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''O papa insiste demais nos migrantes? Nós é que somos lentos para responder.'' Entrevista com Michael Czerny

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12 Janeiro 2018

Não se pode mais falar de migrantes apenas para “despertar medos ancestrais”. É uma das passagens-chave do longo discurso de Francisco ao Corpo Diplomático credenciado junto à Santa Sé, voltando mais uma vez a um dos dramas do nosso tempo, pelo qual ele pediu que se superem “fechamentos e preclusões”. E, no próximo domingo, 14 de janeiro, o papa celebrará uma missa na basílica vaticana por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Mais um gesto de atenção para “aqueles membros, grupos e categorias da família humana que hoje mais precisam e que o mundo tende a negligenciar”, como observa o padre Michael Czerny, o jesuíta tchecoslovaco escolhido pelo papa como subsecretário, junto com o padre scalabriniano Fabio Baggio, da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço Integral do Desenvolvimento Humano. Seção liderada pelo pontífice pela sua própria vontade.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada no sítio Vatican Insider, 11-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Onde está o corpo de Cristo que sofre, ali está Cristo; e onde está Cristo, ali está a sua Igreja: este é o ponto!”, enfatiza Czerny ao Vatican Insider para explicar a grande atenção e insistência do papa sobre o tema das migrações. “O primeiro bispo de Roma escreveu: ‘Sejam hospitaleiros uns para com os outros sem murmurar” (1Pedro 4,9), e o sucessor de Pedro está repetindo o mesmo com palavras mais atuais: ‘Com espírito de misericórdia, abracemos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou que são obrigados a abandonar as suas terras por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental’.”

Eis a entrevista.

Então, para todos aqueles que julgam como excessiva – quase como uma “obsessão”, dizem – essa atenção do papa em relação aos migrantes, o que senhor responderia?

Que qualquer pessoa que fale desse modo deveria lançar um olhar ponderado à situação atual. Para muitos, no mínimo, é excessiva a lentidão com que o mundo “desenvolvido” responde a necessidades tão óbvias e urgentes. E muitos julgam como excessiva a obsessão com relação às fronteiras e à segurança nacional em detrimento dos direitos e da dignidade dos deslocados e refugiados. Para muitos outros, além disso, é excessiva a predileção da mídia pelas histórias sensacionalistas que alimentam xenofobia e isolacionismo; e muitos avaliam como decisivamente excessivo o modo como os políticos criam ou exageram uma sensação de crise para obter vantagens no curto prazo.

Na sua mensagem para o novo ano de 2018, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, listou a ascensão do nacionalismo e da xenofobia entre os novos perigos para a paz e a estabilidade globais. Considerando esses excessos prejudiciais, muitas pessoas boas – e eu acho que são a grande maioria –, longe de criticarem a atenção do papa, ao contrário, são profundamente gratas a ele pela sua orientação moral e pelo seu bom exemplo. E eu concordo com ele quando diz: “Aqueles que fomentam o medo em relação aos migrantes, talvez para fins políticos, em vez de construírem a paz, semeiam violência, discriminação racial e xenofobia”.

O papa indicou em quatro verbos – acolher, proteger, promover e integrar – as ações para enfrentar esse fenômeno que, segundo ele, “é a maior tragédia desde a Segunda Guerra Mundial”. De que modo, concretamente, ou seja, levando em consideração os limites e exigências dos diversos países, eles podem ser aplicados?

As quatro ações da mensagem do papa já são, em si mesmas, muito concretas. São boas obras a serem feitas, medidas que funcionam, diretrizes para servirem de referência. O seu valor deriva da experiência da Igreja e, em particular, das suas obras pastorais dirigidas aos migrantes e aos refugiados, da experiência das organizações católicas e que há anos se dedicam às questões relacionadas com o fenômeno migratório. A responsabilidade de valorizar tanto os recursos e as capacidades quanto as limitações dos seus países, províncias, áreas urbanas ou rurais é dos governantes, mas também dos empresários, acadêmicos e jornalistas. Estes também têm a tarefa de encontrar soluções válidas para os problemas reais, apelando àquilo que há de melhor na coisa pública. Os verdadeiros líderes demonstram que o bem comum pode e deve sempre ser buscado e que não existe um “bem comum” que se fundamente no medo, na defesa e na marginalização.

Como está atuando a seção do dicastério da qual o senhor é subsecretário a um ano da sua instituição? O papa, que é o seu responsável, orienta o trabalho de vocês?

Perto do fim deste primeiro ano, o Papa Francisco visitou a sede do dicastério no Palácio San Callisto. Ele parou na frente do colete salva-vidas de uma menina afogada no Mar Mediterrâneo, guardado em um mostruário. Tomando-o nas mãos, o Santo Padre nos repetiu: “Este colete salva-vidas mostra o que vocês devem fazer”. No primeiro ano da Seção, portanto, foi constante o nosso compromisso de ir ao encontro da Igreja em todas as partes do mundo. Tentamos abrir um diálogo com as Conferências Episcopais, as organizações católicas e os outros órgãos que trabalham no campo das migrações, a fim de colaborar no desenvolvimento de programas eficazes e adequados para migrantes e refugiados. Com eles, conjugamos os quatro verbos do papa em 20 Pontos de Ação que se baseiam na Doutrina Social da Igreja e sugerem algumas boas práticas como soluções aos problemas de maior atualidade, traduzidos para uma linguagem “pastoral”.

Mais detalhadamente, quais são as propostas de vocês?

A intenção é oferecer às Igrejas locais um instrumento útil para planejar e avaliar as suas respostas aos migrantes, requerentes de asilo, pessoas deslocadas e vítimas do tráfico. Os 20 Pontos de Ação sugerem, por exemplo, a expansão de canais legais e seguros para todos os migrantes através da concessão de vistos humanitários, as relocalização de refugiados em países terceiros, programas de patrocínio comunitário, corredores humanitários e vistos de estudo para jovens refugiados que vivem nos campos de refugiados. O reagrupamento familiar também é um caminho seguro e legal de imigração e também é garantia de uma integração mais simples, como a Igreja defendeu repetidamente no passado.

Portanto, a Santa Sé se prepara, assim, para a definição dos dois Pactos Globais sobre as migrações seguras e sobre os refugiados de 2018?

Sim, as mesmas quatro ações, entendidas como diretrizes políticas, constituem a contribuição da Santa Sé aos dois Pactos Globais que serão adotados pelas Nações Unidas no segundo semestre de 2018: um sobre os refugiados, o outro para a migração segura, regular e ordenada. Nos encontros preparatórios realizadas em dezembro passado – um em Puerto Vallarta (México) e outro em Genebra – a Santa Sé apresentou um breve vídeo do Papa Francisco convidando a comunidade internacional a se esforçar para que os Pactos Globais da ONU sobre os migrantes e os refugiados sejam inspirados pela compaixão, clarividência e coragem.

Que respostas vocês receberam até agora?

A Igreja está empenhada em promover uma sensibilização maciça sobre os dois Pactos Globais. Sem dúvida, a comunidade internacional, em todos os níveis, das zonas rurais às megalópoles, dos Estados-nação aos continentes inteiros, pode fazer mais, muito mais no que diz respeito ao planejamento, ao governo e ao apoio à mobilidade humana que sempre foi uma parte essencial da experiência humana desde o início.

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