• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Crise climática global reforça incêndios e ameaças a ambientes e povos tradicionais

Foto: Kelly | Pexels

Mais Lidos

  • “De que modo é possível pensar a política não apenas abstratamente – como um exame idealista das instituições – mas concretamente, no seu dia a dia conjuntural, sem se limitar a narrar jogos de poder traçados em torno às instituições do Estado?”, questiona o filósofo

    COP30: “A exploração do petróleo pelo lulismo é resultado da falta de imaginação política”. Entrevista especial com Moysés Pinto Neto

    LER MAIS
  • Igreja pobre para os pobres: um escândalo semântico. Artigo de Frei Luiz Carlos Susin

    LER MAIS
  • Ailton Krenak: "Vocação da COP30 é ser balcão de negócios"

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

14 Novembro 2025

Análises internacionais apontam que destruição da vegetação natural é retroalimentada pela disparada da temperatura.

 A informação é publicada por ((o))eco, 13-11-2025. 

O desmate e o agro são grandes vilões climáticos, respondendo, no Brasil, por ¼ das emissões que reforçam o efeito estufa e elevam a temperatura média planetária. O restante se deve à queima de combustíveis fósseis, como gasolina e carvão.

Contudo, dar cabo de árvores e pastagens naturais ou drenar pântanos não só emite poluentes climáticos, como está degradando os mesmos ambientes naturais e sua vida selvagem pelo rebote na disparada da temperatura, das secas e incêndios.

Essa alarmante via de mão dupla prejudica também povos tradicionais como os Kalungas, no estado do Goiás – a maior comunidade quilombola do Brasil. Eles descendem de escravizados que fugiram e lá se estabeleceram, há mais de 300 anos.

Pois, a comunicadora e guia kalunga Alciléia Torres contou que este ano 45% do território incendiou. “Muitas pessoas perderam tudo”. Mas os danos são maiores. “O fogo não queima só o mato, leva nossa cultura, nosso modo de vida”.

Para ela, a crise do clima e o desmate do Cerrado são os motores do drama das mais de 50 comunidades na região, pois desde 2012 a vegetação nativa é manejada – queimada em pontos estratégicos – para reduzir as chances de grandes incêndios.

“Esse ano teve muito fogo de novo. Foi tão forte que passou pelos aceiros [faixas desmatadas para conter o avanço das chamas]”, descreveu Torres.

E tal fenômeno ganhou escala global. Só entre março de 2024 e o último fevereiro, uma área maior que a Índia – mais de 3,7 milhões de km2 – queimou no mundo todo, emitindo 9% mais carbono que a média dos últimos 20 anos.

O balanço está num relatório que a Fundação pela Justiça Ambiental (EJF, sigla em Inglês) levou à COP30 reunindo graves situações e prejuízos gerados por incêndios na Indonésia, Estados Unidos, Grécia, Congo, Reino Unido e Brasil.

“Os incêndios são um dos efeitos mais visíveis e destrutivos do colapso climático”, ressaltou a representante da EJF no Brasil, Luciana Leite. “Estão destruindo vidas, deslocando comunidades e ameaçando ecossistemas num ritmo assustador”.

Ela lembrou que o país é muito afetado por incêndios nos últimos anos, como os devastadores de 2020, no Pantanal. “Esta é uma crise global que exige a atenção de todos os países presentes na COP30”, destacou.

Há cinco anos, o Pantanal teve ⅓ queimado – mais de 4 milhões de ha – devido à seca, altas temperaturas e descontrole do fogo usado em fazendas. As chamas mataram mais de 17 milhões de animais.

A destruição generalizada no bioma, todavia, não parou por aí. Os incêndios persistem e, este ano, já consumiram mais de 100 mil ha – uma área superior à de Singapura ou pouco menor que a do Rio de Janeiro (RJ).

Dobro de florestas queimadas

Com base em estudos científicos, o WRI (sigla em Inglês do Instituto de Recursos Mundiais) – focado em pesquisar soluções para impasses ambientais – relata que, de 2015 a 2024, o dobro de florestas mundiais queimou em comparação com 2001 a 2010.

De acordo com a ong, o fogo já responde por ⅓ da mudança global na cobertura do solo, especialmente em florestas boreais – centradas no Hemisfério Norte – e tropicais úmidas – como a Mata Atlântica. Nas últimas, as emissões associadas a incêndios saltaram 60% desde 2001.

Também há reflexos na Amazônia. Em 2023, os rios Negro e Amazonas chegaram a níveis historicamente baixos, prejudicando a navegação, a vida selvagem e as pessoas. Isso acelera o “ponto de não retorno”, quando parte do bioma pode perder características naturais e enviar menos chuvas ao continente.

“O desmatamento em grande escala pode interromper esse ciclo, agravando as secas em áreas a favor do vento, mesmo a centenas de quilômetros de distância”, detalhou a entidade.

O alerta indica que esse problema deve ser enfrentado freando o desmate, a degradação das terras e as emissões de fósseis para realmente proteger florestas, savanas e outros ambientes naturais, bem como as pessoas que os defendem.

“Cada fração de grau importa”, avaliou Steve Trent, diretor-executivo da EJF. “Sem uma ação climática urgente e centrada na justiça ambiental, essa crise só se aprofundará”.

A realidade nos interiores do Brasil, porém, parece ser outra. “Ainda não recebemos nenhum apoio para recuperar as perdas materiais e ambientais que sofremos”, contou Torres. “Não temos seguro como o agronegócio”.

Mesmo assim, as comunidades arregaçarão as mangas para curar parte das feridas que o fogo deixou. “Faremos mutirões para restaurar a vegetação em nascentes e córregos onde a água ficou preta pelas cinzas dos incêndios”, adiantou Alciléia.

Leia mais

  • Crise climática global pode provocar retração econômica e grande mortalidade. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A crise climática tem cor e CEP. Entrevista com Igor Travassos
  • Deter a crise climática: impossível. Artigo de Raúl Zibechi
  • “Colapso é a forma como estamos atuando diante das mudanças climáticas”. Entrevista especial com Paulo Petersen
  • Para Ailton Krenak, crise não é só climática, é de uma sociedade 'estragada' pela 'monocultura de tudo'
  • Emissões de gases de efeito estufa estão em níveis sem precedentes
  • Maioria das capitais brasileiras não tem plano de enfrentamento às mudanças climáticas
  • A mudança climática transformará a maneira como vivemos
  • Entenda as causas e os efeitos das mudanças climáticas
  • Os países do norte aumentam o PIB devido à mudança climática e ao sul cabe o sofrimento
  • Como a mudança climática está deixando os países ricos mais ricos, e os pobres mais pobres
  • Mudança climática: outra luta entre ricos e pobres
  • Esses são os 10 países historicamente responsáveis pela crise climática
  • A Terra entra em nova fase crítica da crise climática
  • O que cada um pode fazer contra a mudança climática?
  • “A tarefa para a esquerda é transformar a emergência climática em uma crise para os seus responsáveis”. Entrevista com Andreas Malm
  • A crise climática e o colapso da civilização. Artigo de Liszt Vieira

Notícias relacionadas

  • ''As mudanças climáticas são uma questão de fé'', afirma cardeal

    As mudanças climáticas são uma questão de fé, porque lidam com a criação de Deus e com a pobreza, disse o cardeal hondurenh[...]

    LER MAIS
  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados