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Uma releitura da Mediator Dei: do abuso ao uso. Um belo livro de Daniele Premoli

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02 Dezembro 2023

Acaba de ser publicado o livro: D. Premoli, La redazione di ‘Mediator Dei’. Una rilettura dell’enciclica a partire dai documenti del Sant’Uffizio (A redação da 'Mediator Dei'. Uma releitura da encíclica a partir dos documentos do Santo Ofício, em tradução livre) Roma, Archivum, 2023. Publico um trecho do Prefácio.

O prefácio foi publicado por Andrea Grillo, em seu blog Come se non, 30-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o prefácio

A genealogia de um texto e o nascimento de uma nova consciência eclesial

“O movimento deve ser em grande parte suprimido”: esta é a resposta clara do Cardeal Gasparri, verbalizada durante a primeira das questões formuladas na pauta da primeira reunião (1943) do processo institucional romano, que conduziria, quatro anos depois, à publicação da Encíclica Mediador Dei. A paixão com que este livro de Daniele Premoli reconstrói detalhadamente a gênese editorial do documento surpreende o leitor, que entra com segurança e rigor num percurso de amadurecimento não só de um texto reconhecido, mas com ele da própria consciência eclesial católica.

A guerra, que se travava duramente em todo o mundo, não impedia a reflexão, a análise aprofundada, a descoberta das novidades. Naqueles mesmos anos, o debate sobre a “forma fundamental” da eucaristia ou sobre a origem do sacramento da penitência estava se desenvolvendo com igual riqueza. Assim, na reconstrução histórica de um percurso de “escrita do texto”, realizado com um apurado trabalho investigativo nos arquivos vaticanos do Santo Ofício, ficamos sabendo, com grande surpresa e admiração, o quanto estava mudando, ainda que em pequenos passos, a compreensão histórica e sistemática da ação litúrgica no âmbito católico. O livro, com grande equilíbrio, propõe tanto na reconstrução histórica como na síntese teológica, uma divisão razoável e que corresponda ao resultado alcançado pelo texto: isto é, aquele entre uma pars positiva é uma pars negativa do texto. Gostaria de me debruçar brevemente primeiro no critério da distinção (§. 1) e depois em cada uma das duas partes (§§ 2-3) para finalmente concluir sobre a contribuição para uma concepção da história da teologia realmente esclarecedora (§. 4).

Foto: Divulgação.

1. Da condenação do abuso à redescoberta do uso

Tudo começa com um abuso, com um desvio, com um erro a reprimir: todo o movimento litúrgico correu o risco de ser interpretado, oficialmente, como uma ameaça da qual se defender. É a sua novidade, espiritual e eclesial, que perturba os ânimos e revira as disciplinas. Esse dado é atestado pelas mesmas competências postas em jogo, assim como emergem claramente da reconstrução documentada desta pesquisa. A passagem das competências da Congregação dos Ritos para o Santo Ofício, ocorrida entre 1943 e 1944, com o manifestar-se do projeto de redação de uma Instrução contra o falso liturgismo, logo demonstra uma rápida metamorfose de intenções, que passa da denúncia de abusos perigosos à investigação dos pressupostos dogmáticos e doutrinários de tais abusos. No horizonte que vai se construindo em 1944, como âmbito de reflexão, há abusos e há erros, que talvez a guerra e o nazismo tenham tornado mais extremos e menos toleráveis. Mas da elaboração subsequente emerge claramente uma instância nova e diferente: em vez da primazia da defesa contra o abuso, surge a urgência da redescoberta do uso.

A abordagem que vê liturgicamente o perigo de abusos e teologicamente a ameaça dos erros é gradualmente substituída pela urgência de uma reconstrução total do "uso litúrgico", capaz de reler a experiência ritual na sua dimensão teológica, que constituiu, de fato, um "novo gênero" de discurso magisterial. Poderíamos dizer, confortados pelo apurado exame da evolução redacional do projeto, que com o texto da Encíclica estava nascendo uma nova perspectiva de leitura da tradição, uma nova forma de autoconsciência eclesial e de elaboração espiritual e pastoral. A sequência de documentos inéditos, que se sucedem com grande fruto no amplo apêndice que encontramos no final do volume, permite constatar como o projeto original se tenha profundamente transformado e com ele tenha mudado a percepção do fenômeno litúrgico, que no decorrer de 16 anos teria assumido a forma solene da Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium.

[…]

4. Uma história da teologia “que precede como uma candeia”

A reconstrução da redação da Mediador Dei chega ao texto em sua versão final, que mais tarde se tornou oficial. Mas não podemos abster-nos de uma avaliação que diz respeito também ao que se seguiu ao texto, como preparação direta para os desenvolvimentos daqueles altiora principia que primeiro o Concílio Vaticano II e depois a Reforma Litúrgica teriam desenvolvido. Se por um lado, de fato, o que acontecerá depois dessa encíclica - também no próprio magistério de Pio XII - está além do texto aqui examinado, não se pode negar que nesse "processo redacional", finalmente acessível, foram postas as bases para o que aconteceu depois. Sem esse “desbloqueio”, agora disponibilizado através da publicação de documentos inéditos, nada de verdadeiramente novo poderia ter acontecido.

Mesmo ideias consideradas menos oportunas, ou até mesmo perigosas, entraram numa nova visão, que pôde gerar práticas e teorias mais amplas e abrangentes. Esse viés esclarece, afinal, a preciosidade de uma pesquisa como esta, que aborda no plano da "história da teologia" um desenvolvimento determinado e particular – ou seja, a reconstrução gradual de um texto oficial - para esclarecer um campo do conhecimento e da praxe católica que teria sofrido, exatamente a partir daquele texto, uma enorme aceleração tanto no plano pastoral, quanto em âmbito espiritual e no plano teológico e acadêmico. Não devemos esquecer que a “liturgia”, como matéria de ensino autônomo e de reflexão teológica e pastoral “sui iuris”, nasce precisamente em torno e a jusante desse texto, como uma das suas consequências talvez imprevistas. É por isso que é tão importante reconstruir com meticulosa precisão como o “novum” surgiu do “vetus”. Para isso foi necessária uma adequada contaminação de perspectivas – entre história e sistemática –, como o autor destas páginas demonstra ter conseguido mostrar. Só assim a reconstrução histórica pode tornar-se fecunda e eficaz.

E mesmo que pensássemos com toda razão que a teologia sistemática deveria conservar o papel de guia, e que a ciência histórica deveria limitar-se ao papel auxiliar de serviço, deveríamos sempre lembrar a bela frase de Immanuel Kant que nos adverte: "neste caso ainda permanece em aberto o problema de saber se esta última (ciência auxiliar histórica e filosófica) precede com a candea sua gentil senhora, ou a segue, segurando a longa cauda de seu vestido (I. Kant, O conflito das faculdades, ed. D. Venturelli, Brescia, Morcelliana, 1994, 83). Para uma “história da teologia” não apenas retro oculata, mas também ante oculata, que saiba segurar a longa cauda atrás da síntese teológica, mas queira servi-la sabendo-a preceder com a candeia acesa, este volume oferece uma contribuição digna de nota, instrutiva tanto para o historiador como para o teólogo, rico em documentação significativa e escrito num estilo de singular equilíbrio.

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