• Alain ArsenaultO arcebispo de Quebec foi denunciado por uma mulher, que tinha 17 anos na época dos acontecimentos (1987 e 1988), quando Lacroix era seminarista no Seminário São Pio X.
• O processo contra o arcebispo de Quebec faz parte de uma ação coletiva dirigida contra mais de uma centena de membros da diocese canadense, segundo documentos judiciais fornecidos pela AFP. Entre eles, também, o cardeal Ouellet, até há poucos meses prefeito do Dicastério dos Bispos do Vaticano.

A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 26-01-2024.

É um dos cardeais mais próximos de Francisco, tanto que faz parte do C9, o grupo de cardeais que assessora o Papa no governo da Igreja. O canadense Gérald Cyprien Lacroix foi acusado de agressão sexual por uma jovem, que na época dos supostos acontecimentos (1987-88) tinha 17 anos. Na época, Lacroix era um jovem seminarista, estudando no seminário São Pio X.

O processo contra o arcebispo de Quebec faz parte de uma ação coletiva dirigida contra mais de uma centena de membros da diocese canadense, segundo documentos judiciais fornecidos pela AFP. Entre eles, também, o cardeal Ouellet, até poucos meses prefeito do Dicastério dos Bispos do Vaticano.

Quebec Cardinal Gérald Lacroix Faces Sex Assault Allegations in Class-Action Lawsuit

The allegations against 66-year-old Lacroix, the current archbishop of Quebec City, date back to 1987 and 1988 and involve an alleged victim who was 17 at the time.https://t.co/OGiBsLpye3

— The Epoch Times (@EpochTimes) January 25, 2024

Segundo o advogado das vítimas, Alain Arsenault, Lacroix e outros eclesiásticos “estão protegidos há muito tempo”. Por sua vez, do Arcebispado, a sua porta-voz, Valérie Roberg-Dion, disse estar “em choque, tentando compreender os novos acontecimentos”.

A denúncia coletiva não é nova, mas teve início em 2022, e inclui depoimentos de 147 pessoas que afirmam ter sido “agredidas sexualmente por mais de uma centena de padres ou funcionários da diocese, alguns dos quais atacaram várias pessoas. Faziam parte do alto clero de Quebec." Esta denúncia visava principalmente o cardeal Ouellet. Um Ouellet que sempre negou as acusações, chegando mesmo a apresentar uma queixa contra um dos denunciantes. O cardeal renunciou em janeiro do ano passado por motivos de idade.

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