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O compromisso morre, a guerra triunfa. O Dr. Estranho ainda está entre nós. Artigo de Massimo Cacciari

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30 Julho 2024

"Até mesmo a bomba atômica, essa formidável arma de equilíbrio, parece ter perdido seu poder de dissuasão. Talvez, em algum laboratório do grande complexo militar-industrial, tenha sido descoberta uma maneira de usá-la sem que tudo seja arrasado. Assim como se inventam os vírus e depois as vacinas, as armas bacteriológicas e depois os antídotos", escreve Massimo Cacciari, filósofo italiano, em artigo publicado por La Stampa, 29-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Perguntemo-nos, então, pois talvez, diante da imagem da catástrofe, possamos nos esforçar mais para evitá-la: não passou de uma pausa a não-guerra, ou a guerra por interposta pessoa, entre os grandes espaços imperiais após a Segunda Guerra Mundial? Nada mais do que uma pausa para ganhar velocidade para a corrida rumo o "arranjo" final do planeta? Até mesmo a bomba atômica, essa formidável arma de equilíbrio, parece ter perdido seu poder de dissuasão. Talvez, em algum laboratório do grande complexo militar-industrial, tenha sido descoberta uma maneira de usá-la sem que tudo seja arrasado. Assim como se inventam os vírus e depois as vacinas, as armas bacteriológicas e depois os antídotos.

Somente a Tecnologia, como se sabe, pode, de acordo com a vox populi, resolver os problemas que ela mesma gera.

Se tivermos certeza de que podemos usar a Bomba sem que ela nos atinja como um bumerangue, por que não a usar? Quem disse que o Dr. Estranho morreu? E quem disse que as coisas acabariam mal hoje? Você pode fazer isso? - pergunta a vox populi - Então faça.

Que Juiz, por outro lado, que Autoridade terceira poderia impedir que a lógica da guerra (ainda) não declarada, mas em ato, se desdobre "iuxta propria principia"? Se a filosofia vai miseravelmente embora do mundo onde apenas a vontade de poder fala, a ciência jurídica não padece derrota menor. Ela sonhava, num tempo não tão distante, até com a judicialização do conflito político. Contribuía, com seus principais expoentes, para a criação de Tribunais Superiores de Justiça, de Tribunais penais internacionais. Lutava para conferir à ONU poderes supranacionais efetivos, superando o procedimento dos vetos. E os nossos juristas citavam até os filósofos para fundamentar suas teorias do direito internacional: os Rawls e os Habermas - e amaldiçoavam o realismo sombrio dos Miglio e dos Schmitt.

A grande política voltou a se impor em toda a sua tragicidade. Vontade de poder contra vontade de poder. E esmagadas no meio estão as instituições que deveriam julgar seus atos e até mesmo sancioná-los. Agora, explicitamente, essas instituições são consideradas "nihil" pelos detentores do poder efetivo. Niilismo concreto: todo sujeito não dotado de poder efetivo é nada, simplesmente não é. Fala, declara, mas a palavra não tem mais valor. Nem mesmo o véu da hipocrisia cobre mais a realidade de que o direito vigente é o direito do mais forte. Mas justamente esse é o problema: quem é o mais forte? Como isso será decidido? Calados os filósofos, mudos os juristas, as assembleias parlamentares reduzidas a fantasmas. Não haverá outro árbitro, então, a não ser o conflito das armas? A decisão caberá apenas ao vencedor? É assim que sempre foi, e é destino que continue assim, se todos os institutos de mediação, todos os lugares de discussão e compromisso são desmantelados.

Quando o rumo não é mais definido pela vontade da discussão e do compromisso - ou quando parece que sua busca não corresponde mais aos próprios interesses - a situação normal passa a ser imprevisível. O normal se torna a sucessão de situações excepcionais. Vírus locais à espreita em todos os lugares que podem, a qualquer momento, explodir na Pandemia. E isso multiplica as instâncias de controle, vigilância, o reforço espasmódico de barreiras de todos os tipos, a centralização das funções executivas. Ou saímos da guerra entre os grandes espaços imperiais ou essa perspectiva distópica se desenvolverá inexoravelmente. A incerteza sobre o futuro gera medo. Parece não haver mais nada ao nosso redor que possamos dizer que seja capaz de dar forma ao futuro. Um grande escritor do século XX, Elias Canetti, falou sobre essa situação em páginas memoráveis. “Essa catedral, com seus oitocentos anos, poderia se desfazer em pó na próxima noite... essa cidade transbordante de vida desmoronar em quinze minutos". Se não percebermos a realidade do perigo, não conseguiremos superá-lo. No entanto, se o compreendermos, a possibilidade de salvação pode aumentar.

A incerteza que cada vez mais domina a nossa vida certamente também decorre do fato de que não podemos mais recorrer ao poder do Estado como regulador de última instância. Ainda "fingimos" que o governo se constitua no sistema do Estado, mas, na realidade, a Auctoritas que decide é a resultante de uma série extraordinariamente complexa de atos, mediações e conflitos entre oligarquias econômico-financeiras globais, nas quais se encarnam as funções de Pesquisa e Desenvolvimento, e dimensões administrativo-burocráticas específicas dos aparatos estatais ou de conjuntos de estados, como no caso da União Europeia. Esse é o "lugar" do Político hoje - um "lugar" que envolve não apenas a nave do planeta, mas o espaço em que ela ainda navega. Essa situação é "ruim"? Vendo a resistência dos governos dos velhos estados europeus e o senil ciúme com que protegem seus antigos privilégios, poderíamos dizer que sim. Mas talvez seja precisamente a natureza global do confronto técnico-econômico e a mistura de interesses que ele produz a conter e refrear os apetites hegemônicos daqueles únicos Estados em condições de realizar ainda uma política própria, ou seja, os grandes Impérios.

Talvez seja exatamente a "desconexão" entre estatal e efetivo poder político que nos segure à beira da catástrofe.

Mas isso não poderá durar se os Impérios não souberem se perguntar o que a guerra significa hoje, o que a vitória significa para eles. É possível vencer a Guerra? E as guerras precisam ser travadas por meio de massacre e destruição? A Guerra não pode ser vencida. As guerras podem, mas sem necessariamente recorrer ao antigo, cruel e bárbaro jogo das armas. Ao que leva a vitória militar? Ao que ela levou no Iraque? Nenhuma vitória "a ferro e fogo" ainda pode levar à submissão da nação vencida. Imaginem então no caso de grandes espaços culturais, de Impérios milenares, se sua humilhação pode ser imaginável. O "método" só pode ser o da competição no plano geral da Tecnologia: desenvolvimento, inovação, eficiência administrativa. E também modelo cultural, jurídico. Nesses planos, a vitória pode ser real, a hegemonia efetiva. Enquanto houver homens, haverá inimigos, dizia o humanista Petrarca. Mas não é necessário, de forma alguma, que os inimigos sejam tão cegos a ponto de pensar que só podem vencer arriscando com a Guerra a autodestruição.

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