiro 2018

Faltam apenas poucos dias para a chegada a Santiago do Chile do Arcebispo de Malta Charles Scicluna, que, depois de ter passado por Nova York para encontrar-se com a principal testemunha, Juan Carlos Cruz, ex-vítima de padre Fernando Karadima, ouvirá todos aqueles que sentem a necessidade de contar algo sobre o caso do bispo Juan Barros Madrid, o atual titular da diocese de Osorno. E para aumentar a pressão sobre as possíveis testemunhas está surgindo o pedido do Núncio Apostólico Ivo Scapolo, que solicitou que estas pessoas apresentem por escrito o que relatarão a Scicluna e que isso seja entregue ou enviado até sexta-feira para a Nunciatura de Santiago.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 14-02-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Como é do conhecimento público, Barros, um dos jovens sacerdotes formados pelo carismático Karadima que se descobriu tratar-se de um abusador serial, é acusado de ter tido conhecimento do comportamento de seu mentor. O papa Francisco até poucos dias atrás, parecia não acreditar em tais acusações: em 2015 havia nomeado Barros para Osorno, ao invés de sugerir-lhe uma licença sabática ou de aceitar a renúncia que o prelado havia honestamente apresentado.

De acordo com Bergoglio não havia "evidências" para o artigo do Allen publicado hoje para proceder de forma diferente, mas, ao mesmo tempo, o Papa havia se declarado disposto a mudar de opinião e intervir caso outros elementos fossem apresentados. Alguma coisa aconteceu após a viagem ao Chile de janeiro passado. E a decisão de Francisco foi enviar um dos bispos mais preparado para coletar e avaliar testemunhos relativos aos supostos abuso dos clérigos. Scicluna, no caso.

A decisão de enviar o ex-promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, que colaborou com o então cardeal Joseph Ratzinger para renovar a abordagem da autoridade eclesiástica para tais casos e conduziu pessoalmente a investigação contra o poderoso fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel Degollado, atesta sem qualquer dúvida, a determinação do Papa Bergoglio em querer esclarecer definitivamente o caso.

É importante esclarecer que muitos aspectos da história permanecem nebulosos. Barros nunca foi acusado por ninguém de ter cometido abusos ou ter adotado um comportamento inadequado em relação a algum menor de idade. Além disso, e isso também é importante, Barros em seus 23 anos de episcopado - como auxiliar de Valparaíso, bispo de Iquique, Ordinário Militar e agora bispo de Osorno - nunca foi acusado de ter "encoberto” padres pedófilos ou ter abafado casos de abuso infantil ocorridos na área de sua jurisdição. Dois esclarecimentos importantes para compreender a complexidade do caso. Não esquecendo também que o próprio Barros, embora sempre tenha se declarado inocente e desconhecedor dos abusos perpetrados por Karadima, para aliviar as tensões já por duas vezes ofereceu sua renúncia ao Papa, que em vez de aceitá-la lhe pediu para continuar no cargo.

A tarefa de D. Scicluna será de tentar entender, ouvindo testemunhas e todos aqueles que quiserem se manifestar (as vítimas de Karadima, mas também os laicos de Osorno que há dois anos pedem a demissão do bispo), e identificar se houve, e em que extensão, alguma responsabilidade por parte de Barros. Até agora se sabe em detalhes apenas sobre uma única testemunha, Juan Carlos Cruz, que em uma carta enviada ao Papa em 2015 contava que Barros estava presente quando Karadima teve atitudes inadequadas nos confrontos dos garotos.

Uma investigação séria, bem como um processo digno de tal nome, não ocorre por conta de manchetes de jornais e certamente não pode ser decidida por pressão de campanhas da mídia. No entanto, da história poderiam surgir outros desdobramentos. A tensão está subindo rapidamente e a missão Scicluna já parece extremamente difícil, como evidenciado pelas recentes polêmicas suscitadas pelos pedidos do núncio no Chile.

O núncio Ivo Scapolo de fato exigiu que todos aqueles que forem testemunhar lhe enviem, com antecedência, o texto escrito com o que pretendem denunciar. Uma iniciativa que foi entendida como uma espécie de controle preventivo por parte de um diplomata do Vaticano considerado muito próximo dos responsáveis do episcopado chileno dos últimos anos e que sempre se teria recusado a receber as vítimas de Karadima, segundo afirmado pela mencionada carta pelo próprio Cruz.

Na verdade, a solicitação prévia de um resumo escrito do testemunho não é uma iniciativa pessoal do Núncio Apostólico, nem da Secretaria de Estado, nem da hierarquia chilena preocupada com o que poderia emergir da investigação sobre a cobertura oferecida para Karadima. Scicluna prefere agir sempre dessa maneira. O que vale é, obviamente, o testemunho dado pessoalmente, mas o resumo escrito, além de ajudar o investigador a montar a sua agenda de audiências, promove a capacidade de fazer comparações e, assim, facilita o trabalho. Scicluna, nesse como em outros casos anteriores, no entanto, nunca determinou que as declarações fossem entregue somente ao Núncio Apostólico: o importante é que cheguem a ele, ou seja, ao investigador externo nomeado pelo Papa. É compreensível que as vítimas possam não se sentir confortáveis fornecendo documentos antecipadamente com seus relatos para o núncio, especialmente se este anteriormente nunca se colocou à disposição deles, ou também por ser considerado - com ou sem razão - próximo demais a quem por longo tempo fez vista grossa em relação às graves responsabilidades de Karadima.

Espera-se que a requisição dos resumos escritos não chegue a comprometer o trabalho de Scicluna e que as vítimas e as outras testemunhas mantenham seu propósito de comparecer perante o enviado papal, para que ele possa cumprir adequadamente a tarefa que lhe foi confiada por Francisco e finalmente chegar a uma conclusão e serenar os ânimos na diocese de Osorno e em todo o Chile. Num país onde a credibilidade da Igreja Católica, antigamente muito elevada por causa da coragem de seus responsáveis na época da ditadura Pinochet, caiu para os mínimos termos também por causa da forma como foi enfrentado o escândalo Karadima.

Temos que lembrar que o caso dos abusos perpetrados pelo pastor carismático e poderoso pároco de Bosque - formador de gerações de jovens, de muitos sacerdotes, quatro dos quais agora são bispos - abre questionamentos sobre as últimas décadas da Igreja chilena e dos grupos que a dirigiram. Se os contornos do caso Barros continuam confusos, ainda mais indefinidos permanecem aqueles relacionados com os encobrimentos, as subavaliações, os abafamentos, a forma como foram tratadas as vítimas de abuso, apesar da existência de normas canônicas bem claras sobre as atitudes a serem assumidas em tais casos. A missão de Scicluna é obviamente limitada a Barros. Mas, talvez, há quem esteja com medo que graças aos relatos das vítimas e das testemunhas, até mesmo para além da eventual responsabilidade do bispo de Osorno, acabe sendo reconstruída uma página da história da Igreja chilena bem pouco edificante.

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