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Viver e habitar na comunhão dos santos. Artigo de Manuel João Pereira Correia

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30 Outubro 2025

Reflexão sobre a Solenidade de Todos os Santos e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

O artigo é de Pe. Manuel João Pereira Correia, Missionários Combonianos do Coração de Jesus - mccj. Padre Manuel vive há 15 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença que procura enfrentar com espírito missionário, serenidade e o «dom do sorriso».

Eis o artigo.

1. No início de novembro, quando as colheitas terminam no hemisfério norte e a natureza se encaminha para o repouso, enquanto as árvores se tingem de tons outonais e os entardeceres serenos e um pouco melancólicos nos convidam a olhar ao longe... a tradição cristã dedica um momento especial de comunhão com aqueles que nos precederam na peregrinação da vida. Esse período começa em 1º de novembro com a celebração da solenidade de Todos os Santos, também conhecida como Dia de Todos os Santos. A festa foi instituída pelo Papa Gregório IV no ano 835, mas suas raízes remontam ao século IV, com a comemoração coletiva dos mártires cristãos. Nessa celebração, que une o céu e a terra, alegramo-nos com “aquela multidão imensa, que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua”, contemplada por São João no Apocalipse (7,9).

2. No dia seguinte ao Dia de Todos os Santos, em 2 de novembro, celebramos a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, uma tradição nascida no âmbito monástico no século X. Foi o abade beneditino São Odilon de Cluny quem a introduziu em 998, associando-a à celebração de Todos os Santos. Essa comemoração difundiu-se gradualmente até estender-se a toda a Igreja Católica no século XIII. A memória dos fiéis defuntos é, ainda hoje, uma das celebrações mais sentidas, marcada pela oração – especialmente a celebração eucarística –, pela visita aos cemitérios, pela ornamentação dos túmulos com flores e pelo acendimento de velas. A atenção aos familiares e amigos falecidos se prolonga durante todo o mês de novembro.

3. Nesse contexto, é oportuno mencionar a festa de Halloween, celebrada em 31 de outubro e ligada ao Dia de Todos os Santos e à memória dos Fiéis Defuntos, formando uma espécie de “tríduo”. Halloween é a contração do inglês All Hallows’ Eve, ou seja, “véspera de Todos os Santos”. Essa celebração, nascida no âmbito cristão ocidental, transformou-se ao longo dos séculos em uma festividade laica, muitas vezes influenciada por costumes pagãos e com traços macabros, por vezes inquietantes, associados ao esoterismo e ao satanismo. Difundida na América pelos colonos irlandeses e escoceses, espalhou-se por muitas outras culturas entre o final do século XX e o início do XXI, transformando-se em uma festa carnavalesca. Apresentada entre nós como uma inofensiva festa infantil, é, na realidade, uma forma de neocolonialismo cultural com fins comerciais, que corre o risco de esvaziar o sentido das festas cristãs e banalizar a realidade da morte, que se tornou um tabu em nossa sociedade.

4. A comunhão dos santos é uma das realidades mais belas da nossa fé. O Dia de Todos os Santos abre-nos as portas do Paraíso para contemplar a alegria e a felicidade de todos os nossos irmãos e irmãs – de todos os tempos e lugares, religiões e crenças, línguas, raças, povos e nações – que gozam da glória celeste. Não se trata apenas dos “santos da porta ao lado” ou dos cristãos que chegaram à pátria celeste, mas de todos os membros do Reino de Deus, santificados pelo sangue do Cordeiro (Ap 7,14).

5. A comunhão dos santos não é um vínculo ideal ou abstrato, mas uma realidade muito concreta. Os santos, habitantes do Paraíso, não vivem em “eterno repouso”, ignorando nossos sofrimentos e lutas diárias contra o mal. No Céu não há ociosidade, mas atividade. Se o Pai “está sempre em ação” (Jo 5,17), como poderiam seus filhos permanecer inativos e indiferentes às nossas angústias? Viver e habitar na comunhão dos santos significa tomar consciência dessa maravilhosa solidariedade, acolhê-la em nossa vida e participar da ação do Céu sobre a terra.

6. A comunhão não seria completa sem pensarmos nos nossos irmãos e irmãs falecidos que ainda não alcançaram a visão beatífica, meta e supremo anseio do coração humano. Esse é o significado da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, que sucede ao Dia de Todos os Santos. A Igreja peregrina sobre a terra os recorda com afeto, reza por eles com confiança e participa de sua purificação por meio da intercessão. Cada vez que celebramos a Eucaristia, recordamo-los na oração eucarística: “Lembra-te também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhe-os junto a ti, na luz da tua face” (Oração Eucarística II).

7. Nesta ocasião, somos encorajados a recordar com mais frequência e solicitude fraterna todos os fiéis defuntos, especialmente nossos familiares e amigos com os quais nos ligam laços de afeto e gratidão. É uma oportunidade para fortalecer nosso vínculo de comunhão com eles, pois a morte não rompe os laços de amor, mas os purifica e os fortalece. Mesmo que a lembrança de algumas pessoas possa ser dolorosa por causa de sofrimentos ou injustiças sofridas, este período pode representar um tempo de graça para reconciliar-nos com elas, curar nossas feridas e sanar nossas memórias. À luz do Amor, eles próprios agora estão conscientes do mal cometido e, arrependidos, imploram o nosso perdão e rezam por nós.

8. As celebrações de 1º e 2 de novembro, prolongadas por todo o mês pela memória dos nossos entes queridos falecidos, são uma proclamação da nossa fé pascal. A graça dessas celebrações nos permite professar com maior consciência: “Creio na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna”. Além disso, a imersão na Vida de Cristo Ressuscitado, primícia dos vivos, exorciza o nosso medo da morte. A esperança cristã nos conduz a um processo de transfiguração da morte, até que, como São Francisco, possamos chamá-la de “irmã morte”.

9. A contemplação dos santos e a experiência de comunhão com os defuntos nos levam a confrontar nossa vida presente com a vida futura e definitiva. A beleza da comunhão dos santos, se realmente vivida, nos impulsiona a mudar nossos critérios de vida: o cristão que olha para o Céu não permite que sejam os critérios mundanos a guiar sua existência. Se o nosso olhar é iluminado pela Luz, empenhar-nos-emos em colaborar para a realização do Reino de Deus na terra, promovendo a paz, a justiça e a fraternidade universal.

10. Quanto ao Purgatório, é necessário purificar essa doutrina das visões acumuladas pelo imaginário cristão ao longo dos séculos. Após a morte, encontramos-nos fora do tempo e do espaço, e não é possível “imaginar” o Purgatório, mas apenas pensá-lo. O Catecismo da Igreja Católica trata desse tema de maneira sóbria, mas essencial (nn. 1030-1032), falando de “purificação final ou purgatório”. São Paulo, em 1 Coríntios 3,10-17, diz que “o fogo provará a qualidade da obra de cada um” e que alguns se salvarão “como que através do fogo”! Tudo em Deus, porém, é graça. Até mesmo o Purgatório! Ele é o suplemento da misericórdia para nos tornar “amor puro”. Podemos pensar que o “fogo purificador” é o fogo do Espírito, que realiza em nós sua obra de santificação e, ao mesmo tempo, o fogo da paixão de nossa alma, que anseia pela visão beatífica e sofre por sentir-se ainda “longe”. Pois “forte como a morte é o amor, tenaz como o mundo dos mortos é a paixão: suas chamas são chamas de fogo, uma chama divina!” (Cântico dos Cânticos 8,6).

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