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COP30 pode se tornar ‘grande farsa’ capturada por agronegócio e mineração, dizem líderes socioambientais

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23 Junho 2025

Entrevistados denunciam retrocessos ambientais e alertam para avanço de pautas do capital na conferência da ONU.

A reportagem é de Adele Robichez, Igor Carvalho e Nara Lacerda, publicada por Brasil de Fato, 19-06-2025.

A pouco mais de cinco meses da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), o Brasil está longe de atingir o protagonismo diante da crise ambiental global. No podcast Três por Quatro, do Brasil de Fato, a secretária do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos, e o economista e dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, apontaram um sentido contrário: o risco do agronegócio e da mineração se colocarem como “soluções” para a crise climática.

“Estamos correndo o risco de ver essa COP ser capturada por esse grande capital que já está patrocinando um monte de iniciativas, eventos e ações de comunicação relacionados à COP, e está tentando, no contexto internacional, se pautar como a grande prioridade, o grande caminho para a superação da crise climática, o que é uma contradição absoluta”, denuncia Ramos. De acordo com ela, “o agronegócio se coloca como vítima das mudanças climáticas e reivindica recursos para adaptação, sem sinalizar mudanças em seu modelo; já a mineração tenta se apresentar como setor estratégico para a transição ecológica”.

Essa articulação do setor privado, na concepção da secretária do ISA, impacta a imagem do Brasil como protagonista de soluções na área socioambiental. “Essa moral de um país que tem como mostrar a conservação das florestas, a redução do desmatamento, tudo isso está muito limitado pelo momento atual”, afirma Ramos. Ela lamenta o avanço da exploração de combustíveis fósseis e cita o leilão de blocos de petróleo na Foz do Amazonas como um sinal preocupante. “O Brasil não está conseguindo avançar naquilo que já tinha e nem demonstrar uma mudança significativa no seu projeto atual”, avalia.

Para João Pedro Stédile, a COP30 será uma “grande farsa”. Segundo o líder do MST, os governos presentes no evento são controlados pelo capital financeiro, pelas transnacionais e pelo agronegócio. “Qual é a empresa mineradora mais agressora do meio ambiente que mata pessoas no Brasil? A Vale. E a Vale será uma das protagonistas em Belém”, exemplifica. “Depois da privatização, a Vale virou uma máquina de enriquecer acionistas. E agora quer posar de salvadora”, critica.

Stédile também mencionou a tragédia climática no Rio Grande do Sul em 2024 como reflexo da negligência do Estado diante da crise. “Os R$ 88 bilhões que o governo gastou foram em asfalto e ponte. Nem as casas conseguiram construir. Ainda temos 17 mil famílias em abrigos públicos”, lamenta.

Os dois entrevistados também criticaram o projeto apelidado de “PL da Devastação”, que tramita no Congresso e desmonta o licenciamento ambiental. “A sensação é de que a relação com o Congresso faz o governo, de certa forma, estar um pouco refém, mas também dá mais força para os setores que são mais retrógrados em matéria socioambiental. O PL da Devastação é o símbolo da tentativa do setor privado de desregular as suas atividades”, pontua Adriana Ramos.

Contraponto

Apesar do ceticismo em relação aos espaços oficiais da conferência, ela destaca a importância das mobilizações populares. “Cabe à sociedade civil se manifestar. As últimas COPs aconteceram em países ditatoriais, então as grandes marchas não existiram. Este ano, precisamos marcar presença nas ruas e dentro dos espaços, como já aconteceu em Bonn, na Alemanha, na preparatória da COP, onde a sociedade civil questionou o governo brasileiro pelos leilões de petróleo”, diz.

O MST “não tem nenhuma ilusão com a COP”, mas o movimento estará presente no evento com o intuito de contrapor o que se desenha para ele. “Como é de direito da democracia, nós vamos procurar usar o espaço de Belém para protestar, para manifestar para o mundo a indignação que nós temos. Nós não podemos ficar calados diante de tantos crimes das mineradoras e da situação que está atingindo toda a população brasileira”, afirma Stédile.

A COP30 será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém (PA), e deve reunir chefes de Estado, empresas, ONGs e representantes de povos indígenas e movimentos sociais.

 Leia mais

  • ‘Modus operandi’ dos megaeventos é potencializado em Belém. “A COP como negócio está acontecendo em todas as esferas”. Entrevista especial com Olga Lucia Castreghini de Freitas
  • Brasil quer destravar agenda para a COP30 na Conferência de Bonn
  • Sustentabilidade de fachada: o outro lado da COP30 em Belém. Entrevista especial com Juliano Pamplona Ximenes Ponte
  • A caminho da COP30: entre a retórica da eliminação dos combustíveis fósseis e a perfuração na Amazônia
  • Sob protestos, governo leiloa 19 blocos para exploração de petróleo na Foz do Amazonas
  • Jornal francês analisa desafios do Brasil para COP30, no momento em que "populismo avança e ecologia recua"
  • Com convite a Trump, políticos e ruralistas preparam ‘COP do Agro’ no Pará
  • Como enfrentar de fato a crise ambiental? Artigo de João Pedro Stedile
  • Brasil entrega destruição na Semana do Meio Ambiente
  • O PL da Devastação e a falsa promessa do progresso. Artigo de Bruno Araujo

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