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Os Mapuche ao papa: ''Antes de falar de paz, devolva as terras usurpadas''

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19 Janeiro 2018

Não bastarão para o povo Mapuche, ou pelo menos para a sua parte mais combativa, as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco durante a missa celebrada nessa quarta-feira, 17, no aeroporto de Maquehue, em um território ancestral indígena de propriedade da Força Aérea Chilena, utilizado durante a ditadura de Pinochet como centro de tortura e de detenção.

A reportagem é de Claudia Fanti, publicada por Il Manifesto, 18-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Um lugar “em que foram registradas graves violações dos direitos humanos”, lembrou o papa, dirigindo o pensamento “a todos os que sofreram e morreram e àqueles que, a cada dia, carregam sobre suas costas o peso de tantas injustiças”, mas sem mencionar as reivindicações dos Mapuche sobre esse território, nem pedindo perdão pelo papel desempenhado pela Igreja na história de violência contra os povos indígenas.

Também não deve ter feito muito sentido, para um povo ao qual o Estado chileno roubou a terra e negou todos os direitos, o apelo de Francisco para superar confrontos e divisões, o seu convite à unidade como “diversidade reconciliada” baseada em “escuta e reconhecimento”, que não deve ser confundida com a “uniformidade” ou com uma “integração forçada”.

Também não deve ter parecido convincente, para quem é vítima da repressão e da lei do mais forte desde sempre, a condenação da violência expressada pelo papa, que – embora denunciando a assinatura de acordos cheios de belas palavras, mas destinados a permanecer no papel – quis enviar uma mensagem precisa ao governo, mas lembrou aos Mapuche, sem nomeá-los, que “não se pode pedir reconhecimento aniquilando o outro” e que a violência “acaba tornando mentirosa a causa mais justa”, convidando, pelo contrário, a procurar “o caminho da não violência ativa, como um estilo de política pela paz”.

O fato de diversas comunidades Mapuche terem pedido ao papa muito mais do que essas palavras tinha ficado claro, mais uma vez, com a ocupação, na véspera da missa de Francisco (seguida de um almoço com 11 representantes indígenas), de um terreno ancestral de 70 hectares no município de Cañete, hoje de propriedade da Arquidiocese de Concepción.

“Com essa ocupação – escreveram diversas comunidades originárias – convidamos a Igreja Católica e a sua autoridade máxima a devolverem sem condições as terras usurpadas do povo Mapuche.” E, sublinhando como a Igreja foi protagonista ou cúmplice da política de genocídio levada em frente pelo Império Espanhol, primeiro, e pelo Estado chileno, depois, exortaram o papa, “antes de pronunciar palavras de cortesia para com o nosso povo e de falar de paz”, a “dar o exemplo de como resolver politicamente o conflito territorial existente no Wallmapu, devolvendo o território usurpado”.

Nesse contexto, certamente seria importante um gesto do papa em favor de Francisca Linconao, a autoridade tradicional Mapuche (machi), novamente processada, junto com outros 10 comuneros (após a anulação da sentença de absolvição de agosto passado), pelo caso do incêndio na residência do empresário Werner Luchsinger, que morreu queimado em 2013 junto com a esposa, Vivienne.

Um caso de perseguição política que pode ser remetido àquela lei antiterrorista aprovada por Pinochet e usada ainda hoje para atacar lideranças e autoridades ancestrais que lutam pela devolução das terras usurpadas. Um pedido para interceder em seu favor junto ao governo, expressado pela própria machi Linconao em uma carta sincera, que, de autoridade espiritual a autoridade espiritual, tentou entregar ao papa enquanto ele passava com o seu papamóvel. A polícia, porém, deu um jeito de impedir qualquer contato.

“Gostaria de lhe explicar tudo o que está acontecendo aqui”, disse a machi em uma entrevista alguns dias antes, desejando uma intervenção do papa em favor do povo Mapuche. “Senão, o que ele veio fazer?”

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