07 Outubro 2024
O Sínodo da Igreja Católica Romana, reunido no Vaticano, é um evento que lembra os luteranos de que também são chamados à sinodalidade em suas igrejas, definiu o secretário-geral assistente da Federação Luterana Mundial (FLM), professor Dr. Dirk Lange, um dos 16 delegados ecumênicos (observadores) presentes no encontro.
A nota é de Edelberto Behs.
Antes da abertura do Sínodo, Lange participou de um retiro espiritual, guiado por meditações de um padre dominicano e uma madre superiora beneditina. O retiro, de dois dias, “desafiou-nos a pensar o que significa hoje ‘estar vivo’, especialmente num mundo que está buscando, ansiando por paz, por comunidade, por Deus. Ele nos desafiou a pensar sobre ao que nos apegamos por medo e sobre um certo equívoco a respeito do que significa ser igreja”, comentou Lange para o serviço de imprensa da FLM.
Ele também comentou a metodologia do Sínodo, um processo único, “influenciado pela espiritualidade jesuíta, que se concentra em consultar, discutir e orar para discernir para onde o Espírito Santo está nos levando”. Ele se alegra com a tomada desse caminho pela Igreja Católica – “um processo arriscado e vulnerável” –, que se oferece como um modelo para nossos próprios processos”.
Na sexta-feira, 11, delegados do Sínodo participarão de um culto ecumênico, que marcará o 62º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, um encontro histórico que abriu a Igreja Católica ao diálogo com outros cristãos e com fiéis de outras religiões.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Culto ecumênico durante o Sínodo lembrará o Concílio Vaticano II - Instituto Humanitas Unisinos - IHU