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“Diante do pensamento socialista em ruínas, a missão do intelectual torna-se uma luta”, segundo Edgar Morin

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15 Fevereiro 2024

"Complexidade é uma palavra-chave (e uma ideia) no léxico de Morin, que contém o núcleo de sua reflexão a 360 graus, aliada a uma linguagem filosófica que aborda os fenômenos e os processos visando restituir o seu desenvolvimento não linear nem sequencial e confrontando-se constantemente com uma visão não reducionista e não mecanicista da ciência".

A resenha do livro é de Massimiliano Panarari, professor da Universidade LUISS Guido Carli, em Roma, e da Universidade Luigi Bocconi, em Milão, publicada por La Stampa, 10-02-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o comentário.

Uma formidável testemunha do Breve Século, que ultrapassou um século de existência (e hoje carrega os seus 102 anos com uma lucidez ímpar). Edgar Morin é um protagonista do pensamento e das ciências sociais do século XX apto a fornecer uma perspectiva original e muito multidisciplinar e multifacetada, como é da natureza profunda do ser humano. E, de fato, esses “textos pessoais, políticos, sociológicos, filosóficos e literários" – conforme o subtítulo do livro Ancora un Momento ("Mais um Momento", em tradução livre) – podem ser considerados como uma investigação incessante do ser humano.

Imagem: Divulgação

Morin representa um dos últimos grandes intérpretes do humanismo no período cultural pós-moderno (e, sempre mais, do pós-humano), só para indicar, para dar um contexto unitário à coletânea, que “o que une estes textos é a indissociabilidade entre vida, pensamento e obra do seu autor. Eles são o testemunho da minha curiosidade polimórfica e olham para o nosso mundo na sua complexidade.

Sem esquecer o tema principal, constante e fundamental: o que é consciência?” Complexidade é uma palavra-chave (e uma ideia) no léxico de Morin, que contém o núcleo de sua reflexão a 360 graus, aliada a uma linguagem filosófica que aborda os fenômenos e os processos visando restituir o seu desenvolvimento não linear nem sequencial e confrontando-se constantemente com uma visão não reducionista e não mecanicista da ciência (como aquela expressa por neurofenomenologia do biólogo e epistemólogo chileno Francisco Varela, entre as suas referências).

Ao lado de uma concepção humanística, como dizíamos, que o diferencia significativamente no panorama das ciências sociais francesas sobre o qual permanece firme a influência do legado pós-estruturalista e do antissubjetivismo de Michel Foucault. Assim, entre os textos do volume há diversas referências e um ensaio inteiramente dedicado àquele campeão do humanismo que foi o cavalheiro Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592). E como parece bastante plausível que ambos os pais fossem descendentes de judeus convertidos ou marranos, Morin tira disso uma reflexão sobre as raízes pós-marranas do humanismo europeu que vai no sentido do elogio da sociedade aberta e cosmopolita.

Como o frade dominicano Bartolomé de Las Casas – também de descendência marrana e teórico da "posse da alma" pelos ameríndios –, o escritor e ensaísta francês do século XVI mostrou uma atitude de compaixão e empatia para com os índios da América do Sul, a ponto de poder ser considerado o “primeiro autor autocrítico e anticolonialista da civilização europeia". Extremamente contrário às guerras religiosas, Montaigne viveu o conflito interior entre judaísmo e cristianismo superando ambos por meio daquele ceticismo que Morin define como o "estágio supremo do pós-marranismo" e a estreia do pensamento secular. E é precisamente na fundação da racionalidade cética que reside o caráter de pai do humanismo de Montaigne.

No livro o sociólogo francês também traça os retratos intelectuais de outros protagonistas da cultura pós-marrana que antecipam a modernidade, de Cervantes que completou a antropologia de Montaigne, segundo o qual cada indivíduo carrega dentro de si toda a condição humana, a Spinoza que consegue superar o determinismo da ciência seiscentista com sua exaltação política do pensamento livre. E, mais ainda, Shakespeare, em relação ao qual essencialmente subscreve a tese de que por trás dele se esconderia o culto conselheiro da rainha (e, secretamente, dramaturgo) John Florio, protestante fugido da Itália que levou até as extremas consequências a ideia de um mundo sem Deus alicerçado no conceito de indivíduo.

O livro contém escritos sobre o nazismo, o arianismo e a resistência, cuja lição é precisamente a de “resistir às injustiças, a todos os processos regressivos, bárbaros ou destrutivos”. E ensaios “sobre a degradação da nossa alimentação”; sobre “Mulher, Vida, Liberdade”, o extraordinário e heroico movimento feminino de luta contra o obscurantismo assassino dos aiatolás iranianos; e sobre a necessidade de uma “medicina planetária” que supere as barreiras tipicamente ocidentais da hiperespecialização.

E, também, sobre a necessidade de “humanizar as cidades” por meio de uma nova tipologia de governança urbana protegida dos interesses dos poderes imobiliários e capaz também de restituir às ruas o seu movimento fervilhante de vida, porque as áreas verdes não são suficientes para a socialização e o “convívio”.

Diante do “pensamento socialista em ruínas”, seria necessário um relançamento da “missão do intelectual”, a partir da reconstrução da esperança: e não aquela “apocalíptica da luta final”, mas a “corajosa da luta inicial”.

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