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Venezuela: da oposição à insurgência. Entrevista com Erik Del Búfalo

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01 Agosto 2017

Erik del Búfalo é uma espécie de Aristóteles com Twitter e Whatsapp. Desde a sua timeline, espécie de ágora do pensamento tenaz sobre a política, converteu o peripatetismo em peritwittismo. Cento e quarenta caracteres são suficientes para que ele desmantele argumentos falaciosos, quebre matrizes totalitárias de opinião, rebata o “e o que você propõe?” ou mande para o inferno virtual a fraseologia pseudo-opositora que impõe o “deves somar, não subtrair”.

A entrevista é publicada por UniNômade Brasil, 30-07-2017. A tradução é de Sílvio Pedrosa.

Seus seguidores nas redes sociais, terminamos sendo seus alunos, por força dos fatos. Ler suas posturas desmistificadoras, como o próprio as classifica, é cair na tentação de pensar em um país dividido em bandos que impõem, cada qual à sua maneira, o pensamento único aceitável. Del Búfalo converteu as redes no seu Liceu virtual.

Lê-se, aprende-se e desperta-se. Ou se indigna, pois há alunos rebeldes. Esses são os que, quiçá sem saber ou querer, lhe tem dado mais força em suas aulas e posturas, pois é com o insulto que se esclarece a dimensão do pensamento. Os argumentos ad hominem, os diagnósticos de doença mental, as acusações sobre aspirações frustradas, sobre ser um analista assalariado ou estar à serviço do G2 cubano são as maledicências mais comuns brandidas contra ele, em geral anonimamente.

Tudo isto dá conta do temor ao pensamento de alguém que convida a pensar, desde sua arroba certificada, em um país que nos espera na esquina com a imposição de uma Constituinte espúria, como o próprio a classifica. Desde esse país que nos espera, vale a pena consultar à desmistificação real e íntegra ao qual ele nos acostuma.

Eis a entrevista.

Erik, por que não foi possível para MUD (Mesa de Unidade Democrática), apesar da mobilização nas ruas e da realização do plebiscito, deter a proposta da Constituinte?

Não foi possível para a MUD (supondo que não haja sido possível e não que não tenha sido desejado) porque ela não cumpriu com o mandato claro e diáfano que estava nas perguntas do plebiscito. Ao invés de formar imediatamente um governo de transição, buscou o subterfúgio de um pacto de governabilidade que não estava vinculado diretamente às perguntas do plebiscito. Houve esforço manifesto de esfriar as mobilizações, por um lado, e de não cumprir o mandato popular conferido pelo 16 de julho. Evidentemente ali estava sentenciada um pouco a situação que estamos vivendo hoje, a poucas horas da espúria Assembléia Nacional Constituinte.

O que significa para você essa “Assembléia Nacional Constituinte” proposta pelo regime chavista?

A espúria constituinte de Maduro tem duas leituras. Em primeiro lugar, pode ser lida como o intento de consumar um golpe de estado e eliminar os poderes públicos adversos ao regime. Mas, olhando um pouco mais além, também se desenha e se esboça um projeto totalitário que está na origem mesma do chavismo. Então, creio que esta constituinte tem duas funções: primeiro, uma mudança de comando dentro do próprio chavismo, ou seja, passar o comando do chavismo dos quadros de Maduro para os de Diosdalo¹, anular a Assembléia Nacional, ao Ministério Público e a outras instituições que possam se rebelar contra o madurismo. É uma mudança de quadros internos, mas também a radicalização do processo chavista em direção a um estado totalitário, manifesto e claro.

Visto dessa maneira, o que deve acontecer, a partir de domingo, com o regime e com a liderança da MUD?

Veja, eu penso que, por vezes, o mal se converte em instrumento do bem. Creio que, ao impor esta solução, o chavismo está indo para o “tudo ou nada”, e, por um lado, é bom que aconteça isso, porque assim abandonamos o chavismo por completo, de uma só vez.

O que quero dizer com isto? Que a constituinte, essa falsa constituinte, ainda que tenha êxito no curtíssimo prazo em dissolver os outros poderes e se impor a outras frações do chavismo, no longo prazo está condenada. E isso vai resultar em duas coisas: a morte da MUD e a mudança da luta, pois vamos passar de uma resistência de madeira a uma resistência de ferro. Isso vai ser o fim de todos estes anos obscuros de chavismo. É isto ou… um destino que nem sequer gostaria de pensar.

E o que acontecerá com os cidadãos venezuelanos, a gente comum, a partir desse domingo e o que deveríamos fazer?

Bom, a partir de segunda-feira, de domingo à segunda, já havendo mudado absolutamente o cenário, já teremos deixado de ser opositores. Já não vai haver oposição na Venezuela, vai haver um povo em resistência. Dito isto, eu não faria distinção entre oposição e resistência, pois todo cidadão sendo vítima direta imediata de um projeto totalitário, está obrigado por sua própria vida, por sua própria liberdade, a se insurgir, não opor-se a esse regime nefasto.

O que esperar da comunidade internacional ante o caso Venezuela, vistas as últimas declarações e ações dos Estados Unidos, OEA, etc.?

A comunidade internacional é composta de muitas coisas, desde o ponto de vista burocrático, ou seja, quero dizer que das instituições internacionais como a OEA e a ONU podemos esperar alguns pronunciamentos. Mas o embate decisivo vai estar no jogo geopolítico entre Rússia e Estados Unidos essencialmente, ainda que também conte a China, mas, sobretudo, entre Rússia e Estados Unidos. Creio que os Estados Unidos vão tratar de radicalizar sua posição, endurecendo-a o mais que possa, inclusive, talvez, condenando a PDVSA como uma empresa criminosa. O que me preocupa é que há um imenso lobby, não apenas externo de Rússia e China, para que isso não aconteça, mas também, como ficamos sabendo nos últimos dias, lobby de supostos opositores, detentores de títulos ou interessados vinculados à empresa, que estão tratando de impedir que essas sanções ocorram. Mas em uma situação tão desesperada como a que vamos viver a partir do próximo domingo, creio que isso terá pouco apoio da população.

Nota

Diosdalo Cabello Rondon, militar e político venezuelano, é um quadro histórico do chavismo — tendo participado, junto a Chávez, do golpe falhado de fevereiro de 1992. Foi vice-presidente e ministro de Hugo Chávez, governou o estado de Miranda e foi presidente da Assembleia Nacional. É o líder da ala militar do chavismo.

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