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Igreja e juventude, a saudável batalha perdida. Artigo de Marcello Neri

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06 Junho 2016

Os dois primeiros capítulos da Lumen gentium, sobre a qual se construiu a história da minha fé na participação na vida e nas vicissitudes da Igreja, são para os jovens como um texto escrito em hieróglifos. Enfadonho, distante da vivência deles com as suas referências, complicado e inacessível. Feito para falar com as condições atuais do tempo, ele perdeu a sua voz pela estrada.

A opinião é do teólogo italiano Marcello Neri, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, em artigo publicado por Settimana News, 01-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Acabo de voltar para casa das minhas duas horas semanais de aula sobre "Igreja e sacramentos". A pouco mais da metade do semestre, devo confessar, em primeiro lugar a mim mesmo, que perdi a batalha. Eles, os jovens que pacientemente digeriram o tema até aqui, não têm culpa – de verdade.

E eu posso dizer que lutei até agora com toda a honestidade; mas, neste momento, seguir em frente assim seria um crime contra eles. Nem mesmo as fendas mais arejadas abertas sobre o Vaticano II os acalenta um pouco, gerando uma paixão qualquer não só pelo tema, mas também pela coisa em si. Aquelas fendas que me capturam e me convencem todos os dias de uma apaixonada adesão à comunidade do Senhor.

O descolamento geracional é vertiginoso, e é preciso remediá-lo de algum modo em tempos muito curtos. Caso contrário, perdê-los-emos para sempre – eles, os jovens e a sua fé.

Os dois primeiros capítulos da Lumen gentium, sobre a qual se construiu a história da minha fé na participação na vida e nas vicissitudes da Igreja, são para eles como um texto escrito em hieróglifos. Enfadonho, distante da vivência deles com as suas referências, complicado e inacessível. Feito para falar com as condições atuais do tempo, ele perdeu a sua voz pela estrada.

Nem a imagem de uma tradição criativa (Theobald), nem a que a vê como lenta acumulação de camadas sobre as quais se inserem descartes (Faggioli) move em um milímetro a sua paixão. Que, contudo, existe, eu lhes garanto; apenas que, desse modo, precisamente, não conseguimos alcançá-la.

Eu entendo muito bem que é o meu trabalho, afinal de contas, que deve explicar a eles como a máquina funciona; mas eles não conseguem mais vê-la permanentemente parada na oficina – enquanto nós a desmontamos e remontamos, reescrevendo, todas as vezes, o manual de instruções.

Eles gostariam de vê-la se mover ao longo das estradas do humano, como deveria acontecer com ela. Sinal que se encarrega da desmesura do Reino, da dedicação sem limites e sem medida do Deus de Jesus.

Encontremos logo uma forma de não fazer da Igreja um clube de cinquentões, ou mais, que lutam arduamente entre si sobre o subjetivo e sobre o objetivo; de qualquer parte da luta que nos inclinemos, inevitavelmente, já perdemos os jovens.

Até mesmo a nossa paixão por Francisco é suportada por eles com dificuldade, na cordial apreciação que não deixam de conceder ao que é nosso. Estão fartos de textos que jogam com a alquimia das palavras; em vez disso, estão à espera de práticas evangélicas genuínas, como dever próprio da Igreja.

A paixão pelo evangelho e a perda de credibilidade da Igreja, que os distingue, devem nos interrogar urgentemente e inquietar profundamente. Estamos correndo o risco de perder uma oportunidade epocal; e a culpa é apenas nossa.

Contudo, eu devo acabar o curso de alguma forma, e eles comigo, se quiserem seguir em frente com os seus estudos. Mas capturá-los na trama dessa chantagem seria indigno da beleza da sua fé e da reivindicação do Reino.

Por enquanto, eu só tenho o brilho incerto de alguma ideia. Uma redução extrema aos fundamentos, entrelaçada com sabedoria e inteligência – porque os nossos jovens, surpresa das surpresas, desejam precisamente uma boa argumentação ou, melhor, quase a buscam com frenesi, no vácuo sideral do nosso tempo.

Mas chega de idealismos – por mais cheios de autoridade que queiramos –, muito distantes da realidade que, depois, nós lhes oferecemos. Se eu tiver que lhes pedir para arregaçar as mangas para colocar alguma peça digna do Evangelho na barca oscilante da comunidade eclesial, eu devo lhes mostrar com persuasão que a sua paixão será honrada à altura. Caso contrário, é melhor mandar que eles gastem a energia das suas paixões com a Cruz Vermelha – acreditem em mim. Mas, depois, não tenho tanta certeza de que poderei realmente honrar a dívida que, assim, contrairei com eles.

Os ritmos da escola, frenéticos e cheios de coisas que nada têm a ver com as razões originais pelas quais estamos lá, às vezes, são uma bênção. Na próxima semana, mesma hora, mesma sala: por algo que seja realmente outra coisa, honrando, assim, a paixão da sua fé.


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