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Minas: como a política mudou. Artigo de Rudá Ricci

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12 Outubro 2024

"A primeira grande mudança vem na concepção mineira sobre o papel do Estado. Minas aliou uma visão liberal-conservadora com um conceito desenvolvimentista muito particular. O pêndulo PSD-UDN pode ter sido a costura desta simbiose", avalia Rudá Ricci, sociólogo, com larga experiência em educação e gestão participativa, diretor do Instituto Cultiva, em artigo publicado por Outras Palavras, 27-05-2024.

Eis o artigo.

Minas Gerais jogou fora a sua marca na política e gestão pública.

A primeira grande mudança vem na concepção mineira sobre o papel do Estado. Minas aliou uma visão liberal-conservadora com um conceito desenvolvimentista muito particular. O pêndulo PSD-UDN pode ter sido a costura desta simbiose

JK e Tancredo Neves foram os dois ícones desta tradição em que o Estado tinha uma função nítida como alicerce do desenvolvimento industrial. Não eram exatamente keynesianos, mas não eram ultraliberais ou cooptados pelo agro.

JK foi muito criticado por um viés que na época se denominou de “entreguista” ao abrir espaço para indústrias de bens de consumo durável estrangeiras. Brasileiros passaram a consumir geladeiras, carros e até dentifrícios com marcas não nacionais.

É fato que JK atraiu capital estrangeiro, como destaca Maria Victória Benevides, mais de 2 milhões de dólares. Acontece que menos de 5% foi destinado a áreas fora das prioridades do governo e se concentraram na indústria automobilística, transportes aéreos e estradas de ferro, eletricidade e aço.

Contudo, é bom lembrar que o seu Plano de Metas era um programa governamental elaborado por órgãos estatais como o BNDE (na época, sem o S de agora), a SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito) e a CACEX (Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil)

Tancredo nunca esqueceu de ter sido Primeiro-Ministro e era mais conservador que liberal. Contudo, tinha uma nítida noção do papel do Estado. O fato é que seu pacto de elites, a Nova República, perdura até hoje, a despeito do tranco que Bolsonaro e golpistas tentaram dar neste acordo.

Minas Gerais formou planejadores do desenvolvimento a partir do Estado. A extensão rural nasceu em MG, logo após a Segunda Guerra Mundial. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais foi criado em 1962, e atuou como formulador e impulsionador de projetos de desenvolvimento regional.

A partir do governo Newton Cardoso, já no final do Século 20, toda esta cultura desenvolvimentista mineira foi se desfazendo. E Aécio Neves completou esta mudança que sai de um lugar, mas não consegue chegar em outro. Minas ficou órfã de formulações.

As eleições municipais não são propriamente pleitos em que se discutem projetos nacionais. Mas, nessas eleições de 2024, vimos muitos candidatos fazerem diagnósticos superficiais e propostas sem fundamento para, então, cravar no que lhes interessava: o ataque às biografias dos adversários

Os políticos mineiros de hoje são menores. Não têm um olhar sobre os desafios do Estado. Não enfrentam a nítida necessidade de reconverter a paisagem produtiva do Estado, limitada à produção de commodities que jogam a média salarial para baixo, dado que não demandam qualificação profissional

A fonte de formuladores de Minas Gerais secou. E as características políticas estaduais – próximas de certo intimismo português – estão dando lugar ao estilo paulista – próximo do estilo do EUA.

Quem poderia imaginar que políticos como Engler ou Nikolas Ferreira teriam destaque como representantes das tradições mineiras. Um deles colocou peruca e subiu numa tribuna para fazer chacota e outro chamou eleitor da oposição de vagabundo. Isso parece com a identidade mineira?

Dizem que Minas Gerais é um termômetro da vida política nacional. Se continua sendo, é possível sugerir que o estilo arrogante e extremamente agressivo dos paulistas tende a dominar o país. Porque por aqui, das Minas às Gerais, este estilo já domina.

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