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O bolsonarismo era apenas uma bolha de sabão. O Brasil precisa de uma centro-esquerda ou direita civilizada

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28 Julho 2023

"Diante do isolamento do ex-presidente extremista, que não entrará para a história como um novo Napoleão, a importância do novo governo Lula é redobrada", escreve Juan Arias, jornalista e escritor espanhol, em artigo publicado por El País, 26-07-2023.

Eis o artigo. 

O chamado bolsonarismo não passou de uma miragem que está murchando como uma bolha de sabão, apesar de ainda tentar enfiar o peito no resíduo extremista. O Brasil precisa varrê-lo do mapa político porque foi mais uma farsa do que a criação de uma nova extrema-direita.

Acreditar que o capitão reformado, Jair Bolsonaro, que sempre foi um político sem brilhantismo nem história, que passou por oito partidos no Congresso – nenhum deles importante –, que não conseguiu aprovar uma única lei ao longo de sua carreira política que valesse a pena, pudesse aparecer como um novo político capaz de deixar sua marca é quase um escárnio.

O bolsonarismo deve desaparecer do mapa político porque considerar que Bolsonaro deveria ser visto como o criador de uma nova corrente política à la Mussolini, Hitler, Lenin ou Mao, seria patético.

Como Silvano do Nascimento escreveu no jornal O Globo e com o qual tantos analistas políticos concordam, "o Bolsonaro só representou um golpe de extrema-direita machista, fascista, intolerante, negacionista, homofóbico, misógino, racista, rancoroso, belicista e xenófobo".

Bolsonaro não inventou nada de novo. Simplesmente uniu na mesma lixeira o pior e o mais baixo da política, mas sem nenhuma originalidade, nem para o mal. O sociólogo Zé Celso, sob o título “A fuga do verme”, afirma no jornal Folha de S.Paulo que “Bolsonaro sobrevive como uma comunidade noturna onde não há necessidade de abrir os olhos nem a consciência”, e acrescenta: “O que os analistas políticos que chamam de 'bolsonarismo' são apenas um conglomerado de clichês de extrema-direita. Nada mais".

Agora, o capitão sem história que se alimentava da ilusão de que os militares – apenas aqueles que o expulsaram do Exército quando jovem por seu extremismo – iriam acompanhá-lo em seu desejo de liderar uma nova ditadura carregando-os de privilégios tão bizarros quanto toneladas de Viagra e milhares de próteses penianas, não são mais nada. Ele também não pode se candidatar novamente nos próximos oito anos.

Diante desse isolamento do ex-presidente extremista que certamente não entrará para a história como um novo Napoleão, redobra a importância do novo governo de centro-esquerda de Lula, que tenta dialogar até mesmo com a extrema-direita não golpista.

Fica cada vez mais claro que Lula não poderá mais governar apenas com a esquerda e talvez nem mesmo com o centro. Vai precisar, como está tentando, abrir um diálogo com todas as forças políticas, excluindo apenas a direita nazifascista, que contagiava boa parte do país, afastando os piores instintos da alma humana.

Quem hoje critica Lula pela esquerda tradicional, a começar pelo seu partido, o PT, porque intuiu que neste país já é quase impossível a esquerda voltar a governar sozinha, não entendeu que o astuto sindicalista muito bem percebeu que a velha esquerda sozinha dificilmente terá forças para governar um país tão complexo como o Brasil, que é um continente inteiro com mil facetas e no qual a pior extrema-direita tenta se impor.

Se Lula, com efeito, embora não sem dificuldades, está conseguindo governar e demolir o bolsonarismo e seu extremismo, é porque, pela primeira vez em seu terceiro mandato, ele criou um governo não de esquerda pura, mas com elementos da centro e até da esquerda, flertando com a direita, por assim dizer, “civilizada”, mais econômica do que ideológica.

Lula, já em seu primeiro governo em 2003, entendeu de imediato que seria impossível para ele governar sem concordar de alguma forma até mesmo com os elementos mais direitistas do Congresso à época. Ele havia comentado na ocasião que para governar o Brasil "até Jesus Cristo precisaria negociar com Judas". E é exatamente o que ele está tentando hoje quando está novamente em minoria no Congresso: tentar concordar com todos, menos com os restos do radical Bolsonaro.

O Brasil vencerá muito e voltará a ocupar o lugar que hoje lhe cabe no mundo devido ao seu tamanho, sua estratégia política mundial e suas indiscutíveis riquezas se todas as correntes políticas que não sejam fascistas ou nostálgicas de golpes militares, desde a extremo-esquerda, hoje apenas testemunhal, mesmo a esquerda social e sindical, conseguem se unir em um programa comum contra a injustiça, o racismo e as tentações extremistas de minorias que se alimentam mais de barulho do que de nozes.

O Brasil, neste momento em que conseguiu desmantelar as tentativas de uma extrema-direita que beirava o grotesco, comandada por um extremista sem história e sem gênio, que era mais para um personagem de circo do que para um estadista, precisa reunir todas as suas forças políticas plurais para resgatar o país do pesadelo vivido durante os últimos quatro anos. Foi um período negro, fora da curva, pelo que urge regressar aos trilhos da normalidade democrática capaz de dialogar sem se envergonhar e ser respeitada pelos países ditos "normais", onde nem a esquerda quer dizer comunismo nem a direita nazismo ou fascismo.

Tudo isso com mais razão ainda porque o mundo, como um todo, está entrando em um momento de alta tensão transformadora, cheio de incógnitas e ansiedades que exigem não apenas uma maior responsabilidade global, mas também um grupo de novos estrategistas democráticos e esclarecidos e estadistas, capazes de dar respostas democráticas aos perigos reais que nos espreitam.

Diante dessa realidade e da importância do Brasil e do continente americano nesse momento de quebra de paradigmas, continuar falando do bolsonarismo como algo novo e importante nascido na política, e mais global, soaria no mínimo infantil. Não, Bolsonaro nem é Trump. É um extremismo sem originalidade que até os militares mais próximos a ele se recusaram a seguir, que acabaram por abandoná-lo e hoje dialogam abertamente com Lula.

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