James Martin, SJ: “A declaração do Vaticano é um grande passo em frente no ministério católico para com as pessoas LGBTQ”

Foto: Canva Pro

Mais Lidos

  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS
  • O Natal como palimpsesto cultural: colonialismo simbólico, mercantilização do sagrado e a secularização estratégica. Entrevista especial com George Coelho

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

19 Dezembro 2023

  • Padre americano, pioneiro na luta pelos direitos dos LGTBQ na Igreja, valorizou o documento do Vaticano, que “reconhece o desejo profundo de muitos casais católicos do mesmo sexo pela presença de Deus na sua vida”.

  • “A declaração abre a porta para bênçãos não litúrgicas para casais do mesmo sexo, algo que até agora estava fora do alcance de bispos, padres e diáconos”, afirmou.

A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 18-12-2023. 

A declaração Fiducia suplicans pela qual a Santa Sé endossa as bênçãos aos casais em situação irregular e aos casais o mesmo sexo é "um grande passo em frente no ministério da Igreja para com as pessoas LGBTQ", de acordo com o jesuíta James Martin.

O padre americano, pioneiro na luta pelos direitos dos LGTBQ na Igreja, valorizou em suas redes sociais o documento do Vaticano, que "reconhece o profundo desejo de muitos casais homossexuais católicos pela presença de Deus em seus relacionamentos amorosos".

“É também uma mudança marcante na conclusão de que 'Deus não abençoa e não pode abençoar o pecado' de apenas dois anos atrás", da 'antiga' Doutrina da Fé, em que as portas foram fechadas para a bênção dos casais.

“A declaração abre a porta para bênçãos não litúrgicas para casais do mesmo sexo, algo que até agora estava fora do alcance de bispos, padres e diáconos”, conclui Martin, que saúda que “juntos com muitos padres agora eu ficaria encantado em abençoar meus amigos em uniões do mesmo sexo".

Leia mais