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29 Junho 2017

“Na nova era, a economia política dos dominantes pretende condicionar o acesso de todos os bens da vida aos constrangimentos da acumulação de riqueza sob as formas monetária e abstrata, estreitando o espaço ocupado pelos critérios derivados do mundo concreto das necessidades humanas. Os populistas do povo querem comer, vestir, educar-se, passear, garantir a velhice digna e acolhida”, escreve Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, em artigo publicado por CartaCapital, 29-06-2017.

Segundo ele, “o dogma da racionalidade não deixa ao perdedor, ao inferiorizado, senão a alternativa de triturar a própria autoestima. A “individualização” do fracasso não permite ao derrotado compartilhar com os outros um destino comum provocado pela desordem do sistema social”.

Eis o artigo.

Leio na edição de 21 de junho do Valor Econômico: “Eleição de 2018 ameaça reformas, dizem analistas”. Tal conjectura foi metabolizada nos cérebros quase célebres do Instituto Millenium. O think tank que reúne personalidades da dogmática dominante – econômica e antissocial – desfilou suas certezas a respeito das reformas da Previdência e trabalhista.

As reformas, dizem os millenaristas, são passaportes com vistos carimbados para o Jardim das Delícias da globalização e da racionalidade. Estão ameaçadas pelo populismo eleitoreiro.

As consciências ingênuas sucumbem à linguagem performática da globalização. Significados e significantes disseminados nos meios de comunicação para celebrar a natureza benfazeja das mudanças que teriam ocorrido na economia e na sociedade desde os anos 1980:

1) a homogeneização do espaço econômico e a submissão crescente das malfeitorias da política aos critérios racionais do mercado; e

2) daí, a inevitável aproximação entre formas jurídicas, estilos de vida e padrões culturais dos povos.

Essas concepções não conseguem esconder o seu código genético. São filhos bastardos do universalismo e do progressismo iluministas, cujos genes permitiram o nascimento e o desenvolvimento do liberalismo e do marxismo.

Para os liberais, a universalização das formas de convivência engendradas pelo mercado é a única capaz de preservar a liberdade do indivíduo diante das pretensões do despotismo e do arbítrio do poder político, eivado de irracionalidade.

Para a escatologia de certo marxismo, a universalização da forma mercadoria, realizada através do expansionismo capitalista, só cumprirá as promessas de liberdade e igualdade quando sua dimensão despótica, particularista e destrutiva for domesticada pela dissolução da propriedade privada na propriedade coletiva sob o controle dos produtores diretos associados.

Em seu desenvolvimento concreto nos últimos 40 anos, a globalização cumpriu os desígnios centrais do capitalismo:

1) A mercantilização acelerada de todas as esferas da vida, inclusive daquelas até agora protegidas (amor, lazer, religião);

2) A universalização da concorrência; e

3) A concentração do poder econômico e a consequente desvalorização da política democrática.

Essa tríade reverteu as tendências a uma maior igualdade, no interior das classes sociais e entre elas, observadas no período que vai do fim da Segunda Guerra até meados dos anos 1970.

A intensificação da concorrência capitalista impôs a redução do tempo de trabalho socialmente necessário, ao mesmo tempo que acelerou o processo de concentração do capital e da riqueza. Na era do Capital do Século XXI, os descendentes-rentistas de Père Goriot acumulam “tempo livre” sob a forma de capital fictício (títulos que representam direitos à apropriação da renda e da riqueza), enquanto para os mais fracos a “liberação” do esforço se apresenta como ameaça permanente do desemprego, crescente insegurança e precariedade das novas ocupações, exclusão social.

Na nova era, a economia política dos dominantes pretende condicionar o acesso de todos os bens da vida aos constrangimentos da acumulação de riqueza sob as formas monetária e abstrata, estreitando o espaço ocupado pelos critérios derivados do mundo concreto das necessidades humanas. Os populistas do povo querem comer, vestir, educar-se, passear, garantir a velhice digna e acolhida.

Aprisionar os cidadãos à lógica do “dinheiro que produz mais dinheiro” encontra resistências dos deserdados e abandonados. Mas o projeto de reduzir os “conteúdos” da vida humana às abstrações da economia científica segue o seu curso.

Nas equações macroeconômicas dos modelos com expectativas racionais, as demandas populares são reduzidas a uma constante – um teto – condenada a minguar no movimento da derivada primeira.

Escrachados como populistas, os irracionais eleitores revelam que se tornou intolerável o massacre de seu cotidiano e de seu destino pelas tropas de uma “racionalização” que sufoca o projeto civilizado da vida boa e decente.

O dogma da racionalidade não deixa ao perdedor, ao inferiorizado, senão a alternativa de triturar a própria autoestima. A “individualização” do fracasso não permite ao derrotado compartilhar com os outros um destino comum provocado pela desordem do sistema social.

O reconhecimento social é uma preciosa forma de remuneração não monetária. E essa retribuição torna-se cada vez mais escassa quando o desemprego e a desigualdade prosperam em meio a uma eufórica comemoração do sucesso do indivíduo.

A perda da autoestima transfigura-se em ressentimento e daí as explosões de racismo, de xenofobia, de recusa do outro, seja ele quem for.

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