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Francisco lastima a “distração” dos políticos no combate às mudanças climáticas

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30 Novembro 2016

Os políticos estão “distraídos” na busca por medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa por causa de uma política e de uma economia que se voltaram para o lucro, disse o Papa Francisco a um grupo de cientistas reunidos no Vaticano.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux - Taking The Catholic Pulse, traduzida por Isaque Gomes Correa, 28-11-2016. 

A duas semanas do aniversário de um ano da assinatura do Acordo de Paris para combater as mudanças climáticas, o Papa Francisco denunciou aquilo que chamou de “distração”, ou atraso, dos políticos na implementação deste e de outros acordos semelhantes.

Como resultado do acordo alcançado na COP-21 em dezembro de 2015, a maioria dos países concordou em reduzir o aquecimento global, diminuindo as emissões de carbono, entre outras medidas. Para muitos analistas, a encíclica do Papa Francisco Laudato Si’ foi considerada como o ponto de inflexão para mover a balança a favor do acordo Paris.

“A submissão da política à tecnologia e a uma economia que busca lucro acima de tudo é demonstrada na distração, ou no atraso, na implementação dos acordos mundiais sobre o meio ambiente e nas guerras continuadas de dominação disfarçadas de nobres reivindicações”, contou o pontífice aos membros da Pontifícia Academia para as Ciências, que se reúne em Roma para uma sessão plenária.

Estas guerras, acrescentou, causam sempre mais prejuízos ao meio ambiente e à riqueza moral e cultural dos povos. A Pontifícia Academia possui uma lista de membros composta pelos mais respeitados nomes da ciência do século XX, como o falecido de Ernest Rutherford, conhecido como o pai da física nuclear, e o cosmólogo Stephen Hawking, que listou o São Papa João Paulo II como uma das pessoas que alimentaram o seu interesse pela origem e destino do universo.

O seu atual presidente é Werner Arber, vencedor do Prêmio Nobel. Arber é o primeiro protestante à frente do cargo.
A sessão plenária que acontece entre os dias 25 e 29 de novembro deste ano está focada nas contribuições que a ciência pode trazer para a sustentabilidade, ou seja, os impactos do conhecimento científico e da tecnologia na sociedade e no meio ambiente.

Na segunda-feira, Francisco disse que os homens e as mulheres modernos “cresceram achando-se os donos e senhores da natureza”, com o direito de saqueá-la “sem qualquer consideração de seu potencial oculto e das leis de desenvolvimento, como se sujeitando a matéria inanimada aos nossos caprichos”. Segundo ele, esta mentalidade levou a muitos males, incluindo “uma grave perda para a biodiversidade”.

“Não somos os guardas de um museu em que, todas as manhãs, temos de limpar o pó às obras-primas que lá estão. Somos, sim, conservadores do desenvolvimento do ser e da biodiversidade do planeta, bem como da vida humana presente aí”, completou. Falando a uma sala cheia de cientistas, Francisco lamentou “a facilidade com que a opinião científica bem fundamentada sobre o estado de nosso planeta é negligenciada” pela política internacional.

Também pediu à Academia – criada em 1847 para substituir uma antiga organização vaticana certa vez chefiada por Galileu Galilei – para que faça a frente em uma caminhada na direção do desenvolvimento sustentável, fornecendo soluções gerais e específicas a questões como a água, formas de energias renováveis e segurança alimentar. Disse ainda que é essencial criar um sistema que assegure a proteção dos ecossistemas antes que as “novas formas de poder”, derivadas do “modelo tecnocrata, “produzam danos irreversíveis não somente ao meio ambiente, mas também à convivência, à democracia, à justiça e à liberdade”.

Falou aos membros da Pontifícia Academia que a conversão ecológica que ele quer promover “requer a plena assunção da responsabilidade humana para com a criação e os seus recursos e a busca da justiça social e a superação de um sistema injusto que produz miséria, desigualdade e exclusão”.

Dessa forma, cabe aos cientistas – que “trabalham livres de interesses políticos, econômicos e ideológicos” – construir um modelo cultural capaz de enfrentar a crise das mudanças climáticas e suas consequências, garantindo que o “amplo potencial de produtividade não esteja reservado somente para uns poucos”.

No entanto, apesar do que descreveu como a lentidão dos políticos em agir e o desprezo deles pelas evidências científicas quanto aos perigos das mudanças climáticas, Francisco vê sinais encorajadores de uma “humanidade que quer reagir, escolher o bem comum e regenerar-se com responsabilidade e solidariedade”.

O papa argentino fez da luta contra o aquecimento global uma das principais questões sociais de seu pontificado, pregando sobre a necessidade de proteger a criação divina desde a sua primeira homilia em março de 2013.
O objetivo do acordo de Paris, assinado em dezembro passado por 195 nações durante a chamada Cúpula da COP-21, deve reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em cerca de metade. Isso evitaria um aumento nas temperaturas atmosféricas de 2º C.

Se não alcançarmos este objetivo, dizem os cientistas, o mundo irá se ver trancado em um futuro com consequências devastadoras, com o aumento do nível do mar, secas severas e inundações, escassez generalizada de alimentos e água e mais tempestades destrutivas.

Em parte, o acordo é juridicamente vinculativo e, em parte, voluntário, entrando em vigor em 2020. O presidente-eleito dos EUA Donald Trump prometeu retirar o país do acordo.

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