• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Violência no campo se intensifica em áreas de expansão do agronegócio

Mais Lidos

  • Enquanto o Estado brasileiro reluta em reconhecer os direitos dos povos indígenas, comunidades se organizam de modo autônomo na Amazônia, diz o geógrafo

    Autonomia dos povos indígenas: um processo de criação política, resistência e reinvenção de formas de vida. Entrevista especial com Fábio Alkmin

    LER MAIS
  • Estado de exceção está operativo na Palestina ocupada, onde o genocídio conduzido por Netanyahu, com apoio norte-americano e europeu, é transmitido ao vivo. Retomando Deleuze, a filosofia precisa combater a baixeza de seu tempo e, como diria Nietzsche, intervir nele

    Israel como laboratório da escalada fascista e a segunda Nakba em Gaza. Entrevista especial com Peter Pál Pelbart

    LER MAIS
  • O ataque de Israel ao Irã chocou o Vaticano: agora Leão XIV levanta o tom da língua. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

24 Abril 2025

Amacro e Matopiba estão no foco dos conflitos por terra e números não cederam significamente após início do governo Lula.

A informação é publicada por ClimaInfo, 23-04-2025.

O avanço das fronteiras do agronegócio na Amazônia e no Cerrado continuam ditando a violência praticada no campo no Brasil, apontou o relatório anual Conflitos no Campo Brasil 2024, do Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno (CPT), divulgado nesta 4ª feira (23/4).

A análise foi focada nas regiões da Amacro (na tríplice fronteira entre Amazonas, Acre e Rondônia) e de Matopiba (nas áreas que conectam Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), apontadas como territórios a serviço da dominação de um patronato rural que se reconfigura com novas práticas de grilagem e violência.

Os dados expõem os impactos brutais do avanço do agronegócio sobre os conflitos no campo, especialmente disputas por terra e violências associadas à expansão desse modelo, a destruição de florestas, rios e comunidades, desmentindo a narrativa de que mortes e violências são “custos inevitáveis” do progresso.

Em 2024, o Brasil registrou 2.185 conflitos no campo, o segundo maior número da série histórica, atrás apenas de 2023. Desses, 1.768 foram conflitos por terra, mantendo o patamar elevado da última década, enquanto casos de incêndios cresceram 113% e o desmatamento ilegal, 39%, com a Amazônia Legal como principal alvo. A contaminação por agrotóxicos atingiu o maior índice em dez anos (276 casos), afetando 17.027 famílias – um aumento de 763% em relação a anos anteriores, com destaque para o Maranhão.

Gráfico de ocorrência de conflitos no campo entre 2015 e 2024 (Fonte: CPT Nacional).

A prática de desmatamento por queimadas – muitas vezes associada à grilagem –, somada à exploração predatória do solo e da água para a produção de commodities como grãos e carne, elevou drasticamente as emissões de dióxido de carbono no campo, colocando o Brasil na sexta posição entre os maiores poluidores do mundo, ressaltou o relatório. Entre 75% e 79% dessas emissões têm origem rural, além do impacto ainda não mensurado da contaminação de aquíferos por agrotóxicos e outros poluentes.

Os conflitos pela água também subiram (16%), e, apesar da queda nos assassinatos (de 31 para 13), os indígenas seguem como principais vítimas. As tentativas de homicídio aumentaram 43%, e o trabalho escravo, embora com redução de 40%, ainda resgatou 1.622 pessoas, incluindo crianças e adolescentes.

O surgimento do movimento “Invasão Zero”, grupo ruralista da Bahia que promove violência contra ocupações e influência nas leis para criminalizar movimentos sociais, também foi destacado como um perigoso exemplo de como os ataques vêm se organizando, incluindo a associação com facções e milícias. Vale ressaltar que os maiores responsáveis pelas violências relatadas são fazendeiros, em 47% dos casos.

A análise comparativa entre os governos Bolsonaro (2019-2023) e Lula (2023-2024) mostra que não houve redução significativa na violência agrária, exceto em assassinatos, mantendo-se a hegemonia do agronegócio, que avança sobre territórios e recursos naturais.

“Essa é a realidade expressa pelos dados, em oposição à semântica do sacrifício e da morte, naturalizada pela gramática do desenvolvimento. E, se os ‘números falam’, contam também uma outra história: a da resistência e da esperança. Como se afirmassem que, por mais que persista a lógica da violência, ela não detém a última palavra”, lembrou Afonso Maria das Chagas em sua análise.

Agência Brasil, g1, UOL, Folha, Agência Pública, Repórter Brasil, Brasil de Fato, entre outros, repercutiram o relatório sobre conflitos no campo do CPT.

Leia mais

  • Conflitos por terra se acirram em áreas de expansão do agro, diz CPT
  • O Brasil registra número recorde de conflitos no campo em 2023, conforme relatório da Comissão Pastoral da Terra
  • Sem reforma agrária, violência no campo bate recorde com governo Lula, diz CPT
  • “Violência no campo vai aumentar”. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes
  • Conflitos no Campo 2022: aumento de 30,5%. Artigo de Gilvander Moreira
  • Chega de Violência no Campo!
  • Movimentos populares lançam campanha nacional para frear a crescente violência no campo
  • A vida por um fio. Organizações eclesiais e da sociedade civil lançam campanha de autoproteção de comunidades e lideranças ameaçadas
  • Por uma CPI sobre a violência no campo
  • “Guerra química” intoxica comunidades no Maranhão
  • Perfil do agronegócio no Brasil. Artigo de Leandro Galastri
  • Para beneficiar agronegócio, deputado propõe excluir Mato Grosso da Amazônia Legal
  • Conflitos fundiários no Acre podem voltar ao nível da década de 80
  • Chega de Violência no Campo!
  • Amazônia registra mais da metade dos conflitos no campo brasileiro
  • Cerrado, o front do agronegócio e dos conflitos de terra no Brasil

Notícias relacionadas

  • “A nossa dor é uma só. Por isso devemos nos juntar para defender a nossa Mãe Terra!”

    LER MAIS
  • ‘Terra sem lei’ e de ‘vale tudo’

    LER MAIS
  • Qual o futuro da agropecuária? A agricultura familiar continuará na vanguarda da nossa existência

    A Feira da Agricultura Familiar reuniu 227 expositores de itens produzidos por 1.607 famílias de pequenos agricultores do RS. O [...]

    LER MAIS
  • Carta da 3ª Semana e Romaria do Cerrado revela fragilidade hídrica do município de Canápolis-Ba

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados