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Stédile recebe medalha na ALRS após tentativa frustrada de cancelamento por deputados de direita

João Pedro Stédile | Foto: Raul Pereira / ALRS

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17 Dezembro 2024

Fundador do MST recebeu homenagem nesta segunda-feira (16) e falou sobre mudança de paradigma no movimento nos últimos anos.

A reportagem é de Bettina Gehm, publicada por Sul21, 16-12-2024.

João Pedro Stédile, um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha na tarde desta segunda-feira (16). A distinção, proposta pelo deputado Adão Pretto Filho (PT), foi entregue na Assembleia Legislativa do RS mesmo após tentativa de deputados de direita de barrar a homenagem.

Ao apontar que o modelo capitalista impôs mudanças nas leis ambientais em nome do lucro, causando a degradação do meio ambiente e contribuindo para a crise climática atual, Stédile afirmou que o MST passa por uma “mudança de paradigma”: “A reforma agrária não é mais camponesa. Não podemos mais pensar apenas em dividir o latifúndio improdutivo, como manda a constituição federal. A reforma agrária agora deve ser popular, para atender a todo povo, através da defesa da natureza e da produção de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos”.

Para isso, Stédile diz que o caminho é “massificar a agroecologia, com o controle das sementes, com desmatamento zero e um plano massivo de reflorestamento”.

O salão Júlio de Castilhos reuniu centenas de pessoas – a maioria identificadas como militantes do MST – para acompanhar a entrega da medalha a Stédile. Além de integrantes do movimento, deputados e vereadores de esquerda estiveram presentes no evento. Um telão foi instalado do lado de fora do Palácio Farroupilha para quem quisesse acompanhar a cerimônia, fazendo com que mais militantes se reunissem também na praça Marechal Deodoro.

Por causa do impasse com os parlamentares Delegado Zucco (Republicanos), Capitão Martim (Republicanos) e Rodrigo Lorenzoni (PL), que haviam entrado com pedido para que a Mesa Diretora da Assembleia reconsiderasse a homenagem, o clima no prédio do Legislativo era tenso durante os momentos que antecederam o evento. O esquema de segurança foi reforçado com a polícia legislativa, mas não houve necessidade de acionar os agentes durante a cerimônia.

A medalha do Mérito Farroupilha foi instituída em 2009 com a finalidade de homenagear cidadãos brasileiros ou estrangeiros que tenham se tornado merecedores do reconhecimento no parlamento gaúcho.

Natural do município de Lagoa Vermelha, Stédile é graduado em economia pela PUCRS e pós-graduado pela Universidade Estadual Autônoma do México. O ativista é descendente de camponeses imigrantes italianos que se estabeleceram em Antônio Prado. É membro do coletivo da coordenação nacional do MST, contribui com articulações internacionais de movimentos sociais e participa dos encontros de movimentos populares com o Papa Francisco.

Em seu discurso, o líder ressaltou que a medalha recebida se estende a todo o MST, movimento que chamou de “herdeiro de lutas históricas do nosso povo”. Em seguida, resgatou a história do movimento por reforma agrária desde suas origens. Lembrou que diversos povos foram enganados e dizimados com a promessa de terras.

Avançando para o governo Brizola, Stédile salientou a criação do Instituto Gaúcho de Reforma Agrária pelo pedetista. “A reforma agrária não podia ser apenas um instrumento do estado, e por isso estimularam a organização dos camponeses pobres, que se materializou no movimento dos agricultores sem terra gaúchos”, afirmou.

A ditadura militar sufocou o movimento, segundo Stédile, mas no final do regime as lutas pela terra ressurgiram em todo o País. Isso culminou no surgimento do MST em 1984, 40 anos atrás. “Desde então, 4.556 latifúndios foram ocupados no Brasil”, comemorou.

Ao Sul21, Stédile falou sobre como avalia a relação do MST com o governo federal: “O movimento sempre foi autônomo, e é isso que nos permitiu ter longa vida. Nós ajudamos a tirar o Lula da cadeia e ajudamos a elegê-lo, ele é o nosso presidente. Mas o governo está falhando na reforma agrária, então é nossa obrigação fazer as críticas necessárias para que o governo resolva os problemas do povo do interior”, disse.

Leia mais

  • MST, 40 anos. O que mudou na luta pela terra
  • Os desafios do movimento pela reforma agrária. Artigo de João Pedro Stédile
  • Quatro décadas do MST: Reforma agrária e educação. Artigo de Gaudêncio Frigotto
  • O que a justiça social do Brasil deve ao MST nos seus 40 anos. Artigo de Jacques Távora Alfonsin
  • Do direito à terra à luta por transformar a sociedade: Marcos Tiaraju celebra 40 anos do MST
  • Fazenda Annoni: ocupação que marca história do MST desafia “berço da soja” com cooperativismo e produção diversificada de alimentos no RS
  • Por que o MST incomoda? Artigo de Bernardo Mançano Fernandes
  • Por que o MST assusta tanto? Artigo de Frei Betto
  • Reforma agrária, agroecologia e desmatamento zero: MST lança carta ao povo brasileiro
  • “Temos que voltar a discutir reforma agrária no Brasil”, afirma Tereza Campello
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  • Como superar o analfabetismo agrário?
  • “A vingança nossa é ocupando o latifúndio”
  • O processo de formação de latifúndios e a transferência do patrimônio público para o privado. Entrevista especial com Rafael da Silva Rocha
  • Luta pela terra, caminho de emancipação
  • Luta pela terra incomoda o capital e o Estado
  • A luta pela terra cura as pessoas

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