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Afeganistão, o último drama é o terremoto. Os talibãs pedem apoio ao mundo. Artigo de Francesca Mannocchi

Foto: Tasnim News Agency | Wikimedia Commons

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03 Setembro 2025

"Ainda mais hoje, após as consequências do terremoto, as organizações humanitárias e os governos se deparam com um dilema ético: como prestar assistência à população afegã sem legitimar o regime talibã?"

O artigo é de Francesca Mannocchi, jornalista e documentarista italiana, publicado por La Stampa, 02-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Com magnitude 6,2, o terremoto que atingiu o Afeganistão na noite entre domingo e segunda-feira matou pelo menos 800 pessoas e feriu 2.500, segundo dados fornecidos na manhã de ontem durante uma coletiva de imprensa em Cabul por Zabiullah Mujahid, porta-voz-chefe dos Talibãs. Números infelizmente destinados a aumentar, pois por horas não foi possível chegar às áreas remotas atingidas pelo terremoto e teme-se que possam ser dezenas, se não centenas as pessoas ainda presas sob os escombros. A profundidade do terremoto foi de apenas 8 quilômetros, por isso ainda mais destrutivo, pois ondas menos profundas têm maior poder ao atingir a superfície.

O epicentro do terremoto foi perto de Jalalabad, na proximidade da fronteira com o Paquistão, mas a área mais devastada é a província de Kunar, ao norte de Jalalabad, onde dezenas de vilarejos com casas de barro e sapé foram fortemente danificadas. Na província de Kunar, pelo menos três vilarejos foram completamente arrasados e, antes que a ajuda chegasse, moradores locais cavaram com as próprias mãos por horas para tentar salvar aqueles que ainda estavam presos sob os detritos.

Em Wadir, onde aproximadamente mil casas estão escondidas entre as montanhas (metade das quais pertencem a afegãos recentemente expulsos do vizinho Paquistão e que tentam reconstruir suas vidas), ninguém ainda conseguiu fornecer um balanço definitivo das vítimas. As regiões montanhosas afetadas pelo terremoto são extremamente difíceis de alcançar, mesmo em tempos normais, mas, ao drama da noite de domingo, somaram-se deslizamentos de terra que bloquearam os acessos às áreas mais remotas, levando as autoridades talibãs a declarar que estavam usando helicópteros para evacuar as pessoas.

De acordo com Homa Nader, presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha no Afeganistão, as equipes da Cruz Vermelha de Jalalabad levaram mais de quatro horas para percorrer pouco mais de cinquenta quilômetros e chegar à área mais atingida em Nur Gal. O principal hospital de Jalalabad, a maior unidade médica perto do epicentro, já está superlotado, estando bem no centro da passagem de fronteira para as dezenas de milhares de afegãos deportados do vizinho Paquistão.

Afeganistão: crises em cadeia

Nos últimos anos, o Afeganistão foi atingido por uma série de terremotos devastadores que causaram milhares de vítimas, agravando uma crise econômica e humanitária já dramática.

Em um contexto marcado por pobreza, isolamento internacional e um sistema de saúde extremamente frágil, as consequências dos terremotos se tornam catastróficas. Antes da tomada do poder pelos Talibãs, aproximadamente 80% do orçamento do Afeganistão vinha de doadores estrangeiros. Isso financiava quase toda a assistência médica pública, que, sem ajudas, agora se desintegrou.

Os financiamentos para as intervenções humanitárias no Afeganistão diminuíram drasticamente nos últimos anos. As ajudas internacionais no passado constituíam a maior parte da receita do governo, mas depois que os Talibãs assumiram o poder em 2021, os fluxos financeiros se reduziram drasticamente. Os financiamentos humanitários caíram de 3,5 bilhões de euros em 2022 para apenas 706 milhões este ano. Sob o presidente Trump, os Estados Unidos, que sozinhos forneceram quase metade das ajudas ao Afeganistão em 2024, suspenderam ou eliminaram sua contribuição. Centenas de hospitais e centros de saúde fecharam após a suspensão das ajudas externas dos EUA.

Vários outros países europeus, incluindo Grã-Bretanha, França e Suécia, também reduziram drasticamente as ajudas. Menos de 30% das necessidades foram supridas em 2025 e, mesmo antes do terremoto, metade dos 40 milhões de habitantes do país vivia em estado de necessidade. De acordo com o relatório do Índice Global da Fome de 2024, 30,4% dos afegãos estão subnutridos, 44,6% das crianças menores de cinco anos sofrem de retardo de crescimento e 5,8% das crianças morrem antes de completar cinco anos.

O peso do isolamento internacional

O Afeganistão é atualmente um dos países mais isolados do mundo. A falta de reconhecimento internacional do governo talibã e a redução das ajudas tornam um desastre natural um multiplicador de crises: sanitária, social, econômica e política.

Os Talibãs têm repetidamente solicitado a governos e empresas estrangeiras que financiem a reconstrução do Afeganistão após décadas de guerra, mas até o momento apenas a Rússia os reconheceu formalmente como governo oficial do país. Poucas horas após o terremoto, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, anunciou que funcionários locais e voluntários estavam conduzindo operações de resgate e prestando ajuda nas áreas atingidas, e o governo talibã solicitou ajuda internacional. Sharafat Zaman, porta-voz do Ministério da Saúde em Cabul, pediu a intervenção de doadores estrangeiros: "Precisamos disso porque muitas pessoas perderam a vida e a casa aqui." Mas os governos estrangeiros parecem surdos e cegos diante da tragédia afegã. As Nações Unidas se empenharam em mobilizar os socorros por meio de sua missão no país, e o Secretário-Geral António Guterres escreveu que a organização estava se preparando para ajudar as pessoas mais atingidas, mas o isolamento está complicando a sobrevivência e as operações de socorro.

Após a tomada de Cabul em agosto de 2021, muitos Estados optaram por não reconhecer oficialmente o governo talibã, suspendendo tanto fundos quanto canais diplomáticos, motivando a escolha como uma recusa em legitimar um regime autoritário e misógino e para tentar exercer pressões políticas para facilitar mudanças internas. No entanto, quatro anos após a queda de Cabul, o resultado concreto é que milhões de afegãos inocentes sofrem com a escassez de alimentos e direitos negados, especialmente mulheres e crianças. As sanções, embora direcionadas aos líderes dos Talibãs, tiveram efeitos devastadores sobre a população civil, configurando aquela que muitos analistas definiram como uma punição coletiva. Já em 2021, poucos meses após a queda de Cabul, o então diretor do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Dominik Stillhart, havia declarado: "Toda a população afegã não pode ser mantida refém".

Ainda mais hoje, após as consequências do terremoto, as organizações humanitárias e os governos se deparam com um dilema ético: como prestar assistência à população afegã sem legitimar o regime talibã?

Leia mais

  • Afeganistão: retorno forçado. Artigo de Francesca Mannocchi
  • O Afeganistão após o terremoto
  • "Aqui, no Afeganistão, metade da população não consegue sobreviver sem assistência". Entrevista com Sofy Dia
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