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11 Setembro 2017

Dentre os testemunhos que Francisco ouviu no Grande Encontro pela Reconciliação Nacional, realizado em Villavicencio, Colômbia, no dia 08-09-2017, destacou-se o de Pastora Mira García.

A mulher contou como perdoou o assassino de seu pai, os assassinos de seu filho menor e como teve que enfrentar o desaparecimento e morte de sua filha Sandra Paola.

O texto é publicado por Rome Reports, 09-09-2017. A tradução é de André Langer.

Eis o testemunho.

Santidade,

Meu nome é Pastora Mira García, sou católica, viúva e, em várias ocasiões, fui vítima da violência. Quando eu tinha seis anos, a guerrilha e os paramilitares ainda não tinham chegado à minha aldeia, San Carlos, Antioquia. Meu pai foi morto. Anos mais tarde, pude cuidar do seu assassino, que, nesse momento, ficou doente; já era idoso e estava abandonado.

Quando a minha filha tinha apenas dois meses, mataram o meu primeiro marido. Em seguida, fui trabalhar na inspeção de polícia, mas tive que renunciar devido às ameaças da guerrilha e dos paramilitares, que se instalaram na região. Com muitos esforços consegui montar uma loja de brinquedos, mas a guerrilha começou a me cobrar vacinas, motivo pelo qual acabei doando as mercadorias.

Em 2001, os paramilitares fizeram desaparecer a minha filha Sandra Paola; comecei sua busca, mas encontrei o cadáver apenas depois de tê-lo chorado por sete anos. Todo este sofrimento me tornou mais sensível à dor alheia e, desde 2004 eu trabalho com as famílias das vítimas de desaparecidos forçados e com os deslocados.

Mas nem tudo ainda tinha acontecido! Em 2005, o Bloco Heróis de Granada, dos paramilitares, assassinou Jorge Aníbal, meu filho menor. Três dias depois de tê-lo sepultado, atendi, ferido, um jovem e o coloquei na mesma cama que tinha pertencido a Jorge Aníbal. Ao sair de casa, o jovem viu as fotos do meu filho e reagiu contando-me que ele era um dos seus assassinos e como o tinham torturado antes de matá-lo. Eu agradeço a Deus que, com a ajuda da Mãe Maria, me deu forças para servi-lo sem causar-lhe dano, apesar da minha indizível dor.

Agora coloco essa dor e o sofrimento das milhares de vítimas da Colômbia aos pés de Jesus Crucificado, para que se junte ao seu e, através da oração de Sua Santidade, sejam transformados em bênção e capacidade de perdão para quebrar o ciclo de violência das últimas cinco décadas na Colômbia. Como sinal desta oferenda de dor, coloco ao pé da cruz de Bojayá a camisa que Sandra Paola, minha filha desaparecida, tinha dado a Jorge Aníbal, o filho que os paramilitares mataram. Nós a conservamos em família como sinal de que tudo isso nunca mais vá acontecer e a paz triunfe na Colômbia.

Deus transforme o coração daqueles que se negam a acreditar que com Cristo tudo pode mudar e não têm a esperança de um país em paz e mais solidário.

A íntegra do depoimento, em espanhol, pode ser visto e ouvido abaixo:

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