Nos acontecimentos, é possível observar quem está por trás do que, ou vice-versa. Neste sentido, algumas figuras vêm se destacando semana após semana. Entre eles estão Trump, Elon Musk, Putin, Netanyahu e Bukele. São os homens do caos, da escuridão, do ódio, da guerra.
Segundo o doutorando em Política Sociais e Cidadania pela Universidade Católica do Salvador André Márcio Neves Soares, "depois de dois meses do governo Trump, já possível dizer que a barbárie bate à nossa porta, independentemente da região em se viva. As ameaças que o presidente estadunidense desfia não levam em consideração país, continente ou aliados (basta ver as ameaças contra o Canadá e a Groenlândia)", escreve no artigo “Homens sombrios em tempos indecentes”.
Diante de homens indecentes que levam a tempos sombrios, ou o contrário, duas entrevistas especiais da semana trazem luz e aprofundam o debate sobre a conjuntura. “O sistema internacional, no seu estado atual, com uma imensa polarização, agravada por questões econômicas e sociais, também criou condições mais favoráveis para que os conflitos violentos emergissem ou reemergissem”, analisa a doutora em Política Internacional e Resolução de Conflitos pela Universidade de Coimbra Daniela Nascimento, na entrevista “Sudão do Sul: país esquecido pela comunidade internacional mergulha em dramática crise humanitária e escalada de violência”.
Já na entrevista “O drama palestino e a necessidade de uma nova política internacional”, a professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFRGS Silvia Ferabolli trata da máquina de guerra israelense de Benjamin Netanyahu que tem financiamento sistemático norte-americano e do movimento sionista para seguir com o genocídio.
“Israel recebe 3.3 bilhões de dólares anualmente em assistência militar direta dos EUA, enquanto o Egito aufere 1.3 bilhão de dólares anuais para os mesmos fins, vindos dos cofres norte-americanos. Esses números nos dão a dimensão do custo político, econômico e estratégico da manutenção do Estado de Israel no lugar onde os sionistas decidiram que ele iria existir”.
A entrevistada também destaca como a IA e a robótica estão substituindo os humanos na decisão de matar ou não na guerra.
Ainda nos destaques do Brasil, esta semana viu o o STF realizar o primeiro ato do julgamento dos mentores e mandantes da tentativa de golpe de 2023. Fio uma decisão histórica que colocou no banco dos réus o ex-presidente Bolsonaro e militares.
Por sua vez, o Papa Francisco voltou com muita coragem, fé e esperança.
Confira a versão em texto dos Destaques da Semana.
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